De Povos Indígenas no Brasil
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Funasa põe em alerta profissionais de saúde que atuam em áreas indígenas
22/07/2009
Autor: WENYA ALECRIM
Fonte: Folha de Boa Vista - http://www.folhabv.com.br/
Os profissionais de saúde que trabalham nas aldeias indígenas de Roraima estão sendo orientados para identificar casos suspeitos entre os índios no Estado. A preocupação, segundo o coordenador regional da Fundação Nacional da Saúde de Roraima (Funasa), Marcelo Lopes, é que uma vasta extensão das fronteiras é ocupada por terras indígenas.
Na semana passada, Lopes esteve em Brasília recebendo orientações do Departamento de Saúde Indígena (Desai) quanto ao trabalho de monitoramento e prevenção da gripe A (H1N1) em regiões de comunidades indígenas.
Segundo as recomendações da Secretaria de Vigilância e Saúde (SVS), do Ministério da Saúde (MS), foi solicitada à Funasa a ampliação da proteção em áreas de fronteiras através das equipes que já atuam na região.
De acordo com Lopes, o Desai fará a adaptação do protocolo nacional de combate à nova gripe para a realidade do serviço aplicado em área indígena. "Dentro dos próximos dias, nós estaremos atuando também no diagnóstico, enfocando, por exemplo, o transporte das amostras para não prejudicar o diagnóstico e evitar maiores complicações", frisou.
O coordenador destaca que, até o momento, não foi registrado nenhum caso suspeito de gripe suína em comunidades indígenas, apesar de muitas estarem localizadas em região de fronteira. Para ele, isso pode ser explicado porque a área fronteiriça é muito extensa e algumas comunidades vivem em locais de difícil acesso ou até de maneira isolada, como os Yanomami.
"As equipes estão em alerta, para que a qualquer sinal da nova gripe a gente possa estar identificando", disse.
As comunidades que se localizam no leste de Roraima, como as populações mais próximas a cidade, também estarão com o respaldo e protocolo de atendimento das unidades de saúde.
Ele observou que devido à sua cultura, como o uso de fogo dentro da maloca, a incidência de doenças respiratórias em crianças indígenas é maior, mas este fator não aumenta a preocupação com essa população.
Segundo Fátima Aparecida da Silva, coordenadora substituta de Atenção à Saúde Indígena, a orientação para os índios é necessária diante do aumento de casos no Brasil e também porque o índio é muito suscetível ao vírus de qualquer tipo de gripe. "Então, precisamos analisar com o Ministério [Saúde] as especificidades do tratamento e as últimas recomendações do protocolo que é enviado diariamente aos municípios com as recomendações básicas de prevenção e tratamento", acrescentou.
Na semana passada, Lopes esteve em Brasília recebendo orientações do Departamento de Saúde Indígena (Desai) quanto ao trabalho de monitoramento e prevenção da gripe A (H1N1) em regiões de comunidades indígenas.
Segundo as recomendações da Secretaria de Vigilância e Saúde (SVS), do Ministério da Saúde (MS), foi solicitada à Funasa a ampliação da proteção em áreas de fronteiras através das equipes que já atuam na região.
De acordo com Lopes, o Desai fará a adaptação do protocolo nacional de combate à nova gripe para a realidade do serviço aplicado em área indígena. "Dentro dos próximos dias, nós estaremos atuando também no diagnóstico, enfocando, por exemplo, o transporte das amostras para não prejudicar o diagnóstico e evitar maiores complicações", frisou.
O coordenador destaca que, até o momento, não foi registrado nenhum caso suspeito de gripe suína em comunidades indígenas, apesar de muitas estarem localizadas em região de fronteira. Para ele, isso pode ser explicado porque a área fronteiriça é muito extensa e algumas comunidades vivem em locais de difícil acesso ou até de maneira isolada, como os Yanomami.
"As equipes estão em alerta, para que a qualquer sinal da nova gripe a gente possa estar identificando", disse.
As comunidades que se localizam no leste de Roraima, como as populações mais próximas a cidade, também estarão com o respaldo e protocolo de atendimento das unidades de saúde.
Ele observou que devido à sua cultura, como o uso de fogo dentro da maloca, a incidência de doenças respiratórias em crianças indígenas é maior, mas este fator não aumenta a preocupação com essa população.
Segundo Fátima Aparecida da Silva, coordenadora substituta de Atenção à Saúde Indígena, a orientação para os índios é necessária diante do aumento de casos no Brasil e também porque o índio é muito suscetível ao vírus de qualquer tipo de gripe. "Então, precisamos analisar com o Ministério [Saúde] as especificidades do tratamento e as últimas recomendações do protocolo que é enviado diariamente aos municípios com as recomendações básicas de prevenção e tratamento", acrescentou.
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