De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Representante da Funai negocia com índios
18/02/2010
Fonte: Diário do Pará - http://www.diariodopara.com.br/noticiafullv2.php?idnot=79562
Desembarcou ontem em Altamira um representante da Fundação Nacional do Índio (Funai) vindo de Brasília que está na cidade para intervir nas negociações com os indígenas que ocupam a sede do órgão e o campus da Universidade Federal do Pará (UFPA) desde o dia 4 deste mês. Os índios, que já somam mais de 300, decidiram pela ocupação para reivindicar o retorno das atividades da Funai no Xingu.
Segundo eles, somente uma coordenação não é suficiente para atender os problemas enfrentados pelas 18 aldeias e 9 etnias. Entre as questões estão as invasões de terras no Alto e Médio Xingu. Os índios também querem fazer parte da administração do posto avançado da Funai em Altamira, por isso reivindicam inclusão no quadro de funcionários.
O posto avançado do órgão em Altamira foi extinto em dezembro de 2009 através de um decreto federal. De lá para cá os indígenas reclamam atenção do governo mais perto. Com a mudança, todos os atendimentos deveriam ser feitos em Santarém, mas para quem vive na região, a mudança é inviável por causa da distância. Com o impasse, só aumentam os problemas como as próprias questões de demarcação de terras ao longo do Xingu.
Está marcada para a próxima sexta-feira a ida para a capital federal, de uma comissão, já escolhida entre as lideranças representadas no manifesto, para uma reunião no dia 22, segunda-feira com o presidente da Funai, Márcio Meira. De acordo com os índios, a saída deles dos locais ocupados só poderá acontecer depois de uma resposta positiva do governo. "Os índios vêm sendo desrespeitados pelo governo e o abandono não pode ser maior", disse Luís Xipaia, presidente do Conselho Indígena do Xingu.
SEM AULAS
Diante da situação de ocupação, 1.200 alunos da UFPA tiveram que ser transferidos do local. O vestibular, que aconteceu na última quinta-feira, também mudou de prédio. Qualquer atividade está suspensa.
Segundo eles, somente uma coordenação não é suficiente para atender os problemas enfrentados pelas 18 aldeias e 9 etnias. Entre as questões estão as invasões de terras no Alto e Médio Xingu. Os índios também querem fazer parte da administração do posto avançado da Funai em Altamira, por isso reivindicam inclusão no quadro de funcionários.
O posto avançado do órgão em Altamira foi extinto em dezembro de 2009 através de um decreto federal. De lá para cá os indígenas reclamam atenção do governo mais perto. Com a mudança, todos os atendimentos deveriam ser feitos em Santarém, mas para quem vive na região, a mudança é inviável por causa da distância. Com o impasse, só aumentam os problemas como as próprias questões de demarcação de terras ao longo do Xingu.
Está marcada para a próxima sexta-feira a ida para a capital federal, de uma comissão, já escolhida entre as lideranças representadas no manifesto, para uma reunião no dia 22, segunda-feira com o presidente da Funai, Márcio Meira. De acordo com os índios, a saída deles dos locais ocupados só poderá acontecer depois de uma resposta positiva do governo. "Os índios vêm sendo desrespeitados pelo governo e o abandono não pode ser maior", disse Luís Xipaia, presidente do Conselho Indígena do Xingu.
SEM AULAS
Diante da situação de ocupação, 1.200 alunos da UFPA tiveram que ser transferidos do local. O vestibular, que aconteceu na última quinta-feira, também mudou de prédio. Qualquer atividade está suspensa.
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