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Amazônia Negra: CUFA Amazonas celebra a força ancestral que resiste e transforma o território
17/11/2025
Fonte: Parintins 24hs - https://parintins24hs.com.br/amazonia-negra-cufa-amazonas-celebra-a-forca-ancestral
Amazônia negra: Cufa Amazonas celebra a força ancestral que resiste e transforma o território
Ancestralidade, cultura e resiliência do povo preto são destacadas pela instituição, refletindo a presença de mais de 600 territórios quilombolas na Amazônia Legal
Publicado em 17 de novembro de 2025
MANAUS - No Mês da Consciência Negra, a Central Única das Favelas (CUFA) Amazonas convida a sociedade a refletir sobre o verdadeiro significado da negritude na Amazônia. Longe de estereótipos ou narrativas que restringem a experiência negra ao racismo, a instituição escolhe evidenciar a potência amazônica construída pelo povo preto, uma força que se manifesta na ancestralidade, na cultura, na arte e na resiliência das comunidades que moldam a história e o futuro da região.
Para a CUFA Amazonas, novembro é um marco de celebração, mas também de continuidade. A organização enfatiza que o debate sobre identidade, pertencimento e valorização da cultura negra deve ser permanente, atravessando o ano inteiro e todas as esferas da sociedade.
"Este mês não é apenas simbólico. É um lembrete de que nossa ancestralidade, nossa arte e nossa cultura precisam estar no centro do debate público o ano inteiro. Falar de negritude na Amazônia é reconhecer o valor de quem constrói esta região com força, fé e talento todos os dias", afirma Fabiana Carioca, vice-presidente da CUFA Amazonas.
O presidente da instituição, Alexey Ribeiro, reforça o caráter emblemático de novembro para a CUFA e para a cultura periférica.
"Vivemos um mês forte, que carrega o Dia da Favela (4 de novembro), o Dia Mundial do Hip-Hop (13 de novembro) e o Dia da Consciência Negra (20 de novembro). A CUFA atua diariamente para evidenciar a potência negra amazônica e continuará fazendo isso. A nossa missão é transformar a narrativa sobre o que é ser preto e periférico na Amazônia", explicou.
Presença negra na Amazônia
No Amazonas, o IBGE identificou 2.705 pessoas quilombolas em sete município
A presença preta na Amazônia é profunda, diversa e viva. De acordo com o Censo 2022, do IBGE, 9,9% da população da Amazônia Legal se declara preta, enquanto 65,2% se identifica como parda, evidenciando que a região é majoritariamente composta por pessoas de origem afrodescendente.
Um levantamento realizado pela CONAQ (Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas) em parceria com o Instituto Socioambiental (ISA) identificou 632 territórios quilombolas na Amazônia Legal, número 280% superior ao registrado no mapeamento oficial anterior. No Amazonas, o IBGE contabilizou 2.705 pessoas quilombolas distribuídas em sete municípios, consolidando o estado como peça fundamental na presença negra da floresta.
Essas informações reafirmam que a história e a identidade amazônica são indissociáveis da contribuição negra - presente nas tradições, na culinária, na música, nas manifestações culturais e na resistência de suas comunidades.
Cultura, arte e resiliência como caminhos de futuro
A CUFA Amazonas destaca que a potência negra não se limita ao passado; ela pulsa no presente e no futuro que está sendo construído. Essa força se manifesta no rap que ecoa nas periferias, no grafite que colore os muros, nas danças urbanas, nas expressões artísticas de resistência e no empreendedorismo que nasce nas favelas.
"Ser preto na Amazônia é também ser criador. É usar a arte, a fé e o conhecimento como formas de existir e transformar. Essa é a força que queremos exaltar", afirma Fabiana Carioca.
Sobre a Cufa Amazonas
A Central Única das Favelas (CUFA) é uma organização social reconhecida nacional e internacionalmente por sua atuação em favelas e comunidades, promovendo inclusão social por meio da cultura, educação, esporte e empreendedorismo. No Amazonas, a CUFA atua em diferentes territórios, fortalecendo a identidade negra e periférica e impulsionando iniciativas que conectam ancestralidade e inovação.
