De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
CPI constata que não há irregularidades na saúde indígena
28/03/2008
Fonte: MS Notícias
O presidente da Comissão destinada a investigar as causas, conseqüências e os responsáveis pela morte de crianças indígenas por subnutrição de 2005 a 2007, Vital do Rego Filho (PMDB/PB) declarou, hoje, 28, durante entrevista, ao programa Bom Dia MS da Rede Globo em Campo Grande, que a questão da subnutrição está absolutamente controlada. "Hoje não há caso de subnutrição indígena como causa de mortalidade aparente, senão causas patológicas que acontecem e tem a subnutrição como conseqüência", concluiu.
A CPI também ouviu nesta sexta-feira, o coordenador das equipes multidisciplinares de Saúde da Coordenação Regional da Funasa de Mato Grosso do Sul, Zelik Trajber.
A audiência foi realizada na Assembléia Legislativa de MS e foi presidida pelo deputado federal Geraldo Resende (PMDB/MS), e acompanhado pelos demais membros da CPI no estado, deputados Antônio Carlos Biffi (PT/MS), Dagoberto Nogueira (PDT/MS) e Waldir Neves (PMDB/MS).
Resende questionou as causas do aumento na taxa de mortalidade infantil no ano de 2005.
Zelik explicou que em 2000, eram constatadas 140 mortes para cada 1000 nascidos vivos, já em 2007 esse número caiu para 42, mas há de se levar em conta a redução do número de nascimentos neste período. "Porém em 2004 e 2005, devido a mudanças no modelo de gestão, foi registrado um aumento nesses índices, assim fez-se necessário reavaliar as ações desenvolvidas", afirmou o médico.
Foi intensificado e disponibilizado o atendimento médico e nutricional adequado, além da inclusão das crianças baixo peso e suas famílias a receberem suplementação nutricional. Também foram realizadas parcerias em especial na esfera da Assistência Social, contemplando o fornecimento de cestas básicas de alimentos, leite em pó e vitaminas.
Zelik disse também que todas as crianças menores de 5 anos são mensalmente pesadas pelas equipes multidisciplinares das aldeias, "se esta criança apresentar baixa no peso, passa a ser acompanhada mensalmente ou diariamente", justificou.
Questionado sobre a falta de terras para o cultivo, o médico afirmou: "Nada se resolve automaticamente, não existe ligação entre tamanho da terra e desnutrição, um programa de aumento na quantidade de terras tem de vir acompanhado por outros programas que gerem produção efetiva.
O deputado Antônio Carlos Biffi (PT/MS) ressaltou que depois dessa visita da CPI às aldeias, foi constatado que não existem irregularidades na saúde indígena de MS, tendo em vista os efeitos das ações implantadas de 2005 para cá, de acordo com a redução da mortalidade infantil indígena.
Com relação à FUNASA , o autor do requerimento de instalação da CPI, deputado Waldir Neves, disse que a instituição é a única esperança que se tem para que estas questões sejam resolvidas, o trabalho da instituição é essencial para conter o avanço da desnutrição em Mato Grosso do Sul.
"Temos que elogiar o trabalho da Coordenadoria Regional da Funasa, magnificamente desempenhado por seu coordenador Flávio Brito, os dados positivos apresentados e as pessoas ouvidas, mostram que a saúde indígena de Mato Grosso do Sul não necessita de investigação, diferente do estado do Maranhão que será visitado pela CPI na próxima semana", finaliza Neves.
A CPI também ouviu nesta sexta-feira, o coordenador das equipes multidisciplinares de Saúde da Coordenação Regional da Funasa de Mato Grosso do Sul, Zelik Trajber.
A audiência foi realizada na Assembléia Legislativa de MS e foi presidida pelo deputado federal Geraldo Resende (PMDB/MS), e acompanhado pelos demais membros da CPI no estado, deputados Antônio Carlos Biffi (PT/MS), Dagoberto Nogueira (PDT/MS) e Waldir Neves (PMDB/MS).
Resende questionou as causas do aumento na taxa de mortalidade infantil no ano de 2005.
Zelik explicou que em 2000, eram constatadas 140 mortes para cada 1000 nascidos vivos, já em 2007 esse número caiu para 42, mas há de se levar em conta a redução do número de nascimentos neste período. "Porém em 2004 e 2005, devido a mudanças no modelo de gestão, foi registrado um aumento nesses índices, assim fez-se necessário reavaliar as ações desenvolvidas", afirmou o médico.
Foi intensificado e disponibilizado o atendimento médico e nutricional adequado, além da inclusão das crianças baixo peso e suas famílias a receberem suplementação nutricional. Também foram realizadas parcerias em especial na esfera da Assistência Social, contemplando o fornecimento de cestas básicas de alimentos, leite em pó e vitaminas.
Zelik disse também que todas as crianças menores de 5 anos são mensalmente pesadas pelas equipes multidisciplinares das aldeias, "se esta criança apresentar baixa no peso, passa a ser acompanhada mensalmente ou diariamente", justificou.
Questionado sobre a falta de terras para o cultivo, o médico afirmou: "Nada se resolve automaticamente, não existe ligação entre tamanho da terra e desnutrição, um programa de aumento na quantidade de terras tem de vir acompanhado por outros programas que gerem produção efetiva.
O deputado Antônio Carlos Biffi (PT/MS) ressaltou que depois dessa visita da CPI às aldeias, foi constatado que não existem irregularidades na saúde indígena de MS, tendo em vista os efeitos das ações implantadas de 2005 para cá, de acordo com a redução da mortalidade infantil indígena.
Com relação à FUNASA , o autor do requerimento de instalação da CPI, deputado Waldir Neves, disse que a instituição é a única esperança que se tem para que estas questões sejam resolvidas, o trabalho da instituição é essencial para conter o avanço da desnutrição em Mato Grosso do Sul.
"Temos que elogiar o trabalho da Coordenadoria Regional da Funasa, magnificamente desempenhado por seu coordenador Flávio Brito, os dados positivos apresentados e as pessoas ouvidas, mostram que a saúde indígena de Mato Grosso do Sul não necessita de investigação, diferente do estado do Maranhão que será visitado pela CPI na próxima semana", finaliza Neves.
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.