De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
YANOMAMI - Moradores de Iracema reclamam que índios promovem algazarra
17/05/2008
Fonte: Folha de Boa Vista
Os moradores de Iracema reclamam de um grupo de índios da reserva Yanomami acampados na cidade. Segundo eles, os indígenas já estariam na localidade há cerca de 30 dias e incomodam a população, principalmente no período da noite, quando fazem arruaça nas ruas, gritando e brigando entre si.
Conforme José de Nazaré da Costa Ribeiro Júnior, esta não é a primeira vez que o fato acontece. Disse que todo mês um grupo vai à localidade para fazer compras, resolver outros assuntos e acaba ficando na localidade por dias seguidos.
Lá eles começam a beber e, embriagados, discutem e brigam, até mesmo acabam feridos. "Não temos nada contra eles virem à cidade resolver seus assuntos pessoais, o problema é a arruaça que eles fazem depois. Principalmente à noite, eles incomodam os moradores", explicou.
Adalberto Costa, também morador de Iracema, por telefone contou à Folha que o fato se repete todo mês. "Eles vêm da sua comunidade, geralmente em grupos, fazem o que querem e não respeitam as pessoas. Eles querem respeito e nós também", enfatizou.
De acordo com os moradores, a polícia já foi acionada diversas vezes, em alguns casos eles dizem que não têm o que fazer.
O administrador da Fundação Nacional do Índio (Funai), Gonçalo Teixeira Santos, disse que enviou quatro servidores até Iracema para buscar os índios e levá-los de volta às suas aldeias.
Santos explicou que o grupo não está no local há 30 dias, conforme informado pelos moradores, pois há 15 dias a fundação já havia levado um grupo de volta para suas comunidades na reserva Yanomami.
Ele comentou que os índios se dirigem a Iracema ou ao Município de Caracaraí com o intuito de comercializar vassouras e o artesanato confeccionado nas aldeias ou para trabalhar nos arreadores da cidade com a capina de terrenos e outros. "Alguns desses índios quando pegam em dinheiro acabam comprando e consumindo bebida alcoólica e brigam entre eles. É um problema social que ocorre em qualquer sociedade", afirmou.
Gonçalo Teixeira explicou que há alguns meses a Funai vem realizando um trabalho junto às comunidades indígenas tentando esclarecer a necessidade de evitar alguns comportamentos. Informou ainda que a Funai está à disposição para receber comunicados sobre este tipo de ocorrências. "A população pode nos comunicar por telefone a ocorrência deste tipo de fato. Nós tomaremos as devidas providências", disse.
Os moradores também podem informar ao Quartel da Polícia Militar, na própria sede de Iracema, e solicitar que eles repassem a informação para a Funai. Caso alguém prefira, o comunicado também pode ser feito ao representante da Funai na localidade, Ademar Barros.
Conforme José de Nazaré da Costa Ribeiro Júnior, esta não é a primeira vez que o fato acontece. Disse que todo mês um grupo vai à localidade para fazer compras, resolver outros assuntos e acaba ficando na localidade por dias seguidos.
Lá eles começam a beber e, embriagados, discutem e brigam, até mesmo acabam feridos. "Não temos nada contra eles virem à cidade resolver seus assuntos pessoais, o problema é a arruaça que eles fazem depois. Principalmente à noite, eles incomodam os moradores", explicou.
Adalberto Costa, também morador de Iracema, por telefone contou à Folha que o fato se repete todo mês. "Eles vêm da sua comunidade, geralmente em grupos, fazem o que querem e não respeitam as pessoas. Eles querem respeito e nós também", enfatizou.
De acordo com os moradores, a polícia já foi acionada diversas vezes, em alguns casos eles dizem que não têm o que fazer.
O administrador da Fundação Nacional do Índio (Funai), Gonçalo Teixeira Santos, disse que enviou quatro servidores até Iracema para buscar os índios e levá-los de volta às suas aldeias.
Santos explicou que o grupo não está no local há 30 dias, conforme informado pelos moradores, pois há 15 dias a fundação já havia levado um grupo de volta para suas comunidades na reserva Yanomami.
Ele comentou que os índios se dirigem a Iracema ou ao Município de Caracaraí com o intuito de comercializar vassouras e o artesanato confeccionado nas aldeias ou para trabalhar nos arreadores da cidade com a capina de terrenos e outros. "Alguns desses índios quando pegam em dinheiro acabam comprando e consumindo bebida alcoólica e brigam entre eles. É um problema social que ocorre em qualquer sociedade", afirmou.
Gonçalo Teixeira explicou que há alguns meses a Funai vem realizando um trabalho junto às comunidades indígenas tentando esclarecer a necessidade de evitar alguns comportamentos. Informou ainda que a Funai está à disposição para receber comunicados sobre este tipo de ocorrências. "A população pode nos comunicar por telefone a ocorrência deste tipo de fato. Nós tomaremos as devidas providências", disse.
Os moradores também podem informar ao Quartel da Polícia Militar, na própria sede de Iracema, e solicitar que eles repassem a informação para a Funai. Caso alguém prefira, o comunicado também pode ser feito ao representante da Funai na localidade, Ademar Barros.
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.