De Povos Indígenas no Brasil
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Primeiro enfermeiro guarani do RS começa trabalho na Funasa
17/11/2009
Fonte: Funasa - http://www.funasa.gov.br/internet/notFunasa.asp
O primeiro enfermeiro da etnia guarani do Rio Grande do Sul, Zico da Silva, 27 anos, começou a trabalhar segunda-feira na Assessoria de Saúde Indígena (Assai) da Fundação Nacional de Saúde (Funasa-RS). O rapaz que há alguns anos saiu da aldeia da Estiva, em Viamão, para os bancos da faculdade do Centro Universitário Metodista Sul - IPA, onde se formou neste ano, agora integra a equipe de profissionais da capital onde já atuam uma enfermeira, Rosângela da Silva, e um terapeuta ocupacional, Claudemir Vaz, da etnia kaingang, responsáveis pela supervisão das equipes de saúde nas aldeias e acampamentos de todo o Estado.
"Estamos consolidando uma política de introduzir profissionais indígenas das etnias kaingang e guarani dentro da Assai, atendendo o que foi indicado na 4ª. Conferência Nacional de Saúde Indígena, em 2006, de que onde haja vagas disponíveis sejam ocupadas preferencialmente por pessoas oriundas destas comunidades", explica o chefe da Assai, Jair Pereira Martins. Segundo ele, com isto os indígenas começam a exercitar o controle social e a participar de todo o planejamento e desenvolvimento das ações de saúde nas aldeias e acampamentos.
O novo membro teve uma acolhida calorosa na Assai, recepcionado pelo coordenador regional, Gustavo de Mello, e com a presença do representante do Conselho Distrital Indígena - Litoral Sul (Condisi-Lisul), Mário Karaí. Desde a criação da Funasa para atender à saúde indígena no país, em 1999, o objetivo foi estimular a parceria de índios e brancos, entre os funcionários e técnicos, visando a melhor compreensão das peculiaridades da saúde indígena, observa Karaí.
Zico da Silva conta que fez a faculdade de Enfermagem já pensando em trabalhar com a sua comunidade de origem: "Nas aldeias há possibilidades muito amplas de realização do nosso trabalho e espero, aos poucos, contribuir para que a saúde de indígena seja melhor compreendida, porque o modo do índio ver a saúde e a doença é diferente", disse o guarani. Ele foi influenciado pelo pai, o ex-cacique Juarez da Silva, já falecido, que participou intensamente da estruturação do subsistema de saúde indígena do SUS, quando a Funasa assumiu este serviço, conta.
Claudemir Vaz, o terapeuta ocupacional Kaingang da Assai, acredita que com a presença das duas etnias na coordenação da Funasa vão melhorar significativamente as discussões e os indicadores de saúde nas áreas indígenas. Já atuam hoje nas 106 aldeias e 23 acampamentos do Estado, 111 agentes indígenas de saúde e 45 agentes indígenas de saneamento, sem formação superior, dois enfermeiros e 16 técnicos de enfermagem. Na Funasa, na aldeia de Muliterno, também trabalha o primeiro enfermeiro Kaingang do Brasil, Pedro Salles.
"Estamos consolidando uma política de introduzir profissionais indígenas das etnias kaingang e guarani dentro da Assai, atendendo o que foi indicado na 4ª. Conferência Nacional de Saúde Indígena, em 2006, de que onde haja vagas disponíveis sejam ocupadas preferencialmente por pessoas oriundas destas comunidades", explica o chefe da Assai, Jair Pereira Martins. Segundo ele, com isto os indígenas começam a exercitar o controle social e a participar de todo o planejamento e desenvolvimento das ações de saúde nas aldeias e acampamentos.
O novo membro teve uma acolhida calorosa na Assai, recepcionado pelo coordenador regional, Gustavo de Mello, e com a presença do representante do Conselho Distrital Indígena - Litoral Sul (Condisi-Lisul), Mário Karaí. Desde a criação da Funasa para atender à saúde indígena no país, em 1999, o objetivo foi estimular a parceria de índios e brancos, entre os funcionários e técnicos, visando a melhor compreensão das peculiaridades da saúde indígena, observa Karaí.
Zico da Silva conta que fez a faculdade de Enfermagem já pensando em trabalhar com a sua comunidade de origem: "Nas aldeias há possibilidades muito amplas de realização do nosso trabalho e espero, aos poucos, contribuir para que a saúde de indígena seja melhor compreendida, porque o modo do índio ver a saúde e a doença é diferente", disse o guarani. Ele foi influenciado pelo pai, o ex-cacique Juarez da Silva, já falecido, que participou intensamente da estruturação do subsistema de saúde indígena do SUS, quando a Funasa assumiu este serviço, conta.
Claudemir Vaz, o terapeuta ocupacional Kaingang da Assai, acredita que com a presença das duas etnias na coordenação da Funasa vão melhorar significativamente as discussões e os indicadores de saúde nas áreas indígenas. Já atuam hoje nas 106 aldeias e 23 acampamentos do Estado, 111 agentes indígenas de saúde e 45 agentes indígenas de saneamento, sem formação superior, dois enfermeiros e 16 técnicos de enfermagem. Na Funasa, na aldeia de Muliterno, também trabalha o primeiro enfermeiro Kaingang do Brasil, Pedro Salles.
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