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Aviões apreendidos na Operação Xawara voltam a atuar no garimpo em área indígena
14/02/2014
Fonte: Folha de Boa Vista - http://www.folhabv.com.br
Aviões apreendidos na Operação Xawara voltam a atuar no garimpo em área indígena
Atualmente, pelo menos dois aviões atuam ilegalmente na área indígena, dando suprimento aos garimpeiros que atuam no rio Uraricoera, perto da fronteira com a Venezuela. A Folha apurou que pelo menos uma dessas aeronaves já havia sido apreendida durante a Operação Xawara, em 2012, mas foi restituída ao dono por autorização da Justiça.
A operação foi realizada em julho de 2012 pelo Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal. Na época, pelo menos cinco aviões completos e um incompleto (somente as peças) foram apreendidos em fazendas ou pistas de pouso clandestinas na zona rural. Ao todo, foram concedidas onze autorizações para apreender aeronaves utilizadas na manutenção do garimpo ilegal.
Após conclusão de investigação deflagrada pela operação, o MPF ofereceu, em novembro do ano passado, denúncia contra 34 pessoas acusadas de crimes relacionados à prática, fomento e apoio ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.
De acordo com o MPF, as investigações detectaram que o garimpo ilegal é sustentado por uma complexa organização criminosa, com estrutura empresarial, dominando todas as fases de pesquisa, extração e introdução do ouro ilicitamente extraído no mercado.
Durante a operação foi apontado o envolvimento de três empresas que receptavam o ouro, oito pilotos e um mecânico de aeronave que auxiliavam na lavra ilegal do ouro, levando insumos para o garimpo, e ainda de seis empresários proprietários de balsas e motores para a extração do ouro.
http://www.folhabv.com.br/Noticia_Impressa.php?id=165746
Atualmente, pelo menos dois aviões atuam ilegalmente na área indígena, dando suprimento aos garimpeiros que atuam no rio Uraricoera, perto da fronteira com a Venezuela. A Folha apurou que pelo menos uma dessas aeronaves já havia sido apreendida durante a Operação Xawara, em 2012, mas foi restituída ao dono por autorização da Justiça.
A operação foi realizada em julho de 2012 pelo Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal. Na época, pelo menos cinco aviões completos e um incompleto (somente as peças) foram apreendidos em fazendas ou pistas de pouso clandestinas na zona rural. Ao todo, foram concedidas onze autorizações para apreender aeronaves utilizadas na manutenção do garimpo ilegal.
Após conclusão de investigação deflagrada pela operação, o MPF ofereceu, em novembro do ano passado, denúncia contra 34 pessoas acusadas de crimes relacionados à prática, fomento e apoio ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.
De acordo com o MPF, as investigações detectaram que o garimpo ilegal é sustentado por uma complexa organização criminosa, com estrutura empresarial, dominando todas as fases de pesquisa, extração e introdução do ouro ilicitamente extraído no mercado.
Durante a operação foi apontado o envolvimento de três empresas que receptavam o ouro, oito pilotos e um mecânico de aeronave que auxiliavam na lavra ilegal do ouro, levando insumos para o garimpo, e ainda de seis empresários proprietários de balsas e motores para a extração do ouro.
http://www.folhabv.com.br/Noticia_Impressa.php?id=165746
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