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Auxiliar de enfermagem da Urihi é morto com um tiro em área indígena
14/12/2003
Fonte: Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
O auxiliar de enfermagem da Urihi, Orismar Araújo da Silva, 32, foi morto com um tiro de espingarda calibre 22, no ombro, por volta das 14h30 de anteontem. A vítima e uma outra auxiliar de enfermagem, Valdecir Chagas, estavam em um igarapé na comunidade Kahôsiki, quando Orismar foi atingido.
Segundo informações da gerente de saúde, Amanda Frota, Orismar e Valdecir trabalhavam na área há quase três meses e estavam fazendo visitas na região, quando eles resolveram tomar banho em um igarapé. Nisso, Valdecir contou que estava lavando roupas e ouviu o disparo.
Orismar informou que havia sido atingido e Valdecir rapidamente o tirou da água arrastando-o para a maloca mais próxima, onde tinha um kit de primeiros-socorros. Após comunicação via rádio com a sede, um helicóptero que estava no polo do Surucucu foi acionado e se dirigiu ao local.
Ainda conforme Amanda, mesmo prestando auxílio ao colega, um dos médicos da Urihi, André Javier, passava todas as coordenadas a auxiliar. Mas antes mesmo do socorro aéreo chegar, cerca de 20 minutos depois do disparo a vítima não resistiu e morreu.
O corpo foi trazido para a capital e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde foi necropsiado e confirmado que o tiro atravessou o pulmão, que sofreu três perfurações. Ainda na noite do ocorrido, por volta das 21h, o corpo foi liberado à família.
INVESTIGAÇÕES - Amanda disse que dos quatro anos que a Urihi - que é conveniada com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) - realiza esse tipo de trabalho nas áreas indígenas, nunca um fato parecido como este tinha acontecido. "Nossa relação com os índios é excelente, nunca tivemos nenhum problema", ressaltou.
Com relação a quem e por que efetuou o disparo, Amanda disse que prefere não dar nenhuma declaração e disse que as investigações vão apontar o culpado. "A auxiliar apenas ouviu um disparo, que não sabemos se foi ou não acidental", disse.
O caso foi encaminhado a Polícia Federal (PF) e a Fundação Nacional do Índio (Funai) que estão investigando.
Segundo informações da gerente de saúde, Amanda Frota, Orismar e Valdecir trabalhavam na área há quase três meses e estavam fazendo visitas na região, quando eles resolveram tomar banho em um igarapé. Nisso, Valdecir contou que estava lavando roupas e ouviu o disparo.
Orismar informou que havia sido atingido e Valdecir rapidamente o tirou da água arrastando-o para a maloca mais próxima, onde tinha um kit de primeiros-socorros. Após comunicação via rádio com a sede, um helicóptero que estava no polo do Surucucu foi acionado e se dirigiu ao local.
Ainda conforme Amanda, mesmo prestando auxílio ao colega, um dos médicos da Urihi, André Javier, passava todas as coordenadas a auxiliar. Mas antes mesmo do socorro aéreo chegar, cerca de 20 minutos depois do disparo a vítima não resistiu e morreu.
O corpo foi trazido para a capital e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde foi necropsiado e confirmado que o tiro atravessou o pulmão, que sofreu três perfurações. Ainda na noite do ocorrido, por volta das 21h, o corpo foi liberado à família.
INVESTIGAÇÕES - Amanda disse que dos quatro anos que a Urihi - que é conveniada com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) - realiza esse tipo de trabalho nas áreas indígenas, nunca um fato parecido como este tinha acontecido. "Nossa relação com os índios é excelente, nunca tivemos nenhum problema", ressaltou.
Com relação a quem e por que efetuou o disparo, Amanda disse que prefere não dar nenhuma declaração e disse que as investigações vão apontar o culpado. "A auxiliar apenas ouviu um disparo, que não sabemos se foi ou não acidental", disse.
O caso foi encaminhado a Polícia Federal (PF) e a Fundação Nacional do Índio (Funai) que estão investigando.
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