De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Órgãos de saúde locais ainda não sabem como será vacinação em Roraima
07/01/2010
Fonte: Folha de Boa Vista - http://www.folhabv.com.br/fbv/noticia.php?id=77743
A Secretaria Estadual de Saúde ainda não sabe quantas doses de vacina contra a gripe suína serão enviadas para Roraima pelo Ministério da Saúde. A assessoria de comunicação da Sesau explicou que ainda hoje à tarde a gerente do Núcleo de Controle da Influenza A, Maria Luiza Amorim, deve passar maiores informações sobre a quantidade da vacina que será destinada ao Estado e que deve ser distribuída ao longo do primeiro semestre.
O Ministério da Saúde (MS) comprou 83 milhões de doses da vacina contra a influenza A (H1N1) para a campanha de vacinação no país, que deve ter início em março ou abril deste ano.
O coordenador Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Marcelo Lopes, explicou que na próxima semana o presidente da fundação, Danilo Forte, deve se reunir com representantes do Ministério da Saúde para também ter maiores informações a respeito da quantidade que deve ser destinada às áreas indígenas, assim como suas prioridades.
Marcelo Lopes também confirmou o surgimento de mais um caso da gripe suína na terra indígena Yanomami, o terceiro desde o mês de dezembro do ano passado, quando dois indígenas de 28 anos foram contaminados.
O último caso aconteceu com uma criança yanomami de apenas 10 anos. Ele reside em uma aldeia indígena localizada no Amazonas (AM), mas que é atendida pela coordenação regional de Roraima. O garoto passa bem e está sendo tratado no município amazonense de Santa Isabel do Rio Negro.
O coordenador assegurou que, como a criança foi tratada, não há risco de transmissão da doença para os demais índios da aldeia nem para os índios roraimenses.
BALANÇO - Em Roraima, segundo a Sesau, foram registrados 75 casos suspeitos de Gripe A (H1N1) no período de abril a setembro de 2009. Do total, 12 deram positivos, dos quais dois morreram, 33 negativos e 30 ainda aguardam parecer técnico do Instituto Evandro Chagas, de Belém.
DOSES - As doses da vacina contra a nova gripe foram adquiridas de três laboratórios diferentes. A maior parte, 40 milhões, foi comprada do laboratório inglês Glaxo Smith Kline (GSK), em novembro de 2009. Cada uma ao custo de US$ 6,43, totalizando desembolso de R$ 444,7 milhões.
O segundo lote, de 33 milhões de doses, foi encomendado ao Instituto Butantan. O instituto informou, no último dia cinco, que já recebeu 600 mil doses prontas do laboratório francês Sanofis-Pasteur.
O preço unitário é de US$ 7,6, o maior a ser pago pelo governo federal devido ao custo de transferência de tecnologia da organização francesa para a produção da vacina no Brasil. O gasto total é de R$ 438,9 milhões.
Os 10 milhões de doses restantes virão do Fundo Rotatório de Vacinas da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) ao custo de R$ 122,5 milhões. O contrato de compra foi fechado na última semana.
Todas as doses chegarão ao Brasil até março. O desembolso total com a compra das vacinas é de R$ 1,006 bilhão, o equivalente, segundo o MS, a todo o orçamento do Programa Nacional de Imunizações (PNI), que inclui, por exemplo, as vacinas contra poliomielite e febre amarela. A verba para a compra das vacinas para combate à influenza A veio de crédito suplementar de R$ 2,1 bilhões.
O ministério deve anunciar no próximo mês a estratégia de vacinação, ou seja, quais cidades e setores da população receberão as primeiras vacinas. Alguns dos grupos prioritários são grávidas, profissionais da área de saúde, crianças de 6 meses a 2 anos de idade, indígenas e pacientes com doenças crônicas preexistentes, como cardíacas, pulmonares ou renais.
O Ministério da Saúde (MS) comprou 83 milhões de doses da vacina contra a influenza A (H1N1) para a campanha de vacinação no país, que deve ter início em março ou abril deste ano.
O coordenador Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Marcelo Lopes, explicou que na próxima semana o presidente da fundação, Danilo Forte, deve se reunir com representantes do Ministério da Saúde para também ter maiores informações a respeito da quantidade que deve ser destinada às áreas indígenas, assim como suas prioridades.
Marcelo Lopes também confirmou o surgimento de mais um caso da gripe suína na terra indígena Yanomami, o terceiro desde o mês de dezembro do ano passado, quando dois indígenas de 28 anos foram contaminados.
O último caso aconteceu com uma criança yanomami de apenas 10 anos. Ele reside em uma aldeia indígena localizada no Amazonas (AM), mas que é atendida pela coordenação regional de Roraima. O garoto passa bem e está sendo tratado no município amazonense de Santa Isabel do Rio Negro.
O coordenador assegurou que, como a criança foi tratada, não há risco de transmissão da doença para os demais índios da aldeia nem para os índios roraimenses.
BALANÇO - Em Roraima, segundo a Sesau, foram registrados 75 casos suspeitos de Gripe A (H1N1) no período de abril a setembro de 2009. Do total, 12 deram positivos, dos quais dois morreram, 33 negativos e 30 ainda aguardam parecer técnico do Instituto Evandro Chagas, de Belém.
DOSES - As doses da vacina contra a nova gripe foram adquiridas de três laboratórios diferentes. A maior parte, 40 milhões, foi comprada do laboratório inglês Glaxo Smith Kline (GSK), em novembro de 2009. Cada uma ao custo de US$ 6,43, totalizando desembolso de R$ 444,7 milhões.
O segundo lote, de 33 milhões de doses, foi encomendado ao Instituto Butantan. O instituto informou, no último dia cinco, que já recebeu 600 mil doses prontas do laboratório francês Sanofis-Pasteur.
O preço unitário é de US$ 7,6, o maior a ser pago pelo governo federal devido ao custo de transferência de tecnologia da organização francesa para a produção da vacina no Brasil. O gasto total é de R$ 438,9 milhões.
Os 10 milhões de doses restantes virão do Fundo Rotatório de Vacinas da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) ao custo de R$ 122,5 milhões. O contrato de compra foi fechado na última semana.
Todas as doses chegarão ao Brasil até março. O desembolso total com a compra das vacinas é de R$ 1,006 bilhão, o equivalente, segundo o MS, a todo o orçamento do Programa Nacional de Imunizações (PNI), que inclui, por exemplo, as vacinas contra poliomielite e febre amarela. A verba para a compra das vacinas para combate à influenza A veio de crédito suplementar de R$ 2,1 bilhões.
O ministério deve anunciar no próximo mês a estratégia de vacinação, ou seja, quais cidades e setores da população receberão as primeiras vacinas. Alguns dos grupos prioritários são grávidas, profissionais da área de saúde, crianças de 6 meses a 2 anos de idade, indígenas e pacientes com doenças crônicas preexistentes, como cardíacas, pulmonares ou renais.
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