De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Assassinado índio que combatia garimpeiros
28/02/2004
Fonte: O Globo, O País, p. 11
Assassinado índio que combatia garimpeiros
Funcionário da Funai, Valdez Lima foi morto numa emboscada
Morto ao tentar impedir a atuação de garimpeiros na reserva indígena dos ianomâmi, o índio Valdez Marinho Lima, de 39 anos, funcionário da Fundação Nacional do Índio (Funai), em Roraima, foi velado em Brasília e enterrado ontem na aldeia dos xerente, onde nasceu, próximo à cidade de Palmas, em Tocantins. Lima foi morto com um tiro no peito por um dos garimpeiros na segunda-feira, em uma emboscada realizada às margens do rio Colgo Magalhães, em Roraima, área onde o garimpo ilegal é mais comum.
Ele e mais seis servidores fiscalizavam a região quando foram surpreendidos por um grupo fortemente armado. A polícia não tem ainda pistas sobre quem atirou em Lima, que trabalhava na Funai desde 1986.
Delegado acha difícil descobrir assassino
Acompanhado de policiais militares e civis, o administrador da Funai em Boa Vista, Martinho Alves, esteve ontem na região para buscar informações sobre o assassino.
- O problema é que garimpeiro não tem rosto. É quase impossível descobrir quem o matou - disse um dos funcionários da Funai de Boa Vista, que prefere não se identificar temendo represálias.
Desde 1994 a Funai participa de operações para retirar garimpeiros da reserva dos ianomâmi. No início, a região foi invadida por 20 mil garimpeiros. Hoje, segundo levantamento da própria Funai, um grupo de mais de 100 homens ainda atua na extração de pedras preciosas na localidade.
O Globo, 28/02/2004, O País, p. 11
Funcionário da Funai, Valdez Lima foi morto numa emboscada
Morto ao tentar impedir a atuação de garimpeiros na reserva indígena dos ianomâmi, o índio Valdez Marinho Lima, de 39 anos, funcionário da Fundação Nacional do Índio (Funai), em Roraima, foi velado em Brasília e enterrado ontem na aldeia dos xerente, onde nasceu, próximo à cidade de Palmas, em Tocantins. Lima foi morto com um tiro no peito por um dos garimpeiros na segunda-feira, em uma emboscada realizada às margens do rio Colgo Magalhães, em Roraima, área onde o garimpo ilegal é mais comum.
Ele e mais seis servidores fiscalizavam a região quando foram surpreendidos por um grupo fortemente armado. A polícia não tem ainda pistas sobre quem atirou em Lima, que trabalhava na Funai desde 1986.
Delegado acha difícil descobrir assassino
Acompanhado de policiais militares e civis, o administrador da Funai em Boa Vista, Martinho Alves, esteve ontem na região para buscar informações sobre o assassino.
- O problema é que garimpeiro não tem rosto. É quase impossível descobrir quem o matou - disse um dos funcionários da Funai de Boa Vista, que prefere não se identificar temendo represálias.
Desde 1994 a Funai participa de operações para retirar garimpeiros da reserva dos ianomâmi. No início, a região foi invadida por 20 mil garimpeiros. Hoje, segundo levantamento da própria Funai, um grupo de mais de 100 homens ainda atua na extração de pedras preciosas na localidade.
O Globo, 28/02/2004, O País, p. 11
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