De Povos Indígenas no Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Notícias
Cerca de 40 Xavante participam de julgamento sobre terra indígena em Brasília
16/11/2009
Fonte: Adital - http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=42957
Cerca de 40 lideranças Xavante estão em Brasília para participar de julgamento sobre a terra Maraiwatsede, demarcada como terra indígena em 1993. A terra, localizada no norte do Mato Grosso, está invadida por diversos fazendeiros, que questionam na justiça a demarcação da terra. O julgamento acontece hoje, 16 de novembro, a partir das 14h, no Tribunal Regional Federal 1ª região.
Os Xavante foram retirados da terra Maraiwatsede em 1966 após a área ter sido invadida e transformada no maior latifúndio do Brasil - a fazenda Suiá-Missu, que tinha 1,7 milhão de hectares. Os indígenas foram levados por um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para a terra Xavante São Marcos - também no Mato Grosso. Quase 70 indígenas morreram vítimas de sarampo logo após a viagem. Em 1993, após muita pressão, a Fundação Nacional do Índio inicia o estudo para identificação da terra Maraiwatsede, cuja demarcação foi homologada em 1998.
Desde 1992, no entanto, a área da então fazenda Suiá-Missu passou a ser invadida por diversos fazendeiros, que já destruíram cerca de 60% da mata para criar gado e plantar soja. Os fazendeiros continuaram na área mesmo após o registro da terra indígena em 1999.
Apenas em 2004, com a área ainda invadida, um grupo Xavante retornou para Maraiwatsede e, após acamparem seis meses à beira de uma estrada, entraram na terra e construíram uma aldeia, onde atualmente moram quase 900 pessoas. O restante do território continua invadido e os posseiros questionam na justiça a demarcação da terra.
Os Xavante foram retirados da terra Maraiwatsede em 1966 após a área ter sido invadida e transformada no maior latifúndio do Brasil - a fazenda Suiá-Missu, que tinha 1,7 milhão de hectares. Os indígenas foram levados por um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para a terra Xavante São Marcos - também no Mato Grosso. Quase 70 indígenas morreram vítimas de sarampo logo após a viagem. Em 1993, após muita pressão, a Fundação Nacional do Índio inicia o estudo para identificação da terra Maraiwatsede, cuja demarcação foi homologada em 1998.
Desde 1992, no entanto, a área da então fazenda Suiá-Missu passou a ser invadida por diversos fazendeiros, que já destruíram cerca de 60% da mata para criar gado e plantar soja. Os fazendeiros continuaram na área mesmo após o registro da terra indígena em 1999.
Apenas em 2004, com a área ainda invadida, um grupo Xavante retornou para Maraiwatsede e, após acamparem seis meses à beira de uma estrada, entraram na terra e construíram uma aldeia, onde atualmente moram quase 900 pessoas. O restante do território continua invadido e os posseiros questionam na justiça a demarcação da terra.
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.