De Povos Indígenas no Brasil
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Índios proíbem presidente da FUNAI de receber a imprensa em RO
12/01/2005
Fonte: Rondonoticias-Porto Velho-RO
Os índios cintas largas, principais suspeitos do massacre de 29 garimpeiros em maio de 2004, na reserva Roosevelt, mais uma vez provaram que por habitarem na terra dos diamantes fazem o que querem. Na segunda-feira (10), o presidenta nacional da FUNAI, Mércio Gomes, esteve em Rondônia, mas, por determinação dos cintas largas, o chefe do órgão teve que ficar bem distante da imprensa. Ordem comprida.
Segundo fontes do RONDONOTÍCIAS, uma equipe de reportagem se deslocou até a entrada da reserva, numa das bases da Polícia Florestal, de onde seguiria até a aldeia dos cintas largas para acompanhar a visita do presidente. E os jornalistas só se deslocaram até o local, porque o indigenista Izanoel Sodré, substituto de Apoena Meireles, havia garantido a entrada da equipe. Só que na hora de entrar, as lideranças indígenas decidiram, de última hora, que eles não queriam a imprensa lá dentro.
Os Cintas Largas proibiram os jornalistas de acompanhar uma reunião de mais de 5 horas com Mércio Gomes. Até funcionários do alto escalão da FUNAI foram expulsos do salão onde os líderes indígenas se reuniram. Segundo Izanoel Sodré, a reunião seria para apresentar propostas de trabalhos alternativos para os índios, já que, supostamente, a extração ilegal de diamante estaria paralisada na reserva.
As propostas não teriam agradado as lideranças indígenas. Para garantir uma renda, enquanto o Congresso Nacional aprova a legalidade da extração do minério, os índios teriamque adotar projetos que iam desde piscicultura, roças tradicionais e incentivo à produção de artesanatos, além de outras práticas que um dia foram tradicionais no grupo. Propostas que, a princípio, teriam sido recusadas. Houve pressão do grupo.
De acordo com o índio, Vicente Cinta Larga, irmão de uma das maiores lideranças da tribo, João Bravo, a FUNAI iria liberar a extração do diamante para os aborígenes pagarem dívidas feitas durante o auge do garimpo. "O presidente liberou extração, mas quando for no verão tem que parar. O João Bravo tem umas máquinas guardadas", revelou Vicente.
O presidente da FUNAI dormiu na reserva dos Cintas Largas, e nesta terça-feira, foi embora depois de visitar a aldeia de João Bravo.
Segundo fontes do RONDONOTÍCIAS, uma equipe de reportagem se deslocou até a entrada da reserva, numa das bases da Polícia Florestal, de onde seguiria até a aldeia dos cintas largas para acompanhar a visita do presidente. E os jornalistas só se deslocaram até o local, porque o indigenista Izanoel Sodré, substituto de Apoena Meireles, havia garantido a entrada da equipe. Só que na hora de entrar, as lideranças indígenas decidiram, de última hora, que eles não queriam a imprensa lá dentro.
Os Cintas Largas proibiram os jornalistas de acompanhar uma reunião de mais de 5 horas com Mércio Gomes. Até funcionários do alto escalão da FUNAI foram expulsos do salão onde os líderes indígenas se reuniram. Segundo Izanoel Sodré, a reunião seria para apresentar propostas de trabalhos alternativos para os índios, já que, supostamente, a extração ilegal de diamante estaria paralisada na reserva.
As propostas não teriam agradado as lideranças indígenas. Para garantir uma renda, enquanto o Congresso Nacional aprova a legalidade da extração do minério, os índios teriamque adotar projetos que iam desde piscicultura, roças tradicionais e incentivo à produção de artesanatos, além de outras práticas que um dia foram tradicionais no grupo. Propostas que, a princípio, teriam sido recusadas. Houve pressão do grupo.
De acordo com o índio, Vicente Cinta Larga, irmão de uma das maiores lideranças da tribo, João Bravo, a FUNAI iria liberar a extração do diamante para os aborígenes pagarem dívidas feitas durante o auge do garimpo. "O presidente liberou extração, mas quando for no verão tem que parar. O João Bravo tem umas máquinas guardadas", revelou Vicente.
O presidente da FUNAI dormiu na reserva dos Cintas Largas, e nesta terça-feira, foi embora depois de visitar a aldeia de João Bravo.
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