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Suspenso atendimento em saúde na Terra Indígena Yanomami
16/09/2005
Fonte: CCPY-Comissão Pró Yanomami - Boa Vista-RR
O atendimento à saúde na Terra Indígena Yanomami acabou sendo parcialmente interrompido devido ao atraso no repasse de verbas e pagamento dos salários dos profissionais de saúde nos dois últimos meses. Cerca de 70% dos funcionários de saúde contratados pela Fundação Universidade de Brasília (FUB), via convênio com a FUNASA para o Distrito Sanitário Yanomami, decidiram suspender as suas atividades até ser liberada a quinta parcela do convênio e acertadas todas as pendências salariais.
A paralisação começou no dia 11 de setembro, quando os funcionários associados ao Sindicato dos Profissionais da Área Yanomami se recusaram a entrar na região de Auaris para substituir os que já haviam cumprido seu tempo de serviço.
A iniciativa de paralisar as atividades foi tomada em um momento delicado, já que os Yanomami enfrentam surtos de malária, tuberculose e pneumonia. Entretanto, segundo o presidente do Sindicato, José Rondinelli Rodrigues, a decisão se deve não somente ao problema dos salários e sustentação dos profissionais de saúde no campo, mas também à precariedade logística incapaz de garantir a boa qualidade do atendimento na área indígena. Segundo ele afirmou ao Boletim CCPY, "na verdade, o material enviado pela FUNASA é muito precário, os Yanomami reclamam muito. O pessoal entregou um material sem qualidade. O que afeta mais diretamente os funcionários é o atraso dos salários e a falta de alimentação em área".
No dia 14 de setembro, a FUNASA anunciou a liberação da verba do convênio da FUB que foi prorrogado até novembro e, segundo divulgação pelo jornal Folha de Boa Vista do dia 15 de setembro, negou que houvesse qualquer tipo de suspensão no atendimento à saúde dos Yanomami.
Durante o ano, o atendimento aos Yanomami tem sido constantemente prejudicado por problemas de transferência de recursos. Nos últimos dois meses, já houve a ameaça de suspensão total das atividades de saúde em todos os pólos-base atendidos pela FUNASA, devido ao atraso do repasse da quarta parcela do convênio. (ver Boletim CCPY 67).
A paralisação começou no dia 11 de setembro, quando os funcionários associados ao Sindicato dos Profissionais da Área Yanomami se recusaram a entrar na região de Auaris para substituir os que já haviam cumprido seu tempo de serviço.
A iniciativa de paralisar as atividades foi tomada em um momento delicado, já que os Yanomami enfrentam surtos de malária, tuberculose e pneumonia. Entretanto, segundo o presidente do Sindicato, José Rondinelli Rodrigues, a decisão se deve não somente ao problema dos salários e sustentação dos profissionais de saúde no campo, mas também à precariedade logística incapaz de garantir a boa qualidade do atendimento na área indígena. Segundo ele afirmou ao Boletim CCPY, "na verdade, o material enviado pela FUNASA é muito precário, os Yanomami reclamam muito. O pessoal entregou um material sem qualidade. O que afeta mais diretamente os funcionários é o atraso dos salários e a falta de alimentação em área".
No dia 14 de setembro, a FUNASA anunciou a liberação da verba do convênio da FUB que foi prorrogado até novembro e, segundo divulgação pelo jornal Folha de Boa Vista do dia 15 de setembro, negou que houvesse qualquer tipo de suspensão no atendimento à saúde dos Yanomami.
Durante o ano, o atendimento aos Yanomami tem sido constantemente prejudicado por problemas de transferência de recursos. Nos últimos dois meses, já houve a ameaça de suspensão total das atividades de saúde em todos os pólos-base atendidos pela FUNASA, devido ao atraso do repasse da quarta parcela do convênio. (ver Boletim CCPY 67).
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