De Povos Indígenas no Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Notícias
Ex-vereador Américo Kaxinawá é preso por tentar estuprar garota de 14 anos
26/09/2003
Fonte: O Rio Branco-Rio Branco-AC
O índio Américo Sereno Feitosa Kaxinawá, 36, ex-vereador do município de Santa Rosa, Vale do Purus, foi preso ontem, acusado de tentar estuprar a índia adolescente J.E.M, 14, filha de Paulo Emílio Manchinery, 36, que reside no Ramal do "Gringo", localizado no quilômetro 280 da BR-364.
O crime foi denunciado pelo pai da menor à Delegacia de Crimes Contra à Mulher e aconteceu na madrugada de ontem, dentro da Casa do Índio, localizada na estrada da Sobral.
Segundo informações do denunciante, por volta das duas horas da madrugada, ele acordou e flagrou Américo Kaxinawá, que tentava estuprar a adolescente, que dormia sob a rede do pai. Ele contou à delegada Sônia Ribeiro que o índio já havia tirado a calcinha da vítima, momento em que foi chamado a atenção.
Revoltado, Emílio Manchinery procurou a delegacia para fazer a denúncia e pedir providências da autoridade, pois, segundo Manchinery, o acusado é acostumado a praticar esse tipo de crime dentro da Casa do Índio, mas, até agora, continuava impune, porque as pessoas temiam denunciá-lo porque sempre ameaçava as vítimas ou parentes.
Acusado é preso ao tentar fuga
Depois que ouviu o relato de Emílio Manchinery, a delegada Sônia Ribeiro não perdeu tempo e montou duas equipes de policiais civis e militares e foi à Casa do Índio, na intenção de prender o acusado em flagrante. Ao chegar no local, foi informada que o acusado teria saído em direção a um ponto de ônibus. Os policiais, comandados pela delegada, interceptaram dois coletivos que faziam a linha do bairro Sobral sentido Centro, mas o Índio Kaxinawá não foi localizado.
A caça ao acusado seguiu até o Terminal Urbano, onde cerca de nove policiais procuraram Américo nos bares próximo ao Calçadão. Quando as equipes se encontravam no centro da cidade, a delegada Sônia Ribeiro, seguindo a intuição, seguiu para um ponto de taxi, no bairro Estação Experimental, onde recebeu informação que o procurado teria pego um táxi lotação em direção ao município de Sena Madureira. Imediatamente, teve início à caça que só acabou com a prisão do acusado, na altura do quilômetro 119 da BR-364, sentido Rio Branco/Sena Madureira. O táxi em que viajava o acusado foi interceptado há cerca de 25 quilômetros da chegada em Sena Madureira.
Prisão revela novos casos na Casa do Índio e na aldeia
Ao ser preso, Américo Kaxinawá tentou incriminar Moisés Lopes Vitor Kaxinawá, 48, tio do acusado, que, por ser uma pessoa pouco civilizada, ainda possui dificuldade de comunicação. Mas o pai da vítima reafirmou que o culpado seria Américo e não o tio.
Segundo a delegada Sônia Ribeiro, depois da prisão do acusado, outros estupros e tentativas praticadas por Américo Kaxinawá foram revelados. "Recebemos denúncia de que o acusado era acostumado a cometer esse tipo de crime contra as mulheres que ficavam hospedadas na Casa do Índio e na aldeia onde morava, no Rio Purus. A princípio, ele tentou lançar a culpa a um tio, mas, logo, percebemos que o acusado mentia. Outra prova da culpa foi a tentativa de fuga que só não aconteceu graças a um trabalho conjunto das policiais Civil e Militar, como foi possível prendê-lo em flagrante, ele será indiciado e encaminhado ainda hoje para o Presídio Estadual", afirmou a delegada.
O crime foi denunciado pelo pai da menor à Delegacia de Crimes Contra à Mulher e aconteceu na madrugada de ontem, dentro da Casa do Índio, localizada na estrada da Sobral.
Segundo informações do denunciante, por volta das duas horas da madrugada, ele acordou e flagrou Américo Kaxinawá, que tentava estuprar a adolescente, que dormia sob a rede do pai. Ele contou à delegada Sônia Ribeiro que o índio já havia tirado a calcinha da vítima, momento em que foi chamado a atenção.
Revoltado, Emílio Manchinery procurou a delegacia para fazer a denúncia e pedir providências da autoridade, pois, segundo Manchinery, o acusado é acostumado a praticar esse tipo de crime dentro da Casa do Índio, mas, até agora, continuava impune, porque as pessoas temiam denunciá-lo porque sempre ameaçava as vítimas ou parentes.
Acusado é preso ao tentar fuga
Depois que ouviu o relato de Emílio Manchinery, a delegada Sônia Ribeiro não perdeu tempo e montou duas equipes de policiais civis e militares e foi à Casa do Índio, na intenção de prender o acusado em flagrante. Ao chegar no local, foi informada que o acusado teria saído em direção a um ponto de ônibus. Os policiais, comandados pela delegada, interceptaram dois coletivos que faziam a linha do bairro Sobral sentido Centro, mas o Índio Kaxinawá não foi localizado.
A caça ao acusado seguiu até o Terminal Urbano, onde cerca de nove policiais procuraram Américo nos bares próximo ao Calçadão. Quando as equipes se encontravam no centro da cidade, a delegada Sônia Ribeiro, seguindo a intuição, seguiu para um ponto de taxi, no bairro Estação Experimental, onde recebeu informação que o procurado teria pego um táxi lotação em direção ao município de Sena Madureira. Imediatamente, teve início à caça que só acabou com a prisão do acusado, na altura do quilômetro 119 da BR-364, sentido Rio Branco/Sena Madureira. O táxi em que viajava o acusado foi interceptado há cerca de 25 quilômetros da chegada em Sena Madureira.
Prisão revela novos casos na Casa do Índio e na aldeia
Ao ser preso, Américo Kaxinawá tentou incriminar Moisés Lopes Vitor Kaxinawá, 48, tio do acusado, que, por ser uma pessoa pouco civilizada, ainda possui dificuldade de comunicação. Mas o pai da vítima reafirmou que o culpado seria Américo e não o tio.
Segundo a delegada Sônia Ribeiro, depois da prisão do acusado, outros estupros e tentativas praticadas por Américo Kaxinawá foram revelados. "Recebemos denúncia de que o acusado era acostumado a cometer esse tipo de crime contra as mulheres que ficavam hospedadas na Casa do Índio e na aldeia onde morava, no Rio Purus. A princípio, ele tentou lançar a culpa a um tio, mas, logo, percebemos que o acusado mentia. Outra prova da culpa foi a tentativa de fuga que só não aconteceu graças a um trabalho conjunto das policiais Civil e Militar, como foi possível prendê-lo em flagrante, ele será indiciado e encaminhado ainda hoje para o Presídio Estadual", afirmou a delegada.
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.