De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Funcionários do Ibama reféns de índios
03/03/2010
Fonte: Diário de Cuiabá (MT) - http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=365823
Uma manifestação que era para ser pacífica quase termina em confronto entre índios e a Polícia Militar da cidade de Canarana (827 quilômetros a leste da Capital). Na manhã de ontem, cerca de 40 índios das etnias Kisêdjê e Kayabi, ambas do Parque Indígena do Xingu, se reuniram na Câmara Municipal com vereadores, agentes do Ibama e a Polícia Militar para protestarem contra a apreensão pelo Ibama, de artesanatos com peças de animais silvestres, em operação realizada em 10 de fevereiro.
Durante a fiscalização em duas lojas foram apreendidos os artesanatos e aplicada uma multa de R$ 18.500. Parte do artesanato pertencia a uma índia. Segundo o Ibama, os índios podem produzir e usar artesanatos com peças de animais silvestres, mas é proibido a comercialização, pela legislação brasileira, como vinha acontecendo na cidade. A apreensão revoltou os indígenas.
Pintados e armados com flechas, arcos e paus, os índios iniciaram a reunião de forma pacífica. Eles queriam a devolução do material e a extinção da multa, porém, resolveram fazer dois funcionários do Ibama e o capitão Soares, comandante da PM de Canarana, reféns, impedindo-os de deixar a sede da Câmara. Em clima de tensão, os índios ameaçaram levar os agentes para a aldeia caso os materiais não fossem devolvidos. Os reféns só foram liberados com a devolução dos artesanatos. Revoltados, lideranças disseram que o Ibama deveria fiscalizar o desmatamento e não a venda desse materiais.
Durante as negociações, o juiz André Barboza Guanaes Simões intermediou o fim do impasse. A negociação entre o juiz e índios foi tensa, porém, os indígenas atenderam aos apelos e libertaram os reféns depois de três horas de protesto. (Colaboração Jornal O Pioneiro/Canarana)
Durante a fiscalização em duas lojas foram apreendidos os artesanatos e aplicada uma multa de R$ 18.500. Parte do artesanato pertencia a uma índia. Segundo o Ibama, os índios podem produzir e usar artesanatos com peças de animais silvestres, mas é proibido a comercialização, pela legislação brasileira, como vinha acontecendo na cidade. A apreensão revoltou os indígenas.
Pintados e armados com flechas, arcos e paus, os índios iniciaram a reunião de forma pacífica. Eles queriam a devolução do material e a extinção da multa, porém, resolveram fazer dois funcionários do Ibama e o capitão Soares, comandante da PM de Canarana, reféns, impedindo-os de deixar a sede da Câmara. Em clima de tensão, os índios ameaçaram levar os agentes para a aldeia caso os materiais não fossem devolvidos. Os reféns só foram liberados com a devolução dos artesanatos. Revoltados, lideranças disseram que o Ibama deveria fiscalizar o desmatamento e não a venda desse materiais.
Durante as negociações, o juiz André Barboza Guanaes Simões intermediou o fim do impasse. A negociação entre o juiz e índios foi tensa, porém, os indígenas atenderam aos apelos e libertaram os reféns depois de três horas de protesto. (Colaboração Jornal O Pioneiro/Canarana)
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