De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Sob Nova Administração, o Ibama de Eunápolis Mantêm Velha Hostilidade e Preconceitos contra o Povo Pataxó
26/08/2003
Autor: José Augusto SAmpaio
Fonte: Anaí-Salvador-BA
Em sua nota de 22 de agosto último intitulada "Grupo Pataxó invade o
Parque Nacional Descobrimento" (veja abaixo), a gerência do Ibama em
Eunápolis demonstra não ser capaz de promover nenhuma nova atitude na
postura do órgão na região em suas relações com o povo Pataxó.
Ao se referir aos Pataxó como "descendentes indígenas", a gerência não
esconde sua intenção em tentar desqualificar esse povo, demonstrando,
explicitamente, todo o seu preconceito.
Esta demonstração de preconceito já demonstra, por si só, o quanto
falaciosa é a afirmação, na nota, de que "os representantes do Ibama no
Sul da Bahia (...) vinham mantendo diálogo com os grupos indígenas do
entorno da unidade de conservação", posto que não se pode "manter
diálogo" desqualificando-se, em princípio, o interlocutor!
Também não é verdade que o órgão venha "mantendo diálogo (...) com
organizações não governamentais em busca de alternativas sustentáveis
para diversos grupos 'descendentes de Pataxós' (sic) localizados na
região". Nem as organizações não governamentais indígenas, que
representam o povo Pataxó, nem as organizações não governamentais
indigenistas que atuam no Estado da Bahia, foram jamais procuradas pela
dita gerência do Ibama nem por qualquer preposto do órgão na região na
sua atual gestão.
Parque Nacional Descobrimento" (veja abaixo), a gerência do Ibama em
Eunápolis demonstra não ser capaz de promover nenhuma nova atitude na
postura do órgão na região em suas relações com o povo Pataxó.
Ao se referir aos Pataxó como "descendentes indígenas", a gerência não
esconde sua intenção em tentar desqualificar esse povo, demonstrando,
explicitamente, todo o seu preconceito.
Esta demonstração de preconceito já demonstra, por si só, o quanto
falaciosa é a afirmação, na nota, de que "os representantes do Ibama no
Sul da Bahia (...) vinham mantendo diálogo com os grupos indígenas do
entorno da unidade de conservação", posto que não se pode "manter
diálogo" desqualificando-se, em princípio, o interlocutor!
Também não é verdade que o órgão venha "mantendo diálogo (...) com
organizações não governamentais em busca de alternativas sustentáveis
para diversos grupos 'descendentes de Pataxós' (sic) localizados na
região". Nem as organizações não governamentais indígenas, que
representam o povo Pataxó, nem as organizações não governamentais
indigenistas que atuam no Estado da Bahia, foram jamais procuradas pela
dita gerência do Ibama nem por qualquer preposto do órgão na região na
sua atual gestão.
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