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Assembleia reúne mais de 300 Mulheres Indígenas de Mato Grosso para trocar experiências
15/08/2024
Fonte: Sapicua - https://www.sapicua.com.br
A aldeia Krehawa, situada na Terra Indígena São Domingos, do povo Karajá, recebeu, recentemente, a IV Assembleia das Mulheres Indígenas de Mato Grosso, organizada pelo Departamento de Mulheres da Federação dos Povos e Organizações Indígenas de Mato Grosso.
Mais de 300 mulheres indígenas se reuniram para compartilhar experiências, refletir sobre desafios comuns e discutir soluções para suas comunidades e territórios.
Com apoio da Opan, Operação Amazônia Nativa, por meio do projeto Berço das Águas, patrocinado pela Petrobras, 40 indígenas do noroeste de Mato Grosso participaram do evento, representando vários povos, além de comunicadores populares da Rede Juruena Vivo e indigenistas da instituição.
Na ocasião, as lideranças reforçaram a urgência de políticas públicas específicas com a participação das mulheres indígenas, assim como iniciativas relacionadas ao associativismo, indicando como o fortalecimento das organizações pode potencializar a autonomia das mulheres do ponto de vista político e econômico.
O encontro abordou também as situações de violência doméstica, moral, mental, psicológica, física e patrimonial, e a omissão de órgãos públicos diante dessas ocorrências contra mulheres indígenas.
A presidente da Federação, Eliane Xunakalo, enfatizou a importância da Lei Maria da Penha e orientou as mulheres indígenas a denunciarem as violências sofridas. E destacou também a necessidade de desconstruir a ideia de que tais agressões são culturais
https://www.sapicua.com.br/assembleia-reune-mais-de-300-mulheres-indigenas-de-mato-grosso-para-trocar-experiencias
Mais de 300 mulheres indígenas se reuniram para compartilhar experiências, refletir sobre desafios comuns e discutir soluções para suas comunidades e territórios.
Com apoio da Opan, Operação Amazônia Nativa, por meio do projeto Berço das Águas, patrocinado pela Petrobras, 40 indígenas do noroeste de Mato Grosso participaram do evento, representando vários povos, além de comunicadores populares da Rede Juruena Vivo e indigenistas da instituição.
Na ocasião, as lideranças reforçaram a urgência de políticas públicas específicas com a participação das mulheres indígenas, assim como iniciativas relacionadas ao associativismo, indicando como o fortalecimento das organizações pode potencializar a autonomia das mulheres do ponto de vista político e econômico.
O encontro abordou também as situações de violência doméstica, moral, mental, psicológica, física e patrimonial, e a omissão de órgãos públicos diante dessas ocorrências contra mulheres indígenas.
A presidente da Federação, Eliane Xunakalo, enfatizou a importância da Lei Maria da Penha e orientou as mulheres indígenas a denunciarem as violências sofridas. E destacou também a necessidade de desconstruir a ideia de que tais agressões são culturais
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