De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Garimpeiros armam os yanomami
04/01/2004
Autor: MARILENA FREITAS
Fonte: Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
O administrador da Funai (Fundação Nacional do Índio), em Roraima, Martinho Alves, acusa garimpeiros de estarem armando os índios yanomami. A acusação foi publicada ontem no endereço eletrônico oficial do órgão indigenista.
Segundo a denúncia do administrador, os garimpeiros - que tanto mal já causaram aos yanomami - estão agora semeando a discórdia entre os índios, distribuindo armas de fogo a diferentes grupos. Essa seria uma forma de fomentar o conflito na etnia.
Conforme a matéria, o administrador está trabalhando para desarmar os índios, trocando as armas de fogo dadas pelos garimpeiros por utensílios de pesca, e agrícolas, uma vez que vários indígenas já foram vítimas de disparo acidental por não saberem manusear as armas.
Na matéria assinada por Márcio Moura, o repórter acusa o jornal Folha de Boa Vista de publicar apenas a versão dos garimpeiros que foram torturados, tiveram as roupas rasgadas e as cabeças raspadas pelos índios, sem enfocar os prejuízos que causaram aos yanomami.
Cita como exemplo a poluição dos rios provocada pelo lançamento de mercúrio nas águas, as doenças, inclusive venéreas, que disseminaram nas aldeias, o conflito e a desestruturação familiar.
NOTA DA REDAÇÃO: O administrador, Martinho Alves, nunca procura, e se nega a receber a imprensa local para falar sobre qualquer tipo de problema que envolva a vida dos índios. Prefere falar à imprensa nacional ou através das Organizações não-Governamentais (Ongs).
Fosse o Brasil um país sério, o administrador, Martinho Alves, cujo salário é pago pelo imposto do contribuinte, seria obrigado a prestar conta à sociedade de suas atividades frente a uma repartição pública que é braço do Estado Brasileiro, e não porta-voz de Ongs, muitas sustentadas com verbas de organismo internacionais.
Segundo a denúncia do administrador, os garimpeiros - que tanto mal já causaram aos yanomami - estão agora semeando a discórdia entre os índios, distribuindo armas de fogo a diferentes grupos. Essa seria uma forma de fomentar o conflito na etnia.
Conforme a matéria, o administrador está trabalhando para desarmar os índios, trocando as armas de fogo dadas pelos garimpeiros por utensílios de pesca, e agrícolas, uma vez que vários indígenas já foram vítimas de disparo acidental por não saberem manusear as armas.
Na matéria assinada por Márcio Moura, o repórter acusa o jornal Folha de Boa Vista de publicar apenas a versão dos garimpeiros que foram torturados, tiveram as roupas rasgadas e as cabeças raspadas pelos índios, sem enfocar os prejuízos que causaram aos yanomami.
Cita como exemplo a poluição dos rios provocada pelo lançamento de mercúrio nas águas, as doenças, inclusive venéreas, que disseminaram nas aldeias, o conflito e a desestruturação familiar.
NOTA DA REDAÇÃO: O administrador, Martinho Alves, nunca procura, e se nega a receber a imprensa local para falar sobre qualquer tipo de problema que envolva a vida dos índios. Prefere falar à imprensa nacional ou através das Organizações não-Governamentais (Ongs).
Fosse o Brasil um país sério, o administrador, Martinho Alves, cujo salário é pago pelo imposto do contribuinte, seria obrigado a prestar conta à sociedade de suas atividades frente a uma repartição pública que é braço do Estado Brasileiro, e não porta-voz de Ongs, muitas sustentadas com verbas de organismo internacionais.
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