De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Buscas continuam na reserva Yanomami
03/03/2004
Autor: MARILENA FREITAS
Fonte: Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
A equipe formada por 40 agentes policiais federais designada para capturar os assassinos do servidor da Funai (Fundação Nacional do Índio), Valdes Marinho Lima, continua na área indígena Yanomami.
A delegada responsável pela parte operacional, Adriana Correia, disse ontem por telefone que as buscas devem continuar até que o assassino seja capturado. "Em princípio deve continuar e só mudará o rumo das investigações se ocorrer algum fato novo", disse.
O delegado Rafael Fernandes Souza Dantas, responsável pelo inquérito que apura a morte do índio Xerente, começa a ouvir hoje os sobreviventes que faziam parte da equipe de Valdes na hora em que o servidor foi assassinado.
No total, são seis servidores a serem ouvidos. "Eles serão ouvidos para formalizar as investigações, agora o inquérito está dependendo do resultado dessa operação", explicou.
CASO - O servidor Valdes Marinho Lima, 39, foi assassinado a tiros no dia 23 de fevereiro, por garimpeiros que trabalhavam ilegalmente no Rio Couto Magalhães, na reserva Yanomami, próximo à região da maloca Paapiú, a noroeste do Estado de Roraima.
Ele fazia parte de uma equipe que estava investigando uma denúncia feita por líderes Yanomami durante a 35ª Assembléia dos Tuxauas, do Conselho Indígena de Roraima (CIR). Valdes fazia a guarda do local na hora do ataque dos garimpeiros. Ele foi morto com um tiro no tórax, disparado de espingarda calibre 12mm.
A delegada responsável pela parte operacional, Adriana Correia, disse ontem por telefone que as buscas devem continuar até que o assassino seja capturado. "Em princípio deve continuar e só mudará o rumo das investigações se ocorrer algum fato novo", disse.
O delegado Rafael Fernandes Souza Dantas, responsável pelo inquérito que apura a morte do índio Xerente, começa a ouvir hoje os sobreviventes que faziam parte da equipe de Valdes na hora em que o servidor foi assassinado.
No total, são seis servidores a serem ouvidos. "Eles serão ouvidos para formalizar as investigações, agora o inquérito está dependendo do resultado dessa operação", explicou.
CASO - O servidor Valdes Marinho Lima, 39, foi assassinado a tiros no dia 23 de fevereiro, por garimpeiros que trabalhavam ilegalmente no Rio Couto Magalhães, na reserva Yanomami, próximo à região da maloca Paapiú, a noroeste do Estado de Roraima.
Ele fazia parte de uma equipe que estava investigando uma denúncia feita por líderes Yanomami durante a 35ª Assembléia dos Tuxauas, do Conselho Indígena de Roraima (CIR). Valdes fazia a guarda do local na hora do ataque dos garimpeiros. Ele foi morto com um tiro no tórax, disparado de espingarda calibre 12mm.
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