De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Tradição será investigada
23/07/2010
Autor: Diego Lage
Fonte: O Povo - http://opovo.uol.com.br/
Foram nomeadas 12 pessoas para o grupo técnico que vai identificar e delimitar terras do povo indígena anacé, em Caucaia e São Gonçalo do Amarante. São 10 técnicos e dois motoristas, conforme a portaria assinada pela presidente substituta da Fundação Nacional do Índio (Funai), Maria Auxiliadora Cruz de Sá Leão.
O grupo é formado por antropólogos, geógrafos, biólogos procuradores, engenheiros agrônomos e servidores das secretarias de Meio Ambiente e Ação Social.
"Será um trabalho para examinar com profundidade as terras habitadas por aqueles povos que se dizem anacés", resume a atual titular da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), Maria Lúcia de Castro Teixeira.
Lúcia participa do grupo com função de procuradora do Estado e explica que não há obrigatoriedade de reconhecer os terrenos como área indígena. "Não é obrigado que se declare que as terras são deles). Deve ser visto se realmente há de permanência (história nas terras) e tradicionalidade".
Lúcia diz que o grupo deve observar se a comunidade, além de ter alguma relação histórica e étnica com a área, manteve-se sempre no local e sua tradicionalidade."Vamos investigar a tradição, as histórias, documentos, testemunhos, histórias de pessoas antigas", antecipa Lúcia Teixeira. O POVO tentou ouvir um dos líderes anacés, Jonas Alves Gomes, o "Cacique Jonas", mas não conseguiu. (DL)
http://opovo.uol.com.br/app/o-povo/economia/2010/07/23/Internaeconomia,2023080/tradicao-sera-investigada.shtml
O grupo é formado por antropólogos, geógrafos, biólogos procuradores, engenheiros agrônomos e servidores das secretarias de Meio Ambiente e Ação Social.
"Será um trabalho para examinar com profundidade as terras habitadas por aqueles povos que se dizem anacés", resume a atual titular da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), Maria Lúcia de Castro Teixeira.
Lúcia participa do grupo com função de procuradora do Estado e explica que não há obrigatoriedade de reconhecer os terrenos como área indígena. "Não é obrigado que se declare que as terras são deles). Deve ser visto se realmente há de permanência (história nas terras) e tradicionalidade".
Lúcia diz que o grupo deve observar se a comunidade, além de ter alguma relação histórica e étnica com a área, manteve-se sempre no local e sua tradicionalidade."Vamos investigar a tradição, as histórias, documentos, testemunhos, histórias de pessoas antigas", antecipa Lúcia Teixeira. O POVO tentou ouvir um dos líderes anacés, Jonas Alves Gomes, o "Cacique Jonas", mas não conseguiu. (DL)
http://opovo.uol.com.br/app/o-povo/economia/2010/07/23/Internaeconomia,2023080/tradicao-sera-investigada.shtml
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