De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Índios entram em confronto na Aracruz
14/12/2006
Fonte: FSP, Dinheiro, p. B15
Índios entram em confronto na Aracruz
João Carlos Magalhães
Da agência Folha
Trabalhadores da Aracruz Celulose entraram em confronto ontem com os índios que haviam bloqueado o porto da empresa, em Aracruz (ES). O bloqueio terminou no final da tarde de ontem, depois do confronto.
Os índios negaram que o fim da invasão seja relacionado ao confronto. Eles devem tentar uma audiência com o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, para acelerar a demarcação de 11 mil hectares pertencentes à produtora de celulose.
O encontro dos dois grupos ocorreu após a convocação, por parte de sindicatos, de pouco mais de mil funcionários da empresa para uma ação contrária à invasão, iniciada anteontem.
Apoiados por prestadores de serviços da empresa, os trabalhadores foram ao local para, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Extrativa de Madeira, Davi Gomes, "defender o direito de trabalhar em paz e convidar os índios a desocuparem o porto".
O tumulto começou quando os funcionários entraram no local. Eles arrombaram os portões (trancados com cadeados pelos índios) e trocaram empurrões com os invasores. Houve insultos mútuos e ameaças de agressão.
De acordo com a Polícia Militar, conforme entravam, os funcionários expulsavam os integrantes de movimentos sociais (que também participavam da invasão) e parte dos índios. Lideranças indígenas disseram que as expulsões foram violentas.
FSP, 14/12/2006, Dinheiro, p. B15
João Carlos Magalhães
Da agência Folha
Trabalhadores da Aracruz Celulose entraram em confronto ontem com os índios que haviam bloqueado o porto da empresa, em Aracruz (ES). O bloqueio terminou no final da tarde de ontem, depois do confronto.
Os índios negaram que o fim da invasão seja relacionado ao confronto. Eles devem tentar uma audiência com o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, para acelerar a demarcação de 11 mil hectares pertencentes à produtora de celulose.
O encontro dos dois grupos ocorreu após a convocação, por parte de sindicatos, de pouco mais de mil funcionários da empresa para uma ação contrária à invasão, iniciada anteontem.
Apoiados por prestadores de serviços da empresa, os trabalhadores foram ao local para, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Extrativa de Madeira, Davi Gomes, "defender o direito de trabalhar em paz e convidar os índios a desocuparem o porto".
O tumulto começou quando os funcionários entraram no local. Eles arrombaram os portões (trancados com cadeados pelos índios) e trocaram empurrões com os invasores. Houve insultos mútuos e ameaças de agressão.
De acordo com a Polícia Militar, conforme entravam, os funcionários expulsavam os integrantes de movimentos sociais (que também participavam da invasão) e parte dos índios. Lideranças indígenas disseram que as expulsões foram violentas.
FSP, 14/12/2006, Dinheiro, p. B15
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