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Povos indígenas e governo avaliam resultados de investimento do programa REM
18/07/2017
Autor: Bleno Caleb
Fonte: Notícias do Acre agencia.ac.gov.br
Durante dois dias de atividades, o Seminário de Avaliação do Programa REDD Early Movers (REM) discutiu os resultados do investimento do governo do Acre, em parceria com o Banco Alemão de Desenvolvimento KfW, em políticas de baixa emissão de carbono. Ao todo, foram oito painéis de debates que avaliaram os números dos projetos de conservação florestal e melhorias nas comunidades tradicionais.
Na primeira fase do projeto, foram repassados 5,2 milhões de reais para o subprograma indígena, com o objetivo de garantir a autonomia das terras demarcadas, segurança alimentar dos povos e a conservação florestal. As ações contemplaram 24 terras indígenas (TI's), beneficiando diretamente um universo de quase sete mil pessoas.
Além disso, também foram contemplados projetos de valorização da cultura tradicional, com a realização de 24 festivais e a venda de artesanatos elaborados com produtos da floresta.
Com o investimento do REM, ainda foi possível consolidar o Plano de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas e a formação de 199 agentes agroflorestais indígenas, que agora atuam nas aldeias no manejo sustentável dos recursos naturais e na preservação de sementes. "Lutar pela conservação de terras indígenas é contribuir para a contenção do desmatamento na Amazônia", analisa Malu Ochoa, da Comissão Pró-Índio (CPI) do Acre, instituição responsável pela formação dos agentes agroflorestais.
O painel destinado aos povos indígenas reuniu lideranças de diversas etnias, entre elas huni kuin, katukina e ashaninka, que avaliaram de forma positiva os avanços proporcionados pelo investimento do REM. Também estiveram presentes indigenistas e gestores da Fundação Nacional do Índio (Funai), da CPI e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária no (Embrapa Acre).
"Os povos indígenas tiveram esse espaço de diálogo para discutir e definir quais políticas públicas serão incentivadas pelo programa e como essas políticas chegam até as aldeias. Somente eles têm legitimidade para falar de como a terra indígena recebeu esses recursos e quais os avanços e os desafios que temos pela frente", conta Magaly Medeiros, diretora-presidente do Instituto do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais do Acre (IMC).
http://www.agencia.ac.gov.br/povos-indigenas-e-governo-avaliam-resultados-de-investimento-do-programa-rem/
Na primeira fase do projeto, foram repassados 5,2 milhões de reais para o subprograma indígena, com o objetivo de garantir a autonomia das terras demarcadas, segurança alimentar dos povos e a conservação florestal. As ações contemplaram 24 terras indígenas (TI's), beneficiando diretamente um universo de quase sete mil pessoas.
Além disso, também foram contemplados projetos de valorização da cultura tradicional, com a realização de 24 festivais e a venda de artesanatos elaborados com produtos da floresta.
Com o investimento do REM, ainda foi possível consolidar o Plano de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas e a formação de 199 agentes agroflorestais indígenas, que agora atuam nas aldeias no manejo sustentável dos recursos naturais e na preservação de sementes. "Lutar pela conservação de terras indígenas é contribuir para a contenção do desmatamento na Amazônia", analisa Malu Ochoa, da Comissão Pró-Índio (CPI) do Acre, instituição responsável pela formação dos agentes agroflorestais.
O painel destinado aos povos indígenas reuniu lideranças de diversas etnias, entre elas huni kuin, katukina e ashaninka, que avaliaram de forma positiva os avanços proporcionados pelo investimento do REM. Também estiveram presentes indigenistas e gestores da Fundação Nacional do Índio (Funai), da CPI e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária no (Embrapa Acre).
"Os povos indígenas tiveram esse espaço de diálogo para discutir e definir quais políticas públicas serão incentivadas pelo programa e como essas políticas chegam até as aldeias. Somente eles têm legitimidade para falar de como a terra indígena recebeu esses recursos e quais os avanços e os desafios que temos pela frente", conta Magaly Medeiros, diretora-presidente do Instituto do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais do Acre (IMC).
http://www.agencia.ac.gov.br/povos-indigenas-e-governo-avaliam-resultados-de-investimento-do-programa-rem/
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