De Povos Indígenas no Brasil
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Por falta de pagamento, enfermeiros e médicos se recusam a ir para área Yanomami
14/03/2006
Fonte: Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
Os três médicos e 16 enfermeiros contratados pela FUB (Fundação Universidade de Brasília) e prestadores de serviço para a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) se recusam a voltar para área Yanomami. Eles alegam que o pagamento referente ao mês de fevereiro está atrasado. Todos os meses os profissionais estão enfrentando problemas no repasse de dinheiro.
Na manhã de ontem, esses profissionais desencadearam uma manifestação, que será por tempo indeterminado. Carro de som e faixas de protesto auxiliam o movimento que está acontecendo em frente à sede da Funasa.
A FUB atende a 18 pólos-base o que corresponde 8.500 índios Yanomami com assistência à saúde. Em torno de 30 auxiliares de enfermagem estão na área indígena, mesmo tendo ultrapassado o prazo de permanência, que é de 30 dias. Alguns deles estão sendo mantidos com alimentação e outros suprimentos por parte da Funasa.
"Todo mês passamos por isso. Viemos receber o salário referente a janeiro nos primeiros dias de março. E agora, o que mais nos preocupa, é a falta de perspectiva para recebermos o pagamento de fevereiro", alegou um dos profissionais contratado pela FUB, Marcos Pellegrini.
Conforme ele, a Universidade de Brasília alega que a prestação de contas referente ao investimento da parcela anterior já teria sido apresentada para a Funasa, o que não justificaria o atraso no repasse. Ocorre que para a área não ficar descoberta de assistência médica, a Funasa está substituindo alguns profissionais por servidores do quadro efetivo da União.
Na manhã de ontem, uma comissão representando os funcionários da FUB recorreram ao Ministério Público do Trabalho (MPT), para tratar sobre a questão trabalhista, dentre elas, o atraso no pagamento e a possível mudança do contrato de prestação de serviço da Universidade de Brasília, para a Fundação Ajuri, da Universidade Federal de Roraima (UFRR).
Saída - No montante do protesto, os profissionais da FUB querem levantar mais uma vez a questão da permanência do atual coordenador regional da Funasa, Ramiro Teixeira. "Os índios são totalmente desfavoráveis à permanência do coordenador. Já realizaram protestos, invadiram a sede do órgão e o pedido ainda não foi atendido", afirmou Pellegrini.
Ocupação - Mesmo sem confirmar, existe a possibilidade de índios Yanomami invadirem novamente a sede da Funasa. Eles estão se reunindo para traçar estratégia. Provavelmente, o fato deverá acontecer após a reunião extraordinária do Conselho Distrital Yanomami, prevista para os dias 16 e 17 deste mês, com participação de índios, técnicos da Funasa e representantes das conveniadas.
Na manhã de ontem, esses profissionais desencadearam uma manifestação, que será por tempo indeterminado. Carro de som e faixas de protesto auxiliam o movimento que está acontecendo em frente à sede da Funasa.
A FUB atende a 18 pólos-base o que corresponde 8.500 índios Yanomami com assistência à saúde. Em torno de 30 auxiliares de enfermagem estão na área indígena, mesmo tendo ultrapassado o prazo de permanência, que é de 30 dias. Alguns deles estão sendo mantidos com alimentação e outros suprimentos por parte da Funasa.
"Todo mês passamos por isso. Viemos receber o salário referente a janeiro nos primeiros dias de março. E agora, o que mais nos preocupa, é a falta de perspectiva para recebermos o pagamento de fevereiro", alegou um dos profissionais contratado pela FUB, Marcos Pellegrini.
Conforme ele, a Universidade de Brasília alega que a prestação de contas referente ao investimento da parcela anterior já teria sido apresentada para a Funasa, o que não justificaria o atraso no repasse. Ocorre que para a área não ficar descoberta de assistência médica, a Funasa está substituindo alguns profissionais por servidores do quadro efetivo da União.
Na manhã de ontem, uma comissão representando os funcionários da FUB recorreram ao Ministério Público do Trabalho (MPT), para tratar sobre a questão trabalhista, dentre elas, o atraso no pagamento e a possível mudança do contrato de prestação de serviço da Universidade de Brasília, para a Fundação Ajuri, da Universidade Federal de Roraima (UFRR).
Saída - No montante do protesto, os profissionais da FUB querem levantar mais uma vez a questão da permanência do atual coordenador regional da Funasa, Ramiro Teixeira. "Os índios são totalmente desfavoráveis à permanência do coordenador. Já realizaram protestos, invadiram a sede do órgão e o pedido ainda não foi atendido", afirmou Pellegrini.
Ocupação - Mesmo sem confirmar, existe a possibilidade de índios Yanomami invadirem novamente a sede da Funasa. Eles estão se reunindo para traçar estratégia. Provavelmente, o fato deverá acontecer após a reunião extraordinária do Conselho Distrital Yanomami, prevista para os dias 16 e 17 deste mês, com participação de índios, técnicos da Funasa e representantes das conveniadas.
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