De Povos Indígenas no Brasil
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MPF pede que entidades controlem entrada em território dos Munduruku
02/07/2016
Fonte: G1- http://g1.globo.com
O Ministério Público Federal (MPF) em Itaituba, no sudoeste do Pará, enviou uma recomendação a organizações não-governamentais, movimentos sociais e entidades da sociedade civil alertando para os cuidados de caráter sanitário para entrada de pesquisadores, jornalistas e ativistas nas aldeias do território dos índios Munduruku, no médio curso do rio Tapajós.
A movimentação no local vem crescendo pelo apoio que os índios recebem na luta contra a instalação de hidrelétricas na região. Na recomendação, o MPF pede medidas mínimas, como apresentação de cartão de vacinação e atestado médico, antes do ingresso na área indígena.
A recomendação do MPF tem caráter preventivo, já que não foram registrados até o momento casos de entrada de pessoas com doenças infectocontagiosas na área. Mas, como o acesso é todo feito por barcos ou aviões e o controle pela vigilância sanitária é precário, a prevenção é necessária. O documento menciona o recente surto de gripe H1N1 nas aldeias do médio Xingu que contaminou mais de 140 pessoas e causou oito mortes.
Os indígenas estão entre os grupos considerados pelo Ministério da Saúde como imunologicamente mais vulneráveis ao contágio do H1N1 e outras doenças que podem gerar quadros graves e até a morte, assim como grávidas, idosos, puérperas e crianças até os dois anos de idade.
O MPF afirma, no texto, que "os índios e suas comunidades detém o poder de autorizar ou vetar a entrada de pessoas em suas terras", mas não pode deixar de pedir cautela para a proteção da saúde das comunidades. A recomendação foi enviada também à Fundação Nacional do Índio (Funai) e ao Distrito Sanitário Especial Indígena do Tapajós.
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2016/07/mpf-pede-que-entidades-controlem-entrada-em-territorio-dos-munduruku.html
A movimentação no local vem crescendo pelo apoio que os índios recebem na luta contra a instalação de hidrelétricas na região. Na recomendação, o MPF pede medidas mínimas, como apresentação de cartão de vacinação e atestado médico, antes do ingresso na área indígena.
A recomendação do MPF tem caráter preventivo, já que não foram registrados até o momento casos de entrada de pessoas com doenças infectocontagiosas na área. Mas, como o acesso é todo feito por barcos ou aviões e o controle pela vigilância sanitária é precário, a prevenção é necessária. O documento menciona o recente surto de gripe H1N1 nas aldeias do médio Xingu que contaminou mais de 140 pessoas e causou oito mortes.
Os indígenas estão entre os grupos considerados pelo Ministério da Saúde como imunologicamente mais vulneráveis ao contágio do H1N1 e outras doenças que podem gerar quadros graves e até a morte, assim como grávidas, idosos, puérperas e crianças até os dois anos de idade.
O MPF afirma, no texto, que "os índios e suas comunidades detém o poder de autorizar ou vetar a entrada de pessoas em suas terras", mas não pode deixar de pedir cautela para a proteção da saúde das comunidades. A recomendação foi enviada também à Fundação Nacional do Índio (Funai) e ao Distrito Sanitário Especial Indígena do Tapajós.
http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2016/07/mpf-pede-que-entidades-controlem-entrada-em-territorio-dos-munduruku.html
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