De Povos Indígenas no Brasil
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Yanomami presidirá Conselho Distrital
10/03/2004
Autor: REBECA LOPES
Fonte: Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
Na 4ª Reunião do Conselho Distrital de Saúde do DSEI Yanomami (Distrito Sanitário Especial Indígena), os participantes elegeram, como presidente do conselho, o indígena Arokona Yanomami, da região do Paapiú. O suplente é Francisco Xavier, de Maturacá, no Amazonas.
A presidência do conselho era exercida pelo coordenador regional da Fundação Nacional de Saúde, Ipojucan Carneiro. Como secretário, foi escolhido Júnior Xiriana, da região de Ericó, em Roraima, e como suplente, Mateus Sanomã, de Auaris.
Durante o dia de ontem foi discutida a metodologia do plano distrital para 2004 com os yanomami, representantes das organizações não-governamentais e profissionais da área. Ao longo da semana, uma equipe formada por técnicos da Funasa local e de Brasília vai continuar se reunindo para montar o plano de saúde, tendo objetivo uma visão única de atuação.
"As metas serão gerais para todo o distrito, e as específicas, de cada organização, serão separadas nesse momento. A idéia é de uma ação distrital, não mais uma ação faccionada. E o compromisso agora é único: trabalhar no Distrito Sanitário Yanomami", comentou o coordenador regional da Funasa, Ipojucan Carneiro.
Em relação ao convênio com a Urihi - Saúde Yanomami, Carneiro disse que a organização já definiu que vai sair do processo e fará a transição no espaço de três meses, até junho. Porém, este prazo poderá ser alongado, dependendo de como irá ocorrer e da disponibilidade da Funasa em colocar pessoal dentro da área de cobertura.
Questionado se a população indígena pode vir a sofrer com a transição, Ipojucan frisou que tudo está sendo feito justamente para garantir a tranquilidade da assistência. "Se fizéssemos isso hoje, fatalmente estaríamos incorrendo num erro brutal, porque essa população iria ficar sem assistência, já que não temos o mínimo de condições de colocar gente lá".
Segundo ele, por esta razão é que foram estabelecidos período de transição e pactos com as Ongs conveniadas no sentido de caminhar juntos até a definição da questão de recursos humanos. A intenção da Funasa é de assumir diretamente as ações ainda neste ano.
ACEITAÇÃO - Os indígenas participantes se mostraram preocupados com a transição e estão um pouco resistentes. Em relação à preocupação, o coordenador comentou: "Eles têm uma certa preocupação com as mudanças, mas isso não quer dizer que a saúde deles esteja às mil maravilhas. Houve uma melhora, mas é necessário trabalhar muito para que o yanomami chegue ao nível de qualidade de vida que nós desejamos".
A presidência do conselho era exercida pelo coordenador regional da Fundação Nacional de Saúde, Ipojucan Carneiro. Como secretário, foi escolhido Júnior Xiriana, da região de Ericó, em Roraima, e como suplente, Mateus Sanomã, de Auaris.
Durante o dia de ontem foi discutida a metodologia do plano distrital para 2004 com os yanomami, representantes das organizações não-governamentais e profissionais da área. Ao longo da semana, uma equipe formada por técnicos da Funasa local e de Brasília vai continuar se reunindo para montar o plano de saúde, tendo objetivo uma visão única de atuação.
"As metas serão gerais para todo o distrito, e as específicas, de cada organização, serão separadas nesse momento. A idéia é de uma ação distrital, não mais uma ação faccionada. E o compromisso agora é único: trabalhar no Distrito Sanitário Yanomami", comentou o coordenador regional da Funasa, Ipojucan Carneiro.
Em relação ao convênio com a Urihi - Saúde Yanomami, Carneiro disse que a organização já definiu que vai sair do processo e fará a transição no espaço de três meses, até junho. Porém, este prazo poderá ser alongado, dependendo de como irá ocorrer e da disponibilidade da Funasa em colocar pessoal dentro da área de cobertura.
Questionado se a população indígena pode vir a sofrer com a transição, Ipojucan frisou que tudo está sendo feito justamente para garantir a tranquilidade da assistência. "Se fizéssemos isso hoje, fatalmente estaríamos incorrendo num erro brutal, porque essa população iria ficar sem assistência, já que não temos o mínimo de condições de colocar gente lá".
Segundo ele, por esta razão é que foram estabelecidos período de transição e pactos com as Ongs conveniadas no sentido de caminhar juntos até a definição da questão de recursos humanos. A intenção da Funasa é de assumir diretamente as ações ainda neste ano.
ACEITAÇÃO - Os indígenas participantes se mostraram preocupados com a transição e estão um pouco resistentes. Em relação à preocupação, o coordenador comentou: "Eles têm uma certa preocupação com as mudanças, mas isso não quer dizer que a saúde deles esteja às mil maravilhas. Houve uma melhora, mas é necessário trabalhar muito para que o yanomami chegue ao nível de qualidade de vida que nós desejamos".
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