De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Caingangues prometem liberar as estradas
27/08/2003
Fonte: Correio do Povo-Porto Alegre-RS
O grupo de caingangues que bloqueou os acessos ao distrito de Votouro, em Faxinalzinho, provocando a suspensão de aulas da rede municipal de ensino e o acirramento das tensões na cidade nos últimos dias, com risco de conflito com moradores da região, se comprometeu a liberar imediatamente as estradas que levam à localidade. O acerto foi firmado ontem, em audiência na Vara Criminal da Justiça Federal de Passo Fundo, designada pela juíza substituta Paula Beck Bohn. Estiveram presentes à reunião representantes dos índios, Funai, prefeitura, Ministério Público Federal e Polícia Federal.
Também ficou marcada para dia 28 uma nova audiência, quando será discutido um acordo para a regulamentação do trabalho dos indígenas na região. Eles continuam reivindicando, ao mesmo tempo, a demarcação de terras no município.
No segundo dia consecutivo de mobilização para neutralizar qualquer ação dos índios, o acampamento de moradores de Faxinalzinho foi deslocado até ficar a cerca de 150 metros do acampamento dos indígenas, revelando o grau de exacerbação que o impasse alcançou. Apesar da proximidade e do número de populares envolvidos ter passado de 300 para 800, não ocorreu confronto. Novamente não houve aula na rede municipal, o comércio ficou de portas fechadas, a prefeitura não deu expediente e foram mantidas só as atividades essenciais.
Também ficou marcada para dia 28 uma nova audiência, quando será discutido um acordo para a regulamentação do trabalho dos indígenas na região. Eles continuam reivindicando, ao mesmo tempo, a demarcação de terras no município.
No segundo dia consecutivo de mobilização para neutralizar qualquer ação dos índios, o acampamento de moradores de Faxinalzinho foi deslocado até ficar a cerca de 150 metros do acampamento dos indígenas, revelando o grau de exacerbação que o impasse alcançou. Apesar da proximidade e do número de populares envolvidos ter passado de 300 para 800, não ocorreu confronto. Novamente não houve aula na rede municipal, o comércio ficou de portas fechadas, a prefeitura não deu expediente e foram mantidas só as atividades essenciais.
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