De Povos Indígenas no Brasil
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Seminário visa conter suicídio entre os índios Ianomâmi
04/11/2003
Autor: Reynesson Damasceno
Fonte: Brasil Norte-Boa Vista-RR
Seis casos foram registrados recentemente, e em todos índios jovens realizaram o Timbó (ato suicida), tomando veneno de plantas
Técnicos da Saúde e pesquisadores ainda não sabem os motivos que levam índios jovens a cometerem o suicídio
Técnicos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) participaram ontem do I Seminário sobre Alcoolismo e Suicídio em Áreas Indígenas Ianomami. O evento aconteceu pela manha e à tarde, em uma Casa de Estudos, na travessa Arnaldo Brandão - bairro São Francisco.
Para Fátima Maria do Nascimento, chefe do Distrito Sanitário Ianomami, o objetivo da discussão é definir propostas de prevenção em alcoolismo e suicídio em áreas indígenas - "a fim de melhorar a qualidade de vida".
Segundo ela, os suicídios estão ocorrendo com mais freqüência entre os Yecuana - subgrupo Ianomami. "Seis casos foram registrados recentemente e não sabemos os motivos. Por isso, a necessidade do seminário", disse.
Em todos os casos, índios jovens realizaram o Timbó (ato suicida), tomando veneno de plantas. Até o momento, pesquisadores desconhecem a causa. "Mas sabemos que isso não faz parte da cultura deles", ressaltou a chefe.
Outro alarme: o número de índios alcoólatras vem aumentando, principalmente na área Ianomami localizada no Amazonas. "Ainda não temos dados exatos, porém eles estão ingerindo cachaça devido o contato com o branco", alegou
Fátima também comentou alguns casos de doenças sexualmente transmissíveis (DST) entre os índios. Relatou que existem casos de sífilis, por exemplo, detectados entre os Ianomami. "Mas, felizmente, a aids não atingiu essa etnia".
Depois das propostas retiradas do seminário, lideranças Ianomami receberão informações com técnicos da Funasa para tornarem-se agentes multiplicadores. "Nas aldeias, eles repassarão as informações", resumiu a chefe.
O Seminário contou ainda com a participação de membros de ONG´s, da Casa de Saúde do Índio, do Conselho Indígena de Roraima (CIR), da Universidade Federal de Roraima (UFRR), das secretaria estadual e municipal de Saúde (Sesau e Semsa) e do Ministério Público Federal (MPF).
Técnicos da Saúde e pesquisadores ainda não sabem os motivos que levam índios jovens a cometerem o suicídio
Técnicos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) participaram ontem do I Seminário sobre Alcoolismo e Suicídio em Áreas Indígenas Ianomami. O evento aconteceu pela manha e à tarde, em uma Casa de Estudos, na travessa Arnaldo Brandão - bairro São Francisco.
Para Fátima Maria do Nascimento, chefe do Distrito Sanitário Ianomami, o objetivo da discussão é definir propostas de prevenção em alcoolismo e suicídio em áreas indígenas - "a fim de melhorar a qualidade de vida".
Segundo ela, os suicídios estão ocorrendo com mais freqüência entre os Yecuana - subgrupo Ianomami. "Seis casos foram registrados recentemente e não sabemos os motivos. Por isso, a necessidade do seminário", disse.
Em todos os casos, índios jovens realizaram o Timbó (ato suicida), tomando veneno de plantas. Até o momento, pesquisadores desconhecem a causa. "Mas sabemos que isso não faz parte da cultura deles", ressaltou a chefe.
Outro alarme: o número de índios alcoólatras vem aumentando, principalmente na área Ianomami localizada no Amazonas. "Ainda não temos dados exatos, porém eles estão ingerindo cachaça devido o contato com o branco", alegou
Fátima também comentou alguns casos de doenças sexualmente transmissíveis (DST) entre os índios. Relatou que existem casos de sífilis, por exemplo, detectados entre os Ianomami. "Mas, felizmente, a aids não atingiu essa etnia".
Depois das propostas retiradas do seminário, lideranças Ianomami receberão informações com técnicos da Funasa para tornarem-se agentes multiplicadores. "Nas aldeias, eles repassarão as informações", resumiu a chefe.
O Seminário contou ainda com a participação de membros de ONG´s, da Casa de Saúde do Índio, do Conselho Indígena de Roraima (CIR), da Universidade Federal de Roraima (UFRR), das secretaria estadual e municipal de Saúde (Sesau e Semsa) e do Ministério Público Federal (MPF).
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