De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Índios Yanomami debatem educação diferenciada
18/03/2011
Fonte: Folha Web - http://www.folhabv.com.br/
Índios Yanomami estão realizando desde segunda-feira o 3 Encontro de Coordenadores Regionais de Educação Yanomami. O fórum é promovido pela Huturaka Associação Yanomami e o Instituto Socioambiental (ISA). O objetivo do evento é promover um debate sobre políticas públicas direcionadas à educação indígena. O evento é realizado na sede da Hutukara, na rua Capitão Bessa, n 143, bairro São Pedro, e se estende até o dia 25 desse mês.
As regiões Demini, Toototobi, Parawau, Kayanau, Papiu, Alto Catrimani, Auaris e Missão Catrimani estão representadas por 13 coordenadores. Eles são responsáveis por fazer o elo entre as suas comunidades, que na sua maioria não fala português, e os órgãos públicos e instituições que apoiam a educação indígena. Nessa primeira semana, os coordenadores irão trabalhar o português instrumental, para que as comunidades possam dialogar com o Estado.
Na próxima segunda-feira, 21, os coordenadores irão ao Ministério Público Federal para saber o segmento dos dois Termos de Andamento de Conduta (TAC) que foram assinados em agosto de 2010. Os coordenadores esperam certificar professores formados pelo magistério yanomami. Do dia 21 até o dia 25, a discussão vai ser voltada apenas para melhoria da educação indígena.
O primeiro TAC foi assinado entre a Secretaria de Estadual de Educação (Secd) e o Conselho Estadual de Educação que aborda o projeto político pedagógico das escolas. O segundo, assinado entre a Fundação Nacional do Índio (Funai) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), busca garantir o direito de inserir as escolas indígenas no censo escolar, para que possam receber apoio do governo federal.
A coordenadora do projeto de educação do ISA, Lídia Montanha, ressalta a importância do evento: "É importante porque é uma oportunidade dos yanomami tratarem diretamente com as autoridades responsáveis sobre os temas relativos à educação indígena, além de ser uma oportunidade de eles aprimorarem o conhecimento da língua portuguesa, o que ajuda para falar e escrever documentos em português", frisou.
Segundo o coordenador de Educação da Hutukara Associação, Enio Mayanaw, 27, a educação indígena precisa de melhorias. "Esse evento é muito importante para nós discutirmos a educação e para que possamos encaminhar documentos para as autoridades do Estado sobre as nossas necessidades. Para nós, é muito difícil chegar material didático. Queremos continuar estudando e entrar na universidade", disse o yanomami.
http://www.folhabv.com.br/noticia.php?id=105304
As regiões Demini, Toototobi, Parawau, Kayanau, Papiu, Alto Catrimani, Auaris e Missão Catrimani estão representadas por 13 coordenadores. Eles são responsáveis por fazer o elo entre as suas comunidades, que na sua maioria não fala português, e os órgãos públicos e instituições que apoiam a educação indígena. Nessa primeira semana, os coordenadores irão trabalhar o português instrumental, para que as comunidades possam dialogar com o Estado.
Na próxima segunda-feira, 21, os coordenadores irão ao Ministério Público Federal para saber o segmento dos dois Termos de Andamento de Conduta (TAC) que foram assinados em agosto de 2010. Os coordenadores esperam certificar professores formados pelo magistério yanomami. Do dia 21 até o dia 25, a discussão vai ser voltada apenas para melhoria da educação indígena.
O primeiro TAC foi assinado entre a Secretaria de Estadual de Educação (Secd) e o Conselho Estadual de Educação que aborda o projeto político pedagógico das escolas. O segundo, assinado entre a Fundação Nacional do Índio (Funai) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), busca garantir o direito de inserir as escolas indígenas no censo escolar, para que possam receber apoio do governo federal.
A coordenadora do projeto de educação do ISA, Lídia Montanha, ressalta a importância do evento: "É importante porque é uma oportunidade dos yanomami tratarem diretamente com as autoridades responsáveis sobre os temas relativos à educação indígena, além de ser uma oportunidade de eles aprimorarem o conhecimento da língua portuguesa, o que ajuda para falar e escrever documentos em português", frisou.
Segundo o coordenador de Educação da Hutukara Associação, Enio Mayanaw, 27, a educação indígena precisa de melhorias. "Esse evento é muito importante para nós discutirmos a educação e para que possamos encaminhar documentos para as autoridades do Estado sobre as nossas necessidades. Para nós, é muito difícil chegar material didático. Queremos continuar estudando e entrar na universidade", disse o yanomami.
http://www.folhabv.com.br/noticia.php?id=105304
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