De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Secretário nacional confirma que indígena foi assassinado a tiros
07/02/2003
Fonte: Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
O secretário nacional de Direitos Humanos, Nilmário Miranda, anunciou ter em mãos o resultado do laudo feito pelo Instituto Medico Legal (IML) de Brasília e afirmou que o índio Aldo Mota foi mesmo assassinado a tiros em Uiramutã.
Segundo o laudo, que é preliminar, Aldo teria levado um tiro que transfixou o pulmão direito e morreu em conseqüência de traumatismo torácico.
O secretário esclareceu que o resultado é preliminar, pois os técnicos do IML estão em busca de mais uma marca de bala e a necropsia está sendo feita de forma lenta e cuidadosa.
"O laudo é preliminar, mas comprova que ele morreu em conseqüência de tiro, ou seja, foi assassinado. Então vamos entrar com recursos junto a Justiça Federal solicitando a prisão dos assassinos e vamos trabalhar no sentido de acabar com a violência contra os povos indígenas. No caso de Aldo, é necessário que seja pago indenização e essa investigação minuciosa demonstra o interesse do governo Lula pelas causas indígenas", afirmou.
Após o resultado oficial do IML, o corpo do índio Aldo Dantas deverá retornar a Roraima para ser enterrado nas terras da sua comunidade.
O CASO - A confusão entre índios e brancos, que acabou no assassinato de Aldo Mota, começou quando um garrote da comunidade indígena desapareceu e Aldo Mota foi procurá-lo na fazenda de propriedade do vereador Francisco das Chagas Oliveira (conhecido como "Chico Tripa"), não retornando mais à comunidade.
Revoltados, os índios resolveram procurá-lo e cercaram o local, impedindo o acesso de trabalhadores e a entrada de policiais na área. O local havia sido tomado por pelo menos 70 índios. Eles exigiam a imediata desocupação das terras pelos proprietários, além de querer saber do paradeiro do indígena que foi encontrado enterrado em uma cova rasa dentro da fazenda Retiro.
BRIGA JUDICIAL - A fazenda Retiro é objeto da ação civil pública nº 1999.1458-9, na qual os índios solicitam a reintegração de posse. Comunidades e posseiro fizeram um acordo judicial em que as partes se comprometiam a respeitar os bens pessoais e patrimoniais de ambos até a solução definitiva do impasse. Com o crime os índios exigem a retirada imediata dos fazendeiros.
A ocupação do vereador Francisco das Chagas fica a 11 quilômetros do vilarejo Mutum, uma das cinco vilas na Raposa Serra do Sol. Em todas elas ocorrem constantes conflitos envolvendo índios, moradores, militares e proprietários de terras.
Segundo o laudo, que é preliminar, Aldo teria levado um tiro que transfixou o pulmão direito e morreu em conseqüência de traumatismo torácico.
O secretário esclareceu que o resultado é preliminar, pois os técnicos do IML estão em busca de mais uma marca de bala e a necropsia está sendo feita de forma lenta e cuidadosa.
"O laudo é preliminar, mas comprova que ele morreu em conseqüência de tiro, ou seja, foi assassinado. Então vamos entrar com recursos junto a Justiça Federal solicitando a prisão dos assassinos e vamos trabalhar no sentido de acabar com a violência contra os povos indígenas. No caso de Aldo, é necessário que seja pago indenização e essa investigação minuciosa demonstra o interesse do governo Lula pelas causas indígenas", afirmou.
Após o resultado oficial do IML, o corpo do índio Aldo Dantas deverá retornar a Roraima para ser enterrado nas terras da sua comunidade.
O CASO - A confusão entre índios e brancos, que acabou no assassinato de Aldo Mota, começou quando um garrote da comunidade indígena desapareceu e Aldo Mota foi procurá-lo na fazenda de propriedade do vereador Francisco das Chagas Oliveira (conhecido como "Chico Tripa"), não retornando mais à comunidade.
Revoltados, os índios resolveram procurá-lo e cercaram o local, impedindo o acesso de trabalhadores e a entrada de policiais na área. O local havia sido tomado por pelo menos 70 índios. Eles exigiam a imediata desocupação das terras pelos proprietários, além de querer saber do paradeiro do indígena que foi encontrado enterrado em uma cova rasa dentro da fazenda Retiro.
BRIGA JUDICIAL - A fazenda Retiro é objeto da ação civil pública nº 1999.1458-9, na qual os índios solicitam a reintegração de posse. Comunidades e posseiro fizeram um acordo judicial em que as partes se comprometiam a respeitar os bens pessoais e patrimoniais de ambos até a solução definitiva do impasse. Com o crime os índios exigem a retirada imediata dos fazendeiros.
A ocupação do vereador Francisco das Chagas fica a 11 quilômetros do vilarejo Mutum, uma das cinco vilas na Raposa Serra do Sol. Em todas elas ocorrem constantes conflitos envolvendo índios, moradores, militares e proprietários de terras.
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