De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Dourados ganha Observatório de Direitos Indígenas
28/02/2011
Autor: João Pires
Fonte: Diário MS - http://www.diarioms.com.br/
Representantes e lideranças de várias etnias indígenas do município estiveram reunidos, no auditório da 4ª Subseção da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil) para discutir e participar do lançamento do ODIN/MS (Observatório de Direitos Indígenas do Mato Grosso do Sul) em Dourados. A partir de hoje o órgão vai servir de apoio na defesa dos direitos indígenas.Os serviços serão coordenados por estagiários e bacharéis indígenas que já atuam na área referente ao tema.
Durante o período da manhã de sexta-feira, no auditório da 4ª Subseção OAB/MS, advogados e lideranças das etnias Guarani, Kaiowá e Terena, se reuniram com coordenadores do CINEP (Centro Indígena de Estudos e Pesquisas). Já no período da tarde estiveram presentes universitários, professores, advogados e representantes da Funai (Fundação Nacional do Índio) e Funasa (Fundação Nacional de Saúde) que participaram da solenidade de lançamento.
Inicialmente, o órgão vai atuar em duas frentes de trabalhos, sendo, no auxílio ao acadêmico indígena na preparação para o exame da OAB, na realização de cursos preparatórios para concursos públicos e, consequentemente sua inserção no mercado de trabalho.
Segundo o advogado e presidente da Comissão de Assuntos e Direitos Indígenas, Wilson Matos da Silva, o ODIN Nacional já existe há dois anos, vinculado ao CINEP com sede em Brasília. Ele explica que o Observatório Regional em Dourados surgiu com o propósito de defender as causas indígenas, contra a criminalização da classe e, principalmente, ao preconceito relacionado às disputas agrárias no Estado. "O ODIN/MS passa ser o elo nas questões que envolvem as disputas por terras no Mato Grosso do Sul, que muitas vezes resultam na criminalização de líderes indígenas", afirma.
O advogado ainda ressalta a necessidade do comprometimento da sociedade com a 'Carta de 88', constituída pela legislação federal, com o propósito de assegurar aos índios o respeito à pluralidade, bem como aos seus costumes, uso, costumes, linguagem e crenças. "Para que tenha respeito é necessário que o Estado conheça mais sobre os indígenas e, para isso o Observatório em Dourados espera contribuir para que haja harmonia entre as partes", enfatizou..
O Observatório de Direitos Indígenas em Dourados tem como parceiros a Funai, Funasa, OAB, além dos projetos de apoio desenvolvidos pelos alunos da Uems, UFGD e UFMS, com apoio da Fundação Ford.
http://www.diarioms.com.br/leitura.php?can_id=21&id=122982
Durante o período da manhã de sexta-feira, no auditório da 4ª Subseção OAB/MS, advogados e lideranças das etnias Guarani, Kaiowá e Terena, se reuniram com coordenadores do CINEP (Centro Indígena de Estudos e Pesquisas). Já no período da tarde estiveram presentes universitários, professores, advogados e representantes da Funai (Fundação Nacional do Índio) e Funasa (Fundação Nacional de Saúde) que participaram da solenidade de lançamento.
Inicialmente, o órgão vai atuar em duas frentes de trabalhos, sendo, no auxílio ao acadêmico indígena na preparação para o exame da OAB, na realização de cursos preparatórios para concursos públicos e, consequentemente sua inserção no mercado de trabalho.
Segundo o advogado e presidente da Comissão de Assuntos e Direitos Indígenas, Wilson Matos da Silva, o ODIN Nacional já existe há dois anos, vinculado ao CINEP com sede em Brasília. Ele explica que o Observatório Regional em Dourados surgiu com o propósito de defender as causas indígenas, contra a criminalização da classe e, principalmente, ao preconceito relacionado às disputas agrárias no Estado. "O ODIN/MS passa ser o elo nas questões que envolvem as disputas por terras no Mato Grosso do Sul, que muitas vezes resultam na criminalização de líderes indígenas", afirma.
O advogado ainda ressalta a necessidade do comprometimento da sociedade com a 'Carta de 88', constituída pela legislação federal, com o propósito de assegurar aos índios o respeito à pluralidade, bem como aos seus costumes, uso, costumes, linguagem e crenças. "Para que tenha respeito é necessário que o Estado conheça mais sobre os indígenas e, para isso o Observatório em Dourados espera contribuir para que haja harmonia entre as partes", enfatizou..
O Observatório de Direitos Indígenas em Dourados tem como parceiros a Funai, Funasa, OAB, além dos projetos de apoio desenvolvidos pelos alunos da Uems, UFGD e UFMS, com apoio da Fundação Ford.
http://www.diarioms.com.br/leitura.php?can_id=21&id=122982
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