De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Indígenas comemoram data
17/04/2003
Autor: Antonio Viegas
Fonte: Correio do Estado-Campo Grande-MS
A Reserva Indígena de Dourados encerrou ontem à noite a primeira etapa de uma grande festa com a participação das três etnias - caiuá, terena e guarani -, lembrando o Dia do Índio que é comemorado dia 19 de abril. Esse evento é parte da programação interna que envolveu basicamente alunos das escolas indígenas locais na área cultural. Para hoje e amanhã outras atividades, principalmente na área esportiva e de lazer, deverão envolver toda a comunidade.
O palco das apresentações foi a quadra esportiva da Escola Tengatui Marangatu, localizada na Aldeia Jaguapiru, onde foram montadas ocas de cada etnia, feiras de artesanato mostrando o tipo de trabalho que cada grupo desenvolve, além das danças e rezas tradicionais. O objetivo foi tentar mostrar às crianças que praticamente já perderam sua identidade, a cultura e a tradição de seus povos. Nos trabalhos escolares o tema foi a aldeia ontem e hoje, na visão da criança indígena.
Entre os trabalhos foi montada uma maquete criada pelos próprios alunos destacando a reserva indígena local na década de 60. O que ficou caracterizada nessa maquete foi a existência de muita mata, que deu lugar hoje a grandes áreas de soja e milho e a fauna que praticamente não existe mais naquela região.
Um outro detalhe, conforme comentou o cacique guarani e artesão, Carlos Antonio Duarte, é que os trabalhos manuais apresentados nas feiras já utilizam artefatos produzidos pelos brancos. A matéria-prima, com o fim das matas, está sendo substituída por materiais sintéticos. Adereços como brincos de pena são montados com peças de bijuterias e as penas, em grande parte são coloridas com o pó de sucos artificiais.
O palco das apresentações foi a quadra esportiva da Escola Tengatui Marangatu, localizada na Aldeia Jaguapiru, onde foram montadas ocas de cada etnia, feiras de artesanato mostrando o tipo de trabalho que cada grupo desenvolve, além das danças e rezas tradicionais. O objetivo foi tentar mostrar às crianças que praticamente já perderam sua identidade, a cultura e a tradição de seus povos. Nos trabalhos escolares o tema foi a aldeia ontem e hoje, na visão da criança indígena.
Entre os trabalhos foi montada uma maquete criada pelos próprios alunos destacando a reserva indígena local na década de 60. O que ficou caracterizada nessa maquete foi a existência de muita mata, que deu lugar hoje a grandes áreas de soja e milho e a fauna que praticamente não existe mais naquela região.
Um outro detalhe, conforme comentou o cacique guarani e artesão, Carlos Antonio Duarte, é que os trabalhos manuais apresentados nas feiras já utilizam artefatos produzidos pelos brancos. A matéria-prima, com o fim das matas, está sendo substituída por materiais sintéticos. Adereços como brincos de pena são montados com peças de bijuterias e as penas, em grande parte são coloridas com o pó de sucos artificiais.
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