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Índios Guarani Kaiowá cobram agilidade na demarcação de terras
28/09/2008
Autor: Mariana Jungmann
Fonte: Agência Brasil - www.agenciabrasil.gov.br
Brasília - Cerca de 300 índios da etnia Guarani Kaiowá fizeram nesse sábado (27) uma caminhada no centro da cidade de Dourados, em Mato Grosso do Sul, para sensibilizar a população sobre a necessidade de demarcação da terra indígena na região.
"Os latifundiários dizem que a gente é improdutivo, não trabalha, dá prejuízo para o estado, atrapalha o progresso, o que não é verdade", explicou o líder indígena e representante da Comissão Nacional de Política Indigenista (CNPI), Anastácio Peralta.
Ele avaliou que o resultado da mobilização foi positivo, apesar de considerar que a imprensa local não costuma dar espaço para os argumentos dos índios na briga contra fazendeiros. "Deu pra gente falar um pouco sobre o nosso sentimento, clarear um pouco as coisas para o pessoal de Dourados, que é muito preconceituoso", avaliou.
Segundo Peralta, já existe um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado pela Fundação Nacional do Índio (Funai) com o Ministério Público para que a terra seja demarcada. Entretanto, os índios aguardam um estudo sobre a área total onde viveram seus antepassados - local chamado por eles de tekohá.
"A gente precisa fazer um levantamento sobre onde estavam nossos antepassados. Sabemos que, por enquanto, são 36 áreas. Mas não sabemos se a demarcação deve ser contínua ou não. Precisamos do estudo para isso", completou Anastácio Peralta.
O relatório indicando os locais ocupados tradicionalmente e o levantamento fundiário da área devem ser entregues pelos grupos de trabalho criados pela Funai até março do próximo ano.
Em nota divulgada no site da fundação, o presidente da Funai, Márcio Meira, reafirma o compromisso firmado com o Ministério Público de cumprir os prazos, inclusive o de finalizar o processo de demarcação da Terra Indígena Guarani Kaiowá até abril de 2010.
A nota também afirma que os setores produtivos terão seus direitos preservados e que o presidente da Funai está em contato com o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, para que o processo seja pacífico.
"Os latifundiários dizem que a gente é improdutivo, não trabalha, dá prejuízo para o estado, atrapalha o progresso, o que não é verdade", explicou o líder indígena e representante da Comissão Nacional de Política Indigenista (CNPI), Anastácio Peralta.
Ele avaliou que o resultado da mobilização foi positivo, apesar de considerar que a imprensa local não costuma dar espaço para os argumentos dos índios na briga contra fazendeiros. "Deu pra gente falar um pouco sobre o nosso sentimento, clarear um pouco as coisas para o pessoal de Dourados, que é muito preconceituoso", avaliou.
Segundo Peralta, já existe um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado pela Fundação Nacional do Índio (Funai) com o Ministério Público para que a terra seja demarcada. Entretanto, os índios aguardam um estudo sobre a área total onde viveram seus antepassados - local chamado por eles de tekohá.
"A gente precisa fazer um levantamento sobre onde estavam nossos antepassados. Sabemos que, por enquanto, são 36 áreas. Mas não sabemos se a demarcação deve ser contínua ou não. Precisamos do estudo para isso", completou Anastácio Peralta.
O relatório indicando os locais ocupados tradicionalmente e o levantamento fundiário da área devem ser entregues pelos grupos de trabalho criados pela Funai até março do próximo ano.
Em nota divulgada no site da fundação, o presidente da Funai, Márcio Meira, reafirma o compromisso firmado com o Ministério Público de cumprir os prazos, inclusive o de finalizar o processo de demarcação da Terra Indígena Guarani Kaiowá até abril de 2010.
A nota também afirma que os setores produtivos terão seus direitos preservados e que o presidente da Funai está em contato com o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, para que o processo seja pacífico.
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