De Povos Indígenas no Brasil
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Casa do Índio em Roraima na espera de novas dependências
16/09/2005
Fonte: CCPY-Comissão Pró Yanomami - Boa Vista-RR
A FUNASA assinou a ordem de serviço para a construção de oito novas enfermarias na Casa de Saúde do Índio de Roraima (Casai) em substituição às instalações antigas que funcionam desde 1976. Uma das novas enfermarias terá capacidade para 24 doentes acamados e as demais poderão abrigar até 30 em redes. Também estão sendo construídos refeitórios, cozinha e lavanderia industriais. O valor total das obras está previsto em R$ 2,3 milhões. Essa iniciativa da FUNASA responde, em parte, às reivindicações constantes dos pacientes e das comunidades indígenas, que têm reiteradamente cobrado melhorias na estrutura física da instituição.
Apesar de sua capacidade para 180 pessoas, a Casai atende atualmente a 400 pacientes, acometidos de malária, tuberculose e gripe, entre outras doenças. Apesar de essas obras criarem novos espaços para pacientes e acompanhantes, a capacidade da Casai será apenas ampliada para 234 pessoas.
Enquanto o refeitório e a cozinha não são terminados, os pacientes continuam a comer no chão. Além do problema de falta de medicamentos e de equipamentos danificados, não existe um modelo ágil de atendimento, apesar de a Casai contar, teoricamente, com dez médicos. A demora no diagnóstico e tratamento, com duração total entre 40 e 90 dias, expõe os pacientes já curados ou seus acompanhantes a novas doenças.
Durante o mês de junho, os Conselheiros indígenas do Distrito Sanitário Yanomami denunciaram novamente a situação precária da Casai, destacando a falta de estrutura física e de atendimento diferenciado. Reforçando as denúncias, o presidente da Hutukara Associação Yanomami, Davi Kopenawa, exigiu uma resposta da FUNASA quanto à criação de uma comissão permanente, da qual a CCPY faria parte, para fiscalizar a qualidade do atendimento na Casai. (ver Boletim CCPY 67).
Apesar de sua capacidade para 180 pessoas, a Casai atende atualmente a 400 pacientes, acometidos de malária, tuberculose e gripe, entre outras doenças. Apesar de essas obras criarem novos espaços para pacientes e acompanhantes, a capacidade da Casai será apenas ampliada para 234 pessoas.
Enquanto o refeitório e a cozinha não são terminados, os pacientes continuam a comer no chão. Além do problema de falta de medicamentos e de equipamentos danificados, não existe um modelo ágil de atendimento, apesar de a Casai contar, teoricamente, com dez médicos. A demora no diagnóstico e tratamento, com duração total entre 40 e 90 dias, expõe os pacientes já curados ou seus acompanhantes a novas doenças.
Durante o mês de junho, os Conselheiros indígenas do Distrito Sanitário Yanomami denunciaram novamente a situação precária da Casai, destacando a falta de estrutura física e de atendimento diferenciado. Reforçando as denúncias, o presidente da Hutukara Associação Yanomami, Davi Kopenawa, exigiu uma resposta da FUNASA quanto à criação de uma comissão permanente, da qual a CCPY faria parte, para fiscalizar a qualidade do atendimento na Casai. (ver Boletim CCPY 67).
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