De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
PM retira índios acampados desde janeiro na Esplanada dos Ministérios
10/07/2010
Autor: Gilberto Costa e Yara Aquino
Fonte: Agência Brasil - http://agenciabrasil.ebc.com.br/
Os índios que estavam acampados desde janeiro na Esplanada dos Ministérios foram retirados do local hoje (10) pela Polícia Militar do Distrito Federal. A ação começou por volta das 6h da manhã sob protesto dos índios. Eles afirmaram que houve violência na retirada e que os policiais usaram sprays de pimenta.
Três pessoas foram presas durante a operação e duas delas já foram liberadas. O delegado Laércio Rossetto, da Polícia Civil, disse que as prisões ocorreram por conta de resistências durante a desocupação e explicou por que a operação começou tão cedo. "Geralmente os mandados de busca e apreensão começam às 6h da manha porque nesse horário as pessoas estão menos sujeitas a esboçar reação".
Em nota, a Fundação Nacional do Índio (Funai) afirmou que a desocupação do acampamento foi feita depois de serem esgotadas as negociações para a saída voluntária.
A retirada foi determinada pela 6ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal. De acordo com a nota da Funai, as negociações iniciadas em janeiro resultaram na retirada voluntária de 186 índios do local e os que lá permaneceram não pertencem a qualquer etnia.
O índio Carlos Pankararu refutou a informação da Funai e afirmou que no acampamento havia representantes das etnias Pankararu, Atikum, Xukuru, Tupinambá, Guajajara, dos estados do Maranhão, Bahia e Pernambuco. Ele reclamou que durante a ação não foi apresentado o mandado de retirada e protestou. "A polícia usou de violência. Vivemos em um mundo em que não temos direito a nada. O governo brasileiro tem violado nossos direitos".
Na nota, a Funai disse ainda que durante todo o período em que os índios permaneceram acampados os canais de negociação mantiveram-se abertos. "Mas os indígenas se recusaram sequer a dialogar com a Funai", afirmou no texto.
A fundação informou ainda ter disponibilizado transporte, alimentação e vagas em hotéis para aqueles que não residem em Brasília, até o retorno às suas aldeias.
Cerca de 200 policiais participaram da desocupação. A estimativa apresentada pelos índios é de que havia 200 pessoas no acampamento. Carlos Pakarararu afirmou que agora os índios vão acampar em frente ao prédio da Funai e que quatro ônibus estão vindo do Nordeste para protestar.
Os índios iniciaram o acampamento para protestar contra mudanças administrativas na Funai. No dia 1 de junho eles haviam conseguido uma liminar para permanecer no local.
Edição: Graça Adjuto
http://agenciabrasil.ebc.com.br/home/-/journal_content/56/19523/996476
Três pessoas foram presas durante a operação e duas delas já foram liberadas. O delegado Laércio Rossetto, da Polícia Civil, disse que as prisões ocorreram por conta de resistências durante a desocupação e explicou por que a operação começou tão cedo. "Geralmente os mandados de busca e apreensão começam às 6h da manha porque nesse horário as pessoas estão menos sujeitas a esboçar reação".
Em nota, a Fundação Nacional do Índio (Funai) afirmou que a desocupação do acampamento foi feita depois de serem esgotadas as negociações para a saída voluntária.
A retirada foi determinada pela 6ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal. De acordo com a nota da Funai, as negociações iniciadas em janeiro resultaram na retirada voluntária de 186 índios do local e os que lá permaneceram não pertencem a qualquer etnia.
O índio Carlos Pankararu refutou a informação da Funai e afirmou que no acampamento havia representantes das etnias Pankararu, Atikum, Xukuru, Tupinambá, Guajajara, dos estados do Maranhão, Bahia e Pernambuco. Ele reclamou que durante a ação não foi apresentado o mandado de retirada e protestou. "A polícia usou de violência. Vivemos em um mundo em que não temos direito a nada. O governo brasileiro tem violado nossos direitos".
Na nota, a Funai disse ainda que durante todo o período em que os índios permaneceram acampados os canais de negociação mantiveram-se abertos. "Mas os indígenas se recusaram sequer a dialogar com a Funai", afirmou no texto.
A fundação informou ainda ter disponibilizado transporte, alimentação e vagas em hotéis para aqueles que não residem em Brasília, até o retorno às suas aldeias.
Cerca de 200 policiais participaram da desocupação. A estimativa apresentada pelos índios é de que havia 200 pessoas no acampamento. Carlos Pakarararu afirmou que agora os índios vão acampar em frente ao prédio da Funai e que quatro ônibus estão vindo do Nordeste para protestar.
Os índios iniciaram o acampamento para protestar contra mudanças administrativas na Funai. No dia 1 de junho eles haviam conseguido uma liminar para permanecer no local.
Edição: Graça Adjuto
http://agenciabrasil.ebc.com.br/home/-/journal_content/56/19523/996476
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