De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
IML de Brasília já tem laudo preliminar
17/01/2003
Fonte: Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
Um laudo preliminar dos técnicos do Instituto Médico Legal em Brasília confirmou que o indígena Aldo da Silva pode ter sido assassinado com dois tiros. A informação foi repassada pelo Conselho Indígena de Roraima (CIR), que matem a advogada Joênia Batista Carvalho em Brasília acompanhando o caso.
A advogada iria receber ontem à tarde a cópia do laudo, no entanto o IML de lá preferiu só entregar o resultado definitivo, que demoraria mais tempo. Mas Joênia conversou com o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, pedindo urgência na emissão do laudo preliminar e ficou acertado que hoje o documento será entregue ao CIR.
O laudo de Brasília contraria o resultado apresentado pelo Instituto Médico Legal de Roraima, que afirmou que o indígena morreu de "causas naturais e indeterminadas".
A Polícia Federal de Roraima não quis confirmar a informação do laudo para a imprensa. Segundo o delegado Thiago Giavarotti, realmente a polícia local recebeu informações de Brasília sobre o caso, mas o teor dessas informações não pode ser divulgado até que o inquérito seja concluído.
O delegado confirmou apenas que, com base nessas informações, foi solicitado à Justiça o pedido de prorrogação da prisão temporária dos dois empregados da fazenda Retiro, detidos na sede da Superintendência desde o dia em que o corpo do indígena foi encontrado enterrado nas terras da fazenda. Eles prestaram depoimento e negaram qualquer envolvimento no crime.
Devido às evidências e a informação extra-oficial de que o indígena teria sido morto a tiros, a Justiça atendeu o pedido de prorrogação da prisão e os dois suspeitos fiarão detidos por mais cinco dias até que o inquérito seja concluído e o laudo oficial do IML seja enviado a Roraima.
"Já ouvimos funcionários da Funai. Os dois suspeitos detidos nessa superintendência também prestaram depoimento e alguns indígenas que têm depoimentos importantes sobre o caso estão sendo ouvidos pelo Ministério Público Federal. Estamos trabalhando de forma precisa no caso com o objetivo de solucioná-lo e vamos apenas aguardar o laudo do IML de Brasília para concluir o inquérito sobre a morte desse indígena", disse o delegado.
Em relação às declarações do Conselho Indígena de Roraima (CIR) de que o delegado responsável pelo caso, Fabrício Argenta, teria agido de forma parcial, o delegado Thiago explicou que estão sendo tomadas medidas contra a ONG
A advogada iria receber ontem à tarde a cópia do laudo, no entanto o IML de lá preferiu só entregar o resultado definitivo, que demoraria mais tempo. Mas Joênia conversou com o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, pedindo urgência na emissão do laudo preliminar e ficou acertado que hoje o documento será entregue ao CIR.
O laudo de Brasília contraria o resultado apresentado pelo Instituto Médico Legal de Roraima, que afirmou que o indígena morreu de "causas naturais e indeterminadas".
A Polícia Federal de Roraima não quis confirmar a informação do laudo para a imprensa. Segundo o delegado Thiago Giavarotti, realmente a polícia local recebeu informações de Brasília sobre o caso, mas o teor dessas informações não pode ser divulgado até que o inquérito seja concluído.
O delegado confirmou apenas que, com base nessas informações, foi solicitado à Justiça o pedido de prorrogação da prisão temporária dos dois empregados da fazenda Retiro, detidos na sede da Superintendência desde o dia em que o corpo do indígena foi encontrado enterrado nas terras da fazenda. Eles prestaram depoimento e negaram qualquer envolvimento no crime.
Devido às evidências e a informação extra-oficial de que o indígena teria sido morto a tiros, a Justiça atendeu o pedido de prorrogação da prisão e os dois suspeitos fiarão detidos por mais cinco dias até que o inquérito seja concluído e o laudo oficial do IML seja enviado a Roraima.
"Já ouvimos funcionários da Funai. Os dois suspeitos detidos nessa superintendência também prestaram depoimento e alguns indígenas que têm depoimentos importantes sobre o caso estão sendo ouvidos pelo Ministério Público Federal. Estamos trabalhando de forma precisa no caso com o objetivo de solucioná-lo e vamos apenas aguardar o laudo do IML de Brasília para concluir o inquérito sobre a morte desse indígena", disse o delegado.
Em relação às declarações do Conselho Indígena de Roraima (CIR) de que o delegado responsável pelo caso, Fabrício Argenta, teria agido de forma parcial, o delegado Thiago explicou que estão sendo tomadas medidas contra a ONG
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