De Povos Indígenas no Brasil
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Governo e acampados não chegam a acordo sobre fim de protesto em Cabrobó
28/06/2007
Autor: Sabrina Craide
Fonte: Radiobrás
Brasília - O Ministério da Integração Nacional e manifestantes acampados em uma fazenda de Cabrobó, no interior de Pernambuco, não chegaram a um acordo para encerrar a desocupar a área. A ocupação é um protesto contra o início das obras de transposição do Rio São Francisco. Segundo o coordenador do Projeto de Integração do Rio São Francisco, Rômulo de Macedo Vieira, o governo vai buscar agora uma solução judicial.
"Eles simplesmente nos disseram que não há o menor interesse de estabelecer um entendimento com o ministério. Agora, estamos tomando providências, pedindo a reintegração de posse. Tem que ir pela via judicial, já que não há nenhuma perspectiva de entendimento com os movimentos sociais", afirmou Vieira.
Ele disse que foi recebido com muita educação pelos manifestantes. "Fomos bem tratados, não há nenhum sinal de violência ou de intenção de praticar violência. Eles estão conscientes do que estão fazendo."
A coordenadora regional da Comissão Pastoral da Terra (CPT) da Bahia, Marina da Rocha Braga, disse que os líderes do acampamento questionaram o tipo de diálogo proposto pelo Ministério da Integração Nacional, já que, ao mesmo tempo em que foi enviado um interlocutor, o governo prepara uma ação na Justiça.
Ontem (27), a Procuradoria Seccional de Petrolina, órgão ligado à Advocacia-Geral da União (AGU), admitiu que trabalha na elaboração de uma ação de reintegração de posse, solicitada pelo governo. No entanto, na avaliação do representante do Ministério da Integração Nacional, apesar de os manifestantes estarem em uma área estratégica, a presença deles não atrapalha a continuidade das obras de transposição.
Quanto à reivindicação de líderes da tribo Truká, que consideram a área ocupada terra indígena, Rômulo Vieira disse que existe apenas uma pequena parte da tribo solidária à manifestação dos assentados. 'A grande maioria do povo Truká não participa do movimento e não fala em reivindicação das terras."
"Eles simplesmente nos disseram que não há o menor interesse de estabelecer um entendimento com o ministério. Agora, estamos tomando providências, pedindo a reintegração de posse. Tem que ir pela via judicial, já que não há nenhuma perspectiva de entendimento com os movimentos sociais", afirmou Vieira.
Ele disse que foi recebido com muita educação pelos manifestantes. "Fomos bem tratados, não há nenhum sinal de violência ou de intenção de praticar violência. Eles estão conscientes do que estão fazendo."
A coordenadora regional da Comissão Pastoral da Terra (CPT) da Bahia, Marina da Rocha Braga, disse que os líderes do acampamento questionaram o tipo de diálogo proposto pelo Ministério da Integração Nacional, já que, ao mesmo tempo em que foi enviado um interlocutor, o governo prepara uma ação na Justiça.
Ontem (27), a Procuradoria Seccional de Petrolina, órgão ligado à Advocacia-Geral da União (AGU), admitiu que trabalha na elaboração de uma ação de reintegração de posse, solicitada pelo governo. No entanto, na avaliação do representante do Ministério da Integração Nacional, apesar de os manifestantes estarem em uma área estratégica, a presença deles não atrapalha a continuidade das obras de transposição.
Quanto à reivindicação de líderes da tribo Truká, que consideram a área ocupada terra indígena, Rômulo Vieira disse que existe apenas uma pequena parte da tribo solidária à manifestação dos assentados. 'A grande maioria do povo Truká não participa do movimento e não fala em reivindicação das terras."
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