De Povos Indígenas no Brasil
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Frente Ambiental vai pedir decretação de estado de emergência em Roraima
07/06/2014
Fonte: Folha BV- http://www.folhabv.com.br
O coordenador da Frente de Proteção Etnoambiental Yanomami Yekuana (FPEYY) da Funai (Fundação Nacional do Indio), João Batista Catalano, disse que vai pedir ao Governo Federal a decretação de estado de emergência para a saúde indígena. Ele atua diretamente com repressão ao garimpo e proteção dos yanomami isolados.
Catalão disse que o orçamento do distrito é de mais de 100 milhões de reais, quase maior que o da Funai, que mesmo atuando com 32 coordenações, recebe cerca de R$ 130 milhões.
"Tiraram a saúde indígena da Funasa por questões políticas e agora está este caos. O que se encontra hoje é um verdadeiro caos e vamos pedir que seja decretada calamidade pública do distrito yanomami. A malária aumentou e a melhoria da assistência não é proporcional ao aumento de recursos. É lamentável!", reclamou.
O coordenador disse que não consegue atuar em conjunto com a Sesai, pois a coordenação não compreende que a questão de invasores e presença de garimpeiros está interligada com a saúde pública. "Teríamos que ter apoio em nossas atividades, pois, quando tiramos o garimpo, tudo diminui: a malária, a diarreia, a mortalidade. A presença do garimpeiro aumenta doença", explicou.
Ele denunciou que a quantidade de remoção de pacientes aumentou muito, pois foram gastos 24 milhões, enquanto não houve investimentos nos postos de saúde localizados dentro das comunidades indígenas. "Há 42 postos de saúde na área e estão sucateados, sem oxigênio, eletricidade, bomba d'água, sem infraestrutura alguma. Não há como ter atendimento básico. São mais de 103 crianças morrendo a cada 1000 nascidos vivos. Eles têm que abrir a caixa preta", concluiu.
http://www.folhabv.com.br/Noticia_Impressa.php?id=168992
Catalão disse que o orçamento do distrito é de mais de 100 milhões de reais, quase maior que o da Funai, que mesmo atuando com 32 coordenações, recebe cerca de R$ 130 milhões.
"Tiraram a saúde indígena da Funasa por questões políticas e agora está este caos. O que se encontra hoje é um verdadeiro caos e vamos pedir que seja decretada calamidade pública do distrito yanomami. A malária aumentou e a melhoria da assistência não é proporcional ao aumento de recursos. É lamentável!", reclamou.
O coordenador disse que não consegue atuar em conjunto com a Sesai, pois a coordenação não compreende que a questão de invasores e presença de garimpeiros está interligada com a saúde pública. "Teríamos que ter apoio em nossas atividades, pois, quando tiramos o garimpo, tudo diminui: a malária, a diarreia, a mortalidade. A presença do garimpeiro aumenta doença", explicou.
Ele denunciou que a quantidade de remoção de pacientes aumentou muito, pois foram gastos 24 milhões, enquanto não houve investimentos nos postos de saúde localizados dentro das comunidades indígenas. "Há 42 postos de saúde na área e estão sucateados, sem oxigênio, eletricidade, bomba d'água, sem infraestrutura alguma. Não há como ter atendimento básico. São mais de 103 crianças morrendo a cada 1000 nascidos vivos. Eles têm que abrir a caixa preta", concluiu.
http://www.folhabv.com.br/Noticia_Impressa.php?id=168992
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