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Ancestralidade, cultura e resiliência do povo preto são destacadas pela instituição, refletindo a presença de mais de 600 territórios quilombolas na Amazônia Legal
Publicado em 17 de novembro de 2025
MANAUS - No Mês da Consciência Negra, a Central Única das Favelas (CUFA) Amazonas convida a sociedade a refletir sobre o verdadeiro significado da negritude na Amazônia. Longe de estereótipos ou narrativas que restringem a experiência negra ao racismo, a instituição escolhe evidenciar a potência amazônica construída pelo povo preto, uma força que se manifesta na ancestralidade, na cultura, na arte e na resiliência das comunidades que moldam a história e o futuro da região.
Para a CUFA Amazonas, novembro é um marco de celebração, mas também de continuidade. A organização enfatiza que o debate sobre identidade, pertencimento e valorização da cultura negra deve ser permanente, atravessando o ano inteiro e todas as esferas da sociedade.
"Este mês não é apenas simbólico. É um lembrete de que nossa ancestralidade, nossa arte e nossa cultura precisam estar no centro do debate público o ano inteiro. Falar de negritude na Amazônia é reconhecer o valor de quem constrói esta região com força, fé e talento todos os dias", afirma Fabiana Carioca, vice-presidente da CUFA Amazonas.
O presidente da instituição, Alexey Ribeiro, reforça o caráter emblemático de novembro para a CUFA e para a cultura periférica.
"Vivemos um mês forte, que carrega o Dia da Favela (4 de novembro), o Dia Mundial do Hip-Hop (13 de novembro) e o Dia da Consciência Negra (20 de novembro). A CUFA atua diariamente para evidenciar a potência negra amazônica e continuará fazendo isso. A nossa missão é transformar a narrativa sobre o que é ser preto e periférico na Amazônia", explicou.
Presença negra na Amazônia
No Amazonas, o IBGE identificou 2.705 pessoas quilombolas em sete município
A presença preta na Amazônia é profunda, diversa e viva. De acordo com o Censo 2022, do IBGE, 9,9% da população da Amazônia Legal se declara preta, enquanto 65,2% se identifica como parda, evidenciando que a região é majoritariamente composta por pessoas de origem afrodescendente.
Um levantamento realizado pela CONAQ (Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas) em parceria com o Instituto Socioambiental (ISA) identificou 632 territórios quilombolas na Amazônia Legal, número 280% superior ao registrado no mapeamento oficial anterior. No Amazonas, o IBGE contabilizou 2.705 pessoas quilombolas distribuídas em sete municípios, consolidando o estado como peça fundamental na presença negra da floresta.
Essas informações reafirmam que a história e a identidade amazônica são indissociáveis da contribuição negra - presente nas tradições, na culinária, na música, nas manifestações culturais e na resistência de suas comunidades.
Cultura, arte e resiliência como caminhos de futuro
A CUFA Amazonas destaca que a potência negra não se limita ao passado; ela pulsa no presente e no futuro que está sendo construído. Essa força se manifesta no rap que ecoa nas periferias, no grafite que colore os muros, nas danças urbanas, nas expressões artísticas de resistência e no empreendedorismo que nasce nas favelas.
"Ser preto na Amazônia é também ser criador. É usar a arte, a fé e o conhecimento como formas de existir e transformar. Essa é a força que queremos exaltar", afirma Fabiana Carioca.
Sobre a Cufa Amazonas
A Central Única das Favelas (CUFA) é uma organização social reconhecida nacional e internacionalmente por sua atuação em favelas e comunidades, promovendo inclusão social por meio da cultura, educação, esporte e empreendedorismo. No Amazonas, a CUFA atua em diferentes territórios, fortalecendo a identidade negra e periférica e impulsionando iniciativas que conectam ancestralidade e inovação.
https://parintins24hs.com.br/amazonia-negra-cufa-amazonas-celebra-a-forca-ancestral-que-resiste-e-transforma-o-territorio/
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