De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Índio morre com suspeita de Influenza A
10/08/2009
Autor: Vanessa Lima
Fonte: Folha de Boa Vista - http://www.folhabv.com.br/fbv/noticia.php?id=67868
A morte de um índio yanomami com sintomas da Influenza A - mais conhecida como gripe suína - na sexta-feira passada, fez com que o coordenador regional da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Marcelo Lopes, se reunisse na tarde de ontem com chefes do Distrito Yanomami e profissionais de saúde e epidemiologia para discutir o caso.
O indígena Mário Jorge Ianomâmi morava na reserva Yanomami do lado amazonense, mas que também é de responsabilidade da Funasa local. Como medida inicial, todas as informações atualizadas sobre a morte foram levantadas.
Segundo o coordenador, pelo histórico apurado, acredita-se que não tenha sido o vírus H1N1 a causa da morte do indígena, que vivia em uma região sem registros da nova gripe. Outra pessoa que acompanhava Mário Jorge retornou à comunidade. A Funasa ainda ontem manteve contato com o indígena, que disse não apresentar nenhum tipo de enfermidade.
"As circunstâncias nos leva a crer que foi o agravamento da situação de saúde dele que levou à morte. O quadro de pneumonia estava complicado", destacou Marcelo Lopes.
Como medidas a serem tomadas, ficou definido durante a reunião que a coordenação local irá informar a morte a órgãos, como o Ministério da Saúde, para que acompanhem o caso de perto.
Além disso, equipes de saúde estão sendo enviadas hoje para a comunidade de Ajuricaba, onde vivia o indígena com mais 100 outros, para colher amostras de sangue e secreção de todos os integrantes da população local, mesmo não tendo sintomas.
"Vão aproveitar para fazer uma avaliação e diagnóstico da população, se existe mais algum assintomático. Com o resultado das amostras saindo definitivamente, teremos um posicionamento completo. Mas, de antemão, caso haja algum caso suspeito, as equipes da Funasa estão preparadas para diagnosticar e conter uma possível proliferação", destacou o coordenador regional da Funasa.
O CASO - O índio Mário Jorge atuava como agente indígena de saúde (AIS) no Posto Indígena Ajuricaba, no Município de Barcelos, próximo à divisa com Roraima. Devido a uma doença de pele, conhecida como pênfigos, o indígena ia frequentemente à cidade de Manaus fazer tratamento e ficava hospedado na Casa de Saúde do Índio (Casai).
A causa da morte, segundo o laudo médico, foi uma pneumonia viral. Mas, diante dos sintomas apresentados similares a de pessoas infectadas com o vírus da gripe suína, amostras de sangue e secreção foram mandadas para um instituto em Belém (PA). A Funasa pediu prioridade máxima no resultado dos exames, que devem sair hoje ou amanhã.
Com o anúncio da morte do indígena, houve pânico entre os funcionários da Casai, que desde a morte do indígena passaram a usar máscaras. Segundo anunciou um jornal da capital amazonense, funcionários do local afirmaram que durante os dois dias anteriores à morte, o índio começou a apresentar dores no corpo, febre alta, muita tosse e catarro no peito.
Na Casai-Manaus trabalham 95 pessoas. Elas cuidam de aproximadamente 280 índios que deixam suas aldeias para vir a Manaus realizar diversos tratamentos de saúde.
O indígena Mário Jorge Ianomâmi morava na reserva Yanomami do lado amazonense, mas que também é de responsabilidade da Funasa local. Como medida inicial, todas as informações atualizadas sobre a morte foram levantadas.
Segundo o coordenador, pelo histórico apurado, acredita-se que não tenha sido o vírus H1N1 a causa da morte do indígena, que vivia em uma região sem registros da nova gripe. Outra pessoa que acompanhava Mário Jorge retornou à comunidade. A Funasa ainda ontem manteve contato com o indígena, que disse não apresentar nenhum tipo de enfermidade.
"As circunstâncias nos leva a crer que foi o agravamento da situação de saúde dele que levou à morte. O quadro de pneumonia estava complicado", destacou Marcelo Lopes.
Como medidas a serem tomadas, ficou definido durante a reunião que a coordenação local irá informar a morte a órgãos, como o Ministério da Saúde, para que acompanhem o caso de perto.
Além disso, equipes de saúde estão sendo enviadas hoje para a comunidade de Ajuricaba, onde vivia o indígena com mais 100 outros, para colher amostras de sangue e secreção de todos os integrantes da população local, mesmo não tendo sintomas.
"Vão aproveitar para fazer uma avaliação e diagnóstico da população, se existe mais algum assintomático. Com o resultado das amostras saindo definitivamente, teremos um posicionamento completo. Mas, de antemão, caso haja algum caso suspeito, as equipes da Funasa estão preparadas para diagnosticar e conter uma possível proliferação", destacou o coordenador regional da Funasa.
O CASO - O índio Mário Jorge atuava como agente indígena de saúde (AIS) no Posto Indígena Ajuricaba, no Município de Barcelos, próximo à divisa com Roraima. Devido a uma doença de pele, conhecida como pênfigos, o indígena ia frequentemente à cidade de Manaus fazer tratamento e ficava hospedado na Casa de Saúde do Índio (Casai).
A causa da morte, segundo o laudo médico, foi uma pneumonia viral. Mas, diante dos sintomas apresentados similares a de pessoas infectadas com o vírus da gripe suína, amostras de sangue e secreção foram mandadas para um instituto em Belém (PA). A Funasa pediu prioridade máxima no resultado dos exames, que devem sair hoje ou amanhã.
Com o anúncio da morte do indígena, houve pânico entre os funcionários da Casai, que desde a morte do indígena passaram a usar máscaras. Segundo anunciou um jornal da capital amazonense, funcionários do local afirmaram que durante os dois dias anteriores à morte, o índio começou a apresentar dores no corpo, febre alta, muita tosse e catarro no peito.
Na Casai-Manaus trabalham 95 pessoas. Elas cuidam de aproximadamente 280 índios que deixam suas aldeias para vir a Manaus realizar diversos tratamentos de saúde.
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