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Indígena reclama de estrutura de escola em comunidade de Roraima
23/09/2013
Autor: Vanessa Lima
Fonte: G1 - http://g1.globo.com
Escola Estadual Komini, na Terra Indígena Yanomami, funciona em tapiri.
Seed informou que a construção da unidade escolar está prevista no PAR.
A escola estadual indígena Komini, na comunidade de mesmo nome, localizada na região de Ericó, na Terra Indígena Yanomami, apresenta problemas estruturais que tem prejudicado os alunos e os profissionais que trabalham no local. Conforme o coordenador de comunicação da Hutukara Associação Yanomami, Morsaniel Iramari Yanomami, a escola funciona de forma improvisada em um tapiri.
Ele informou que um dos professores da comunidade teve que comprar uma lona para proteger o espaço da chuva. A estrutura está precária e tem várias goteiras. A lousa foi danificada por cupins e, para escrever, os educadores têm usado carvão devido a falta de giz.
Outra dificuldade tem sido o deslocamento para a região. O membro da Hutukara Associação Yanomami disse que os professores estão tendo que pagar horas de voo e o combustível para vir até Boa Vista, capital de Roraima, pegar materiais e até a merenda escolar dos alunos.
"Muitas vezes eles pedem carona das equipes da saúde. Quando não há espaço, eles não conseguem levar as coisas para a escola. Já aconteceu até de merenda escolar estragar porque não tinha como transportar para a comunidade. Os professores trabalham sem apoio da secretaria", relatou Iramari.
A falta de logística para atendimento dos estudantes da comunidade Komini tem prejudicado o ensino. "Em um dos casos um professor foi tentar levar o material pelo rio, mas o barco acabou virando e perdeu tudo o que estava transportando. Os professores conseguem pegar material, só que não têm como levar. Os alunos são os mais prejudicados com isso", destacou.
A unidade escolar na região de Ericó é uma das 268 escolas indígenas da rede pública de Roraima existentes nas aldeias. São 14.668 estudantes indígenas, sendo 11.908 no ensino fundamental e 2.760 no ensino médio. A responsabilidade é da Secretaria Estadual de Educação e Desportos (Seed).
Outro lado
Em nota, a assessoria de comunicação social da Secretaria Estadual de Educação e Desportos (SEED) informou que a construção da Escola Estadual Indígena Komini, Terra Indígena Yanomami, está prevista no Plano de Ações Articuladas (PAR), do Governo Federal, e o governo do estado aguarda a liberação de recursos para dar continuidade ao processo.
Esclareceu também que a cada dois meses a gestão da unidade escolar vem até Boa Vista para resgatar material didático necessário para as atividades pedagógicas. Na remessa mais recente, datada de junho deste ano, foram resgatados cadernos, cola, lápis, balde, cartolina, fita adesiva, pasta para arquivo e papel com pauta.
Sobre a falta de giz, basta a gestão da escola solicitar por meio de documento, como faz com os demais itens de necessidade na unidade escolar, que há em estoque na SEED.
Quanto a merenda escolar, a nota ressaltaou que a conservação é de total responsabilidade da unidade escolar e a SEED desconhece que professores estão custeando hora de voo, uma vez que a Secretaria de Educação e Desportos além de disponibilizar combustível para a comunidade, faz o transporte de material para a referida escola.
http://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2013/09/indigena-reclama-de-estrutura-de-escola-em-comunidade-de-roraima.html
Seed informou que a construção da unidade escolar está prevista no PAR.
A escola estadual indígena Komini, na comunidade de mesmo nome, localizada na região de Ericó, na Terra Indígena Yanomami, apresenta problemas estruturais que tem prejudicado os alunos e os profissionais que trabalham no local. Conforme o coordenador de comunicação da Hutukara Associação Yanomami, Morsaniel Iramari Yanomami, a escola funciona de forma improvisada em um tapiri.
Ele informou que um dos professores da comunidade teve que comprar uma lona para proteger o espaço da chuva. A estrutura está precária e tem várias goteiras. A lousa foi danificada por cupins e, para escrever, os educadores têm usado carvão devido a falta de giz.
Outra dificuldade tem sido o deslocamento para a região. O membro da Hutukara Associação Yanomami disse que os professores estão tendo que pagar horas de voo e o combustível para vir até Boa Vista, capital de Roraima, pegar materiais e até a merenda escolar dos alunos.
"Muitas vezes eles pedem carona das equipes da saúde. Quando não há espaço, eles não conseguem levar as coisas para a escola. Já aconteceu até de merenda escolar estragar porque não tinha como transportar para a comunidade. Os professores trabalham sem apoio da secretaria", relatou Iramari.
A falta de logística para atendimento dos estudantes da comunidade Komini tem prejudicado o ensino. "Em um dos casos um professor foi tentar levar o material pelo rio, mas o barco acabou virando e perdeu tudo o que estava transportando. Os professores conseguem pegar material, só que não têm como levar. Os alunos são os mais prejudicados com isso", destacou.
A unidade escolar na região de Ericó é uma das 268 escolas indígenas da rede pública de Roraima existentes nas aldeias. São 14.668 estudantes indígenas, sendo 11.908 no ensino fundamental e 2.760 no ensino médio. A responsabilidade é da Secretaria Estadual de Educação e Desportos (Seed).
Outro lado
Em nota, a assessoria de comunicação social da Secretaria Estadual de Educação e Desportos (SEED) informou que a construção da Escola Estadual Indígena Komini, Terra Indígena Yanomami, está prevista no Plano de Ações Articuladas (PAR), do Governo Federal, e o governo do estado aguarda a liberação de recursos para dar continuidade ao processo.
Esclareceu também que a cada dois meses a gestão da unidade escolar vem até Boa Vista para resgatar material didático necessário para as atividades pedagógicas. Na remessa mais recente, datada de junho deste ano, foram resgatados cadernos, cola, lápis, balde, cartolina, fita adesiva, pasta para arquivo e papel com pauta.
Sobre a falta de giz, basta a gestão da escola solicitar por meio de documento, como faz com os demais itens de necessidade na unidade escolar, que há em estoque na SEED.
Quanto a merenda escolar, a nota ressaltaou que a conservação é de total responsabilidade da unidade escolar e a SEED desconhece que professores estão custeando hora de voo, uma vez que a Secretaria de Educação e Desportos além de disponibilizar combustível para a comunidade, faz o transporte de material para a referida escola.
http://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2013/09/indigena-reclama-de-estrutura-de-escola-em-comunidade-de-roraima.html
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