De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Índio Kaxinawá é trucidado com 26 facadas em Feijó
28/08/2001
Fonte: A Tribuna-Rio Branco-AC
Um homem branco, que a polícia local não havia conseguido identificar até a manhã de ontem, executou friamente na noite de domingo, com 26 facadas, o índio Valcimar Barbosa Kaxinawa, 41, cujo cadáver ficou deformado. O crime hediondo foi registrado nas proximidades do Igarapé do Aristides, no bairro de mesmo nome, no município de Feijó, 600 quilômetros de Rio Branco, e deixou o clima tenso na cidade, conhecida pelos constantes conflitos entre índios e brancos.
O delegado local, dr. Raimundo Odacir, iniciou inquérito e até o final da tarde comandava as buscas na tentativa de prender o acusado. O cadáver do índio foi autopsiado e sepultado na sua aldeia, às margens do Rio Envira, sob clima de muita revolta. Notícias vindas de Feijó dão conta de que Valcimar Barbosa Kaxinawá morava numa aldeia distante, às margens do Rio Envira, e estava há três dias em Feijó, aonde viera visitar sua mãe, que reside na Aldeia Morada Nova, próxima à cidade.
No domingo estava em companhia do primo Alcimar Pereira da Silva Kaxinawá, que juntos tomavam umas e outras em um bar no bairro Aristides. No local conheceram um rapaz que os convidou para jantar em sua casa, que, segundo ele, ficava nas proximidades. Saíram juntos e quando atravessavam o Igarapé do Aristides, Alcimar desconfiou que algo de anormal estava ocorrendo, pois do local para frente existiam apenas fazendas.
Ao perceber que havia sido descoberto, o estranho sacou uma peixeira e executou Valcimar com nada menos que 26 facadas e chegou a perseguir o outro índio, que deu sorte em escapar ileso. A morte do Kaxinawá pode ocasionar um novo conflito entre brancos e índios, no quais diversas pessoas já perderam a vida em ambos os lados.
O delegado local, dr. Raimundo Odacir, iniciou inquérito e até o final da tarde comandava as buscas na tentativa de prender o acusado. O cadáver do índio foi autopsiado e sepultado na sua aldeia, às margens do Rio Envira, sob clima de muita revolta. Notícias vindas de Feijó dão conta de que Valcimar Barbosa Kaxinawá morava numa aldeia distante, às margens do Rio Envira, e estava há três dias em Feijó, aonde viera visitar sua mãe, que reside na Aldeia Morada Nova, próxima à cidade.
No domingo estava em companhia do primo Alcimar Pereira da Silva Kaxinawá, que juntos tomavam umas e outras em um bar no bairro Aristides. No local conheceram um rapaz que os convidou para jantar em sua casa, que, segundo ele, ficava nas proximidades. Saíram juntos e quando atravessavam o Igarapé do Aristides, Alcimar desconfiou que algo de anormal estava ocorrendo, pois do local para frente existiam apenas fazendas.
Ao perceber que havia sido descoberto, o estranho sacou uma peixeira e executou Valcimar com nada menos que 26 facadas e chegou a perseguir o outro índio, que deu sorte em escapar ileso. A morte do Kaxinawá pode ocasionar um novo conflito entre brancos e índios, no quais diversas pessoas já perderam a vida em ambos os lados.
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.