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Índios vão ter atendimento durante Semana de Combate à Tuberculose
22/03/2010
Fonte: Folha de Boa Vista - http://www.folhabv.com.br
Em comemoração ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose, comemorado nesta quarta-feira, 24, a Casa de Apoio à Saúde do Índio de Roraima (Casai/RR) vai realizar a Semana de Combate à Tuberculose a partir desta segunda-feira, com abertura às 8h30, no auditório da Casai.
A diretora da unidade indígena de saúde, Cleuma da Silva, disse que a semana de luta contra a doença, que este ano vem com o tema "Intensificação de Diagnósticos da Tuberculose", tem o objetivo de desenvolver atividades e ações que atraiam a atenção da população indígena para diagnósticos precoces da doença e suas formas de prevenção.
Durante o evento, que acontece até a sexta-feira, 26, serão realizadas coletas de exames de escarros dos indígenas internos na Casai e avaliação dos casos suspeitos com as pneumologistas Ana Lilia Guimarães Barros Souza e Jucineide Vieira Araújo.
A programação da Semana de Combate à Tuberculose consta ainda de palestras, vídeos e dinâmicas sobre a doença com a participação de acadêmicos do curso de enfermagem da Faculdade Roraimense de Ensino Superior (Fares) e apresentação de fantoches com o grupo Semader, que é formado por profissionais das Missões Infantis Ágape da igreja Assembleia de Deus.
Na sexta-feira, último dia do evento, serão apresentados os trabalhos elaborados pelos indígenas mostrando o conhecimento que os eles adquiriram durante a semana e como eles poderão orientar sua comunidade.
"Eles servirão de agentes multiplicadores do conhecimento em suas comunidades mostrando a necessidade de se mobilizar pela cura da doença e como preveni-la", disse Cleuma da Silva.
Para realizar o evento a Casai conta com o apoio da Coordenação Regional de Roraima (Core/RR) da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e dos Distritos Sanitários do Leste e Yanomami.
PROGRAMA - A diretora da Casai informou que diariamente é feita uma busca ativa de pacientes na Casai com tosse por mais de três semanas, onde é feita a coleta de escarro para exames laboratoriais. Fechado o diagnóstico, inicia-se o tratamento de forma supervisionada pela equipe de enfermagem.
Entre os sintomas da doença, estão a tosse crônica, febre, existência e persistência de suores noturnos (dos que ensopam o lençol), dores no tórax, perda de peso lenta e progressiva e falta de apetite, anorexia, apatia completa para com quase tudo o que está à sua volta.
Ela explicou que a transmissão do micróbio da tuberculose processa-se pelo ar, através da respiração, que o faz penetrar no organismo. "Quando um doente com tuberculose tosse, fala ou espirra, espalha no ar pequenas gotas que contêm o bacilo de Koch. Uma pessoa saudável que respire o ar de determinado ambiente onde permaneceu um tuberculoso pode infectar-se", disse.
Quanto à cura da tuberculose, ela disse que se o doente seguir a prescrição do médico e as suas indicações, as possibilidades de cura atingem os 95%. "Mas para que assim seja, é fundamental não interromper o tratamento em hipótese alguma, nem mesmo se os sintomas desaparecerem", finalizou.
http://www.folhabv.com.br/fbv/noticia.php?id=82575
A diretora da unidade indígena de saúde, Cleuma da Silva, disse que a semana de luta contra a doença, que este ano vem com o tema "Intensificação de Diagnósticos da Tuberculose", tem o objetivo de desenvolver atividades e ações que atraiam a atenção da população indígena para diagnósticos precoces da doença e suas formas de prevenção.
Durante o evento, que acontece até a sexta-feira, 26, serão realizadas coletas de exames de escarros dos indígenas internos na Casai e avaliação dos casos suspeitos com as pneumologistas Ana Lilia Guimarães Barros Souza e Jucineide Vieira Araújo.
A programação da Semana de Combate à Tuberculose consta ainda de palestras, vídeos e dinâmicas sobre a doença com a participação de acadêmicos do curso de enfermagem da Faculdade Roraimense de Ensino Superior (Fares) e apresentação de fantoches com o grupo Semader, que é formado por profissionais das Missões Infantis Ágape da igreja Assembleia de Deus.
Na sexta-feira, último dia do evento, serão apresentados os trabalhos elaborados pelos indígenas mostrando o conhecimento que os eles adquiriram durante a semana e como eles poderão orientar sua comunidade.
"Eles servirão de agentes multiplicadores do conhecimento em suas comunidades mostrando a necessidade de se mobilizar pela cura da doença e como preveni-la", disse Cleuma da Silva.
Para realizar o evento a Casai conta com o apoio da Coordenação Regional de Roraima (Core/RR) da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e dos Distritos Sanitários do Leste e Yanomami.
PROGRAMA - A diretora da Casai informou que diariamente é feita uma busca ativa de pacientes na Casai com tosse por mais de três semanas, onde é feita a coleta de escarro para exames laboratoriais. Fechado o diagnóstico, inicia-se o tratamento de forma supervisionada pela equipe de enfermagem.
Entre os sintomas da doença, estão a tosse crônica, febre, existência e persistência de suores noturnos (dos que ensopam o lençol), dores no tórax, perda de peso lenta e progressiva e falta de apetite, anorexia, apatia completa para com quase tudo o que está à sua volta.
Ela explicou que a transmissão do micróbio da tuberculose processa-se pelo ar, através da respiração, que o faz penetrar no organismo. "Quando um doente com tuberculose tosse, fala ou espirra, espalha no ar pequenas gotas que contêm o bacilo de Koch. Uma pessoa saudável que respire o ar de determinado ambiente onde permaneceu um tuberculoso pode infectar-se", disse.
Quanto à cura da tuberculose, ela disse que se o doente seguir a prescrição do médico e as suas indicações, as possibilidades de cura atingem os 95%. "Mas para que assim seja, é fundamental não interromper o tratamento em hipótese alguma, nem mesmo se os sintomas desaparecerem", finalizou.
http://www.folhabv.com.br/fbv/noticia.php?id=82575
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