De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Ecoturismo transforma a rotina dos pataxós em Porto Seguro
26/10/2005
Autor: Marcelle Justo
Fonte: O Globo-Rio de Janeiro-RJ
A rotina dos índios pataxós da Reserva da Jaqueira, em Porto Seguro,
na Bahia, vem se transformando pouco a pouco. Desde 1999, os índios
formaram a Associação Pataxó de Ecoturismo, que desenvolve uma área de
recepção de turistas interessados na cultura indígena e na preservação
ambiental.
Ao participar do painel O FMT e a Preservação da Biodiversidade, do Fórum
Mundial de Turismo, Maria das Neves Nytinawã, representante da associação,
contou que a comunidade faz hoje em dia para não desmatar a área onde
vivem.
- Não fazemos mais queimadas. Passamos a reutilizar as terras e a alternar
matérias primas. As pessoas não querem conhecer uma área degradada.
Antigamente, éramos livres, não parávamos num lugar. Agora, temos essa
preocupação, garante Maria das Neves.
A associação, que existe há seis anos, vem registrando um aumento
significativo no número de visitantes:
- Recebemos seis mil pessoas nos últimos seis meses. Deste total, 90% de
turistas estrangeiros - afirma.Além do trabalho de conscientização dos
pataxós, Maria das Neves percorreu todo o entorno das terras indígenas,
fazendo o mesmo trabalho com pessoas de comunidades carentes e
fazendeiros.
Como parte do projeto, os índios entraram em acordo com guias regionais
que levam os turistas até a aldeia, onde começa o trabalho dos índios de
recepção e hospedagem. Para ajudar na comunicação com franceses,
holandeses e alemães, a associação conta com o trabalho de um tradutor.
A iniciativa partiu dos próprios pataxós. Em 2000, a associação recebeu
apoio do Ministério do Meio Ambiente para reformar parte das instalações.
Mas até agora os pataxós não têm como colocar em funcionamento os Kilemes,
que vão abrigar os turistas na aldeia, com todo o aparato indígena.
- Por enquanto, o passeio é de um dia. Os visitanteshegam, ouvem uma
palestra, fazem uma caminhada pelas trilhas, comem peixe assado na folha
de patioba, mexem nas flechas e participam do ritual de pintura. O próximo
passo é receber os turistas para temporadas mais longas - explica.
na Bahia, vem se transformando pouco a pouco. Desde 1999, os índios
formaram a Associação Pataxó de Ecoturismo, que desenvolve uma área de
recepção de turistas interessados na cultura indígena e na preservação
ambiental.
Ao participar do painel O FMT e a Preservação da Biodiversidade, do Fórum
Mundial de Turismo, Maria das Neves Nytinawã, representante da associação,
contou que a comunidade faz hoje em dia para não desmatar a área onde
vivem.
- Não fazemos mais queimadas. Passamos a reutilizar as terras e a alternar
matérias primas. As pessoas não querem conhecer uma área degradada.
Antigamente, éramos livres, não parávamos num lugar. Agora, temos essa
preocupação, garante Maria das Neves.
A associação, que existe há seis anos, vem registrando um aumento
significativo no número de visitantes:
- Recebemos seis mil pessoas nos últimos seis meses. Deste total, 90% de
turistas estrangeiros - afirma.Além do trabalho de conscientização dos
pataxós, Maria das Neves percorreu todo o entorno das terras indígenas,
fazendo o mesmo trabalho com pessoas de comunidades carentes e
fazendeiros.
Como parte do projeto, os índios entraram em acordo com guias regionais
que levam os turistas até a aldeia, onde começa o trabalho dos índios de
recepção e hospedagem. Para ajudar na comunicação com franceses,
holandeses e alemães, a associação conta com o trabalho de um tradutor.
A iniciativa partiu dos próprios pataxós. Em 2000, a associação recebeu
apoio do Ministério do Meio Ambiente para reformar parte das instalações.
Mas até agora os pataxós não têm como colocar em funcionamento os Kilemes,
que vão abrigar os turistas na aldeia, com todo o aparato indígena.
- Por enquanto, o passeio é de um dia. Os visitanteshegam, ouvem uma
palestra, fazem uma caminhada pelas trilhas, comem peixe assado na folha
de patioba, mexem nas flechas e participam do ritual de pintura. O próximo
passo é receber os turistas para temporadas mais longas - explica.
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