De Povos Indígenas no Brasil
News
Direitos indígenas e meio ambiente em debate em Goiás
04/04/2008
Autor: Susana Barbosa
Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional
Universidade Católica convida índios kraho, apinajé, karajá, xerente, xavante e tapuio para debater com a sociedade na Semana do Índio
Índios de diversas tribos, pesquisadores, professores e estudantes se reunirão de 15 a 19 de abril, em Goiânia, para discutir a luta dos povos indígenas para preservar e garantir seus direitos e outras questões que se refletem na sua cultura e relação com o meio ambiente.
Organizada pela Universidade Católica de Goiás em parceria com a Fundação Nacional do Índio (Funai), o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), a Semana do Índio pretende conscientizar a sociedade da importância do meio ambiente para a sobrevivência dos povos indígenas e as variadas formas de violência sofridas por essas comunidades.
O evento, aberto ao público e gratuito, permitirá aos participantes debater com líderes de tribos como kraho, apinajé, karajá, xerente, xavante e tapuio, além de antropólogos, sociólogos, indigenistas e outros profissionais e estudiosos da questão. Além de palestras, haverá exposições, mostras de vídeos, lançamento de livros e até um encontro entre índios Kraho e alunos da rede pública para a prática de esportes tradicionais indígenas - tais como corrida de tora e de troca de bastão - e brancos - como queimada e elástico.
De acordo com Verônica Aldé, professora e pesquisadora do Instituto de Trópico Subúmido - Memorial do Cerrado (ITS) e integrante da coordenação geral do evento, a expectativa é dar continuidade e fortalecer o compromisso da universidade com os povos indígenas e demais comunidades habitantes do cerrado, além de estreitar o vínculo de alunos, professores e pesquisadores com etnias do centro-oeste brasileiro."Espero ouvir, aprender, debater e divulgar questões contemporâneas vividas pelos povos indígenas do Planalto Central e suas estreitas relações com as questões ambientais do cerrado", diz a docente.
A exposição temporária "Direito dos Povos Indígenas e Meio Ambiente" será inaugurada na primeira noite no Centro Cultural Jesco Puttkamer (Avenida T-3, n. 1732 - St. Bueno) e ficará aberta à visitação até o dia 31 de maio.
Durante o evento, será elaborada uma carta-manifesto sobre problemas vividos hoje pelas comunidades participantes, como obras de hidrelétricas, estradas e barragens que atingem reservas. "No encerramento, dia 19, faremos no Memorial do Cerrado uma vivência na Aldeia Timbira, com uma réplica em tamanho original com 8 ocas, de um grupo indígena Kraho com a sociedade em geral. O grupo Kraho, habitante do Tocantins, irá apresentar músicas tradicionais, mostrar como é preparado o Paparuto, comida típica à base de mandioca e carne assados em folha de bananeira, e mostrar um pouco como é feita a pintura corporal utilizando-se urucum e jenipapo", conta Verônica.
Segundo a organização, a programação da Semana foi montada com o objetivo de conscientizar a sociedade da importância do meio para a sobrevivência dos povos indígenas e da necessidade de se buscar soluções conjuntas para frear o processo de degradação da natureza.
"Os índios são nossa ancestralidade no presente e nossos parceiros no futuro. É nessa perspectiva que se pretende vivenciar um encontro interétnico onde o futuro de nossas águas, matas, bichos e de nossa identidade será debatido", conclui Verônica.
Índios de diversas tribos, pesquisadores, professores e estudantes se reunirão de 15 a 19 de abril, em Goiânia, para discutir a luta dos povos indígenas para preservar e garantir seus direitos e outras questões que se refletem na sua cultura e relação com o meio ambiente.
Organizada pela Universidade Católica de Goiás em parceria com a Fundação Nacional do Índio (Funai), o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), a Semana do Índio pretende conscientizar a sociedade da importância do meio ambiente para a sobrevivência dos povos indígenas e as variadas formas de violência sofridas por essas comunidades.
O evento, aberto ao público e gratuito, permitirá aos participantes debater com líderes de tribos como kraho, apinajé, karajá, xerente, xavante e tapuio, além de antropólogos, sociólogos, indigenistas e outros profissionais e estudiosos da questão. Além de palestras, haverá exposições, mostras de vídeos, lançamento de livros e até um encontro entre índios Kraho e alunos da rede pública para a prática de esportes tradicionais indígenas - tais como corrida de tora e de troca de bastão - e brancos - como queimada e elástico.
De acordo com Verônica Aldé, professora e pesquisadora do Instituto de Trópico Subúmido - Memorial do Cerrado (ITS) e integrante da coordenação geral do evento, a expectativa é dar continuidade e fortalecer o compromisso da universidade com os povos indígenas e demais comunidades habitantes do cerrado, além de estreitar o vínculo de alunos, professores e pesquisadores com etnias do centro-oeste brasileiro."Espero ouvir, aprender, debater e divulgar questões contemporâneas vividas pelos povos indígenas do Planalto Central e suas estreitas relações com as questões ambientais do cerrado", diz a docente.
A exposição temporária "Direito dos Povos Indígenas e Meio Ambiente" será inaugurada na primeira noite no Centro Cultural Jesco Puttkamer (Avenida T-3, n. 1732 - St. Bueno) e ficará aberta à visitação até o dia 31 de maio.
Durante o evento, será elaborada uma carta-manifesto sobre problemas vividos hoje pelas comunidades participantes, como obras de hidrelétricas, estradas e barragens que atingem reservas. "No encerramento, dia 19, faremos no Memorial do Cerrado uma vivência na Aldeia Timbira, com uma réplica em tamanho original com 8 ocas, de um grupo indígena Kraho com a sociedade em geral. O grupo Kraho, habitante do Tocantins, irá apresentar músicas tradicionais, mostrar como é preparado o Paparuto, comida típica à base de mandioca e carne assados em folha de bananeira, e mostrar um pouco como é feita a pintura corporal utilizando-se urucum e jenipapo", conta Verônica.
Segundo a organização, a programação da Semana foi montada com o objetivo de conscientizar a sociedade da importância do meio para a sobrevivência dos povos indígenas e da necessidade de se buscar soluções conjuntas para frear o processo de degradação da natureza.
"Os índios são nossa ancestralidade no presente e nossos parceiros no futuro. É nessa perspectiva que se pretende vivenciar um encontro interétnico onde o futuro de nossas águas, matas, bichos e de nossa identidade será debatido", conclui Verônica.
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