De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Quartiero compra propriedade e vai produzir arroz no Pará
10/04/2010
Fonte: Folha de Boa Vista - http://www.folhabv.com.br/
O rizicultor Paulo César Quartiero adquiriu uma propriedade e deve transferir sua atividade econômica para o estado do Pará. A afirmação foi confirmada à Folha pelo produtor, que informou que deve começar a plantar no próximo mês de julho. "Estou sendo enxotado, porque ousamos defender a nação brasileira e os interesses da sociedade".
Quartiero foi um dos seis rizicultores retirados da terra indígena Raposa Serra do Sol, em abril do ano passado, após a decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal (STF), um mês antes, que ratificou a homologação de forma contínua de toda a área. O produtor mantinha duas fazendas na região: Depósito e Providência.
Depois de quase um ano procurando local para trabalhar em Roraima e ainda ter tentado viabilizar uma alternativa de produção na Guiana, que também não prosperou, surgiu a oportunidade de seguir para o Pará. "É uma última tentativa. Produzíamos 600 mil fardos de arroz e junto com a plantação de soja e pecuária, tínhamos faturamento global anual de R$ 35 milhões. Hoje as máquinas estão se deteriorando e dos funcionários, restam apenas vinte", comentou.
Ele disse ter comprado uma propriedade de 12 mil hectares no município de Cachoeira do Arari, na região do Marajó, após a indicação de outro produtor que já reside no Pará. "Fomos até a região e verificamos a topografia e a similaridade do solo e vimos que as áreas têm condições boas de produção", salientou.
Quartiero explicou que desde que saiu da região da Raposa Serra do Sol não manteve, a exemplo de outros produtores, plantações arrendadas, e seguiu vendendo o estoque, que ainda deve durar mais dois meses. Ele pretende levar todo o maquinário para o Pará e também alguns de seus funcionários.
Ele disse estar recebendo apoio da Federação de Agricultura do Estado do Pará. "Institucionalmente, eles estão com as portas abertas, com toda sua estrutura, e estão incentivando porque entendem que com isso ajudam no desenvolvimento e fomentam a agricultura do Pará", frisou.
Na opinião do rizicultor, a questão em torno da Raposa Serra do Sol não está encerrada. "Foi o maior erro jurídico dos últimos anos e um prejuízo incalculável para o país, a rendição do interesse nacional ao interesse estrangeiro e deve ser repensado e reavaliado com ações judiciais. Estou transferindo os negócios, porque preciso ter atividade econômica, sou agricultor, mas acredito que Roraima está atravessando uma fase difícil e que tem condições de se reerguer", finalizou.
http://www.folhabv.com.br/fbv/noticia.php?id=83961
Quartiero foi um dos seis rizicultores retirados da terra indígena Raposa Serra do Sol, em abril do ano passado, após a decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal (STF), um mês antes, que ratificou a homologação de forma contínua de toda a área. O produtor mantinha duas fazendas na região: Depósito e Providência.
Depois de quase um ano procurando local para trabalhar em Roraima e ainda ter tentado viabilizar uma alternativa de produção na Guiana, que também não prosperou, surgiu a oportunidade de seguir para o Pará. "É uma última tentativa. Produzíamos 600 mil fardos de arroz e junto com a plantação de soja e pecuária, tínhamos faturamento global anual de R$ 35 milhões. Hoje as máquinas estão se deteriorando e dos funcionários, restam apenas vinte", comentou.
Ele disse ter comprado uma propriedade de 12 mil hectares no município de Cachoeira do Arari, na região do Marajó, após a indicação de outro produtor que já reside no Pará. "Fomos até a região e verificamos a topografia e a similaridade do solo e vimos que as áreas têm condições boas de produção", salientou.
Quartiero explicou que desde que saiu da região da Raposa Serra do Sol não manteve, a exemplo de outros produtores, plantações arrendadas, e seguiu vendendo o estoque, que ainda deve durar mais dois meses. Ele pretende levar todo o maquinário para o Pará e também alguns de seus funcionários.
Ele disse estar recebendo apoio da Federação de Agricultura do Estado do Pará. "Institucionalmente, eles estão com as portas abertas, com toda sua estrutura, e estão incentivando porque entendem que com isso ajudam no desenvolvimento e fomentam a agricultura do Pará", frisou.
Na opinião do rizicultor, a questão em torno da Raposa Serra do Sol não está encerrada. "Foi o maior erro jurídico dos últimos anos e um prejuízo incalculável para o país, a rendição do interesse nacional ao interesse estrangeiro e deve ser repensado e reavaliado com ações judiciais. Estou transferindo os negócios, porque preciso ter atividade econômica, sou agricultor, mas acredito que Roraima está atravessando uma fase difícil e que tem condições de se reerguer", finalizou.
http://www.folhabv.com.br/fbv/noticia.php?id=83961
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