De Povos Indígenas no Brasil
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Índios mbiá-guaranis enfrentam dificuldades
26/12/2002
Fonte: Correio do Povo-Porto Alegre-RS
Vendas de artesanato estão em baixa há uma semana
O Natal serviu apenas como um momento de renovação de esperanças por dias melhores para os 16 mbiá-guaranis que vivem na comunidade indígena do Lami, na zona Sul de Porto Alegre. Na manhã de ontem, os oito adultos e as oito crianças que vivem na aldeia - anexa à reserva indígena do Canta Galo, em Viamão - estavam com fome. 'Não recebemos doações de alimentos e nossos filhos ficaram sem presentes neste Natal', revelou o cacique Valdomiro Ortega da Silva. Para o almoço, dispunham de um punhado de feijão que pretendiam cozinhar em fogo de chão. 'No Natal passado recebemos ajuda. Neste ano, não ganhamos sequer um saco de arroz', disse.
Outro problema enfrentado pelos índios do Lami é a precariedade das barracas em que vivem as quatro famílias. As lonas plásticas apresentam perfurações e, em dias de chuva, têm de improvisar um acampamento para evitar que os filhos adoeçam devido à umidade. Os mbiá-guaranis esperam por solidariedade nos dias que antecedem à virada do ano. 'Se recebermos alimentos poderemos comemorar a chegada de 2003', disse Valdomiro. Os indígenas adultos acordaram ontem às 4h, mas decidiram permanecer em jejum para poupar o único alimento disponível para garantir o almoço das crianças. Eles confeccionam peças de artesanato, mas contabilizavam uma semana sem a venda de uma única peça. Os mbiá-guaranis do Lami aguardam por doações de alimentos não-perecíveis, roupas, calçados, medicamentos e lonas plásticas.
O Natal serviu apenas como um momento de renovação de esperanças por dias melhores para os 16 mbiá-guaranis que vivem na comunidade indígena do Lami, na zona Sul de Porto Alegre. Na manhã de ontem, os oito adultos e as oito crianças que vivem na aldeia - anexa à reserva indígena do Canta Galo, em Viamão - estavam com fome. 'Não recebemos doações de alimentos e nossos filhos ficaram sem presentes neste Natal', revelou o cacique Valdomiro Ortega da Silva. Para o almoço, dispunham de um punhado de feijão que pretendiam cozinhar em fogo de chão. 'No Natal passado recebemos ajuda. Neste ano, não ganhamos sequer um saco de arroz', disse.
Outro problema enfrentado pelos índios do Lami é a precariedade das barracas em que vivem as quatro famílias. As lonas plásticas apresentam perfurações e, em dias de chuva, têm de improvisar um acampamento para evitar que os filhos adoeçam devido à umidade. Os mbiá-guaranis esperam por solidariedade nos dias que antecedem à virada do ano. 'Se recebermos alimentos poderemos comemorar a chegada de 2003', disse Valdomiro. Os indígenas adultos acordaram ontem às 4h, mas decidiram permanecer em jejum para poupar o único alimento disponível para garantir o almoço das crianças. Eles confeccionam peças de artesanato, mas contabilizavam uma semana sem a venda de uma única peça. Os mbiá-guaranis do Lami aguardam por doações de alimentos não-perecíveis, roupas, calçados, medicamentos e lonas plásticas.
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