De Povos Indígenas no Brasil
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Índios fazem 12 reféns no Parque do Xingu, em MT
22/02/2008
Fonte: OESP, Nacional, p. A9
Índios fazem 12 reféns no Parque do Xingu, em MT
Nelson Francisco
Índios do Parque Nacional do Xingu mantêm reféns desde ontem oito pesquisadores da empresa Paranatinga Energia e quatro funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai). Eles não querem o funcionamento de uma usina hidrelétrica construída no local. O impasse se arrasta desde 2004.
Para negociar a libertação dos reféns, eles cobram a presença de uma equipe da Funai e do governo do Estado. O chefe do Posto Indígena do Parque, Kumare Txicão, disse que os reféns passam bem, mas são vigiados por "índios guerreiros, prontos para o combate".
O superintendente de Assuntos Indígenas da Casa Civil de Mato Grosso, Rômulo Vandoni, informou que vai acompanhar as negociações para libertação dos reféns. O Ministério Público Federal é contrário ao acordo feito por parte das lideranças do Xingu para uso de 1.290 hectares para construção da usina, no Rio Culuene - um dos mais importantes afluentes do Xingu e a principal fonte de alimentos das aldeias. O cacique Aritana Yawalapiti, um dos líderes mais respeitados no parque, foi um dos incentivadores do acordo.
Em Cuiabá, Aritana negou o envolvimento de índios de sua etnia no seqüestro. No Parque, existem 14 povos diferentes e uma população estimada em 5,5 mil índios numa área de 27 mil quilômetros quadrados.
OESP, 22/02/2008, Nacional, p. A9
Nelson Francisco
Índios do Parque Nacional do Xingu mantêm reféns desde ontem oito pesquisadores da empresa Paranatinga Energia e quatro funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai). Eles não querem o funcionamento de uma usina hidrelétrica construída no local. O impasse se arrasta desde 2004.
Para negociar a libertação dos reféns, eles cobram a presença de uma equipe da Funai e do governo do Estado. O chefe do Posto Indígena do Parque, Kumare Txicão, disse que os reféns passam bem, mas são vigiados por "índios guerreiros, prontos para o combate".
O superintendente de Assuntos Indígenas da Casa Civil de Mato Grosso, Rômulo Vandoni, informou que vai acompanhar as negociações para libertação dos reféns. O Ministério Público Federal é contrário ao acordo feito por parte das lideranças do Xingu para uso de 1.290 hectares para construção da usina, no Rio Culuene - um dos mais importantes afluentes do Xingu e a principal fonte de alimentos das aldeias. O cacique Aritana Yawalapiti, um dos líderes mais respeitados no parque, foi um dos incentivadores do acordo.
Em Cuiabá, Aritana negou o envolvimento de índios de sua etnia no seqüestro. No Parque, existem 14 povos diferentes e uma população estimada em 5,5 mil índios numa área de 27 mil quilômetros quadrados.
OESP, 22/02/2008, Nacional, p. A9
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