De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Estado tem 60 dias para instalar escola indígena em São Valério do Sul
07/08/2010
Autor: Leila Endruweit
Fonte: Zero Hora - http://zerohora.clicrbs.com.br
Prédios estão concluídos desde 2004 mas nunca foram utilizados
O governo do Estado tem 60 dias para colocar em funcionamento a Escola de Formação de Professores Indígenas Kaigang Bilíngues, na Terra Indígena Inhacorá, em São Valério do Sul, no Noroeste.
A decisão é da Justiça Federal em Santo Ângelo, que acatou pedido do Ministério Público Federal. A escola foi concluída em 2004 e nunca entrou em funcionamento. Os móveis e outros equipamentos adquiridos estão guardados em uma igreja da comunidade.
O juiz federal substituto, Lademiro Dors Filho, considerou que o Estado deve agir de forma eficiente, para evitar o desperdício de verbas públicas. Além de viabilizar o funcionamento da instituição, o governo deverá apresentar um cronograma de cursos que atendam as necessidades da comunidade indígena.
Segundo a coordenadora da 21ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Janete Inês Vivian, o edital de licitação para a reforma dos três prédios, orçada em cerca de R$ 84 mil, foi aberto ontem, e encontra-se na Coordenadoria Regional de Obras de Três Passos. Na próxima sexta-feira deve ser conhecida a empresa que irá realizar as obras.
- Paralelo a isso estaremos discutindo um cronograma de cursos, junto com a prefeitura de São Valério do Sul, a Funai e as lideranças indígenas da reserva - explica Janete.
A comunidade chama o local de "elefante branco", pelo problema que se tornou. Construído distante da aldeia, o local é de difícil acesso e é necessário um desvio de 8km por fora da terra indígena para chegar aos prédios.
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a2998171.xml
O governo do Estado tem 60 dias para colocar em funcionamento a Escola de Formação de Professores Indígenas Kaigang Bilíngues, na Terra Indígena Inhacorá, em São Valério do Sul, no Noroeste.
A decisão é da Justiça Federal em Santo Ângelo, que acatou pedido do Ministério Público Federal. A escola foi concluída em 2004 e nunca entrou em funcionamento. Os móveis e outros equipamentos adquiridos estão guardados em uma igreja da comunidade.
O juiz federal substituto, Lademiro Dors Filho, considerou que o Estado deve agir de forma eficiente, para evitar o desperdício de verbas públicas. Além de viabilizar o funcionamento da instituição, o governo deverá apresentar um cronograma de cursos que atendam as necessidades da comunidade indígena.
Segundo a coordenadora da 21ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Janete Inês Vivian, o edital de licitação para a reforma dos três prédios, orçada em cerca de R$ 84 mil, foi aberto ontem, e encontra-se na Coordenadoria Regional de Obras de Três Passos. Na próxima sexta-feira deve ser conhecida a empresa que irá realizar as obras.
- Paralelo a isso estaremos discutindo um cronograma de cursos, junto com a prefeitura de São Valério do Sul, a Funai e as lideranças indígenas da reserva - explica Janete.
A comunidade chama o local de "elefante branco", pelo problema que se tornou. Construído distante da aldeia, o local é de difícil acesso e é necessário um desvio de 8km por fora da terra indígena para chegar aos prédios.
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a2998171.xml
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