De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Cacique foi assassinado há três anos em Dourados
06/01/2010
Autor: Waldemar Gonçalves - Russo
Fonte: Folha de Dourados - http://www.folhadedourados.com.br/view.php?cod=47796
Por volta das 20 horas de hoje, estará completando três anos que o cacique da Aldeia do Jaguapiru, em Dourados, Gilson Felipe Valério, o "Cebola", então com 38 anos, foi assassinado quando chegava na casa de sua família naquela comunidade indígena.
Na oportunidade, ale da morte do cacique que era enfermeiro e muito bem quisto na comunidade indígena, a dona-de-casa, Ilza Maria Barbosa, de 46 anos, residente em Itaporã, que trafegava como passageira de uma motocicleta, também teve de ser internada em um hospital de Dourados, após ser atingida com um dos tiros nas costas.
TRIO PRESO
O crime foi praticado por um dos três acusados, que estavam embriagados e dando tiros a esmos às margens que corta a reserva indígena, mais que liga Dourados à Itaporã. Eles foram identificados e presos poucas horas depois do crime, por uma equipe da PM (Polícia Militar) de Dourados que havia sido acionada para comparecer até a comunidade indígena para atender a uma ocorrência.
O inquérito sobre o assassinato do líder indígena foi conduzido pela delegada Fernanda Félix Carvalho, que na oportunidade solicitou a reprodução simulada dos fatos que matou o indígena que era da etnia terena.
Na época, a delegada contou que a reconstituição simulada iria servir para ilustrar o processo, visando o confronto dos fatos, principalmente de que forma aconteceu o crime que resultou na morte do cacique e ferimentos na dona de casa, assim como para tirar duvidas da participação ou não de cada um dos acusados.
No inquérito policial elaborado pela delegada consta que o também indígenas Cleber Reginaldo Martins, 23, foi apontado como sendo o autor dos tiros, e seus companheiros de "bebedeiras", Antoniel Reginaldo, o "Toninho" e Alex Ramos Furtado, o "Neguinho", o acompanhavam.
O assassinato do cacique aconteceu na noite de seis de janeiro, quando o trio estava à margem da rodovia, próximo à rotatória de acesso à Aldeia Jaguapiru, efetuando disparos contra quem passava pelo local e acabaram atingindo "Cebola" e a dona-de-casa.
Os três acusados quando da realização da simulação do duplo atentado, não participaram e o inquérito, segundo a delegada, foi relatado e encaminhado ao Ministério Público Estadual para apreciação.
PROTESTOS
Com o assassinato de Gilson Valério, na época, indígenas fizeram um protesto na rodovia MS-156, e relembraram a morte dele e também contra o alto índice de acidente na região.
Os índios em grupo fecharam à rodovia e relembraram a morte do cacique "Cebola" e cobraram punição aos acusados pelo crime.
A manifestação na rodovia foi em protesto aos altos índices de violência e morte naquela região.
A rodovia que liga Dourados a Itaporã passa no meio das duas aldeias das cidades, e constantemente indígenas, muitos deles embriagados ou drogados, são vítimas de atropelamento.
Jovens, crianças indígenas e parentes de várias vítimas que morreram na rodovia, participaram na época da passeata com cartazes, pedindo paz e segurança na região.
Vale ressalta que quando do protesto, o movimento foi pacífico e muitos dos índios explicaram aos motoristas o motivo da manifestação e receberam apoio.
Durante a manifestação, os indígenas relembraram a morte do cacique Gilson Valério, o "Cebola", que havia vindo do Norte do país, onde atuava como enfermeiro em reservas indígenas daquela região, para participar da festa de formatura de uma das filhas. "Cebola" foi atingiu com um tiro nas costas, quando passava pela rodovia e morreu assim que deu entrada no pronto-socorro da cidade. O corpo de Gilson Valério, o "Cebola" foi sepultado no cemitério da aldeia do Jaguapiru, que fica as margens esquerda da rodovia sentido Dourados a Itaporã após ser velado por familiares, amigos e por alguns representantes da classe política douradense.
Na oportunidade, ale da morte do cacique que era enfermeiro e muito bem quisto na comunidade indígena, a dona-de-casa, Ilza Maria Barbosa, de 46 anos, residente em Itaporã, que trafegava como passageira de uma motocicleta, também teve de ser internada em um hospital de Dourados, após ser atingida com um dos tiros nas costas.
TRIO PRESO
O crime foi praticado por um dos três acusados, que estavam embriagados e dando tiros a esmos às margens que corta a reserva indígena, mais que liga Dourados à Itaporã. Eles foram identificados e presos poucas horas depois do crime, por uma equipe da PM (Polícia Militar) de Dourados que havia sido acionada para comparecer até a comunidade indígena para atender a uma ocorrência.
O inquérito sobre o assassinato do líder indígena foi conduzido pela delegada Fernanda Félix Carvalho, que na oportunidade solicitou a reprodução simulada dos fatos que matou o indígena que era da etnia terena.
Na época, a delegada contou que a reconstituição simulada iria servir para ilustrar o processo, visando o confronto dos fatos, principalmente de que forma aconteceu o crime que resultou na morte do cacique e ferimentos na dona de casa, assim como para tirar duvidas da participação ou não de cada um dos acusados.
No inquérito policial elaborado pela delegada consta que o também indígenas Cleber Reginaldo Martins, 23, foi apontado como sendo o autor dos tiros, e seus companheiros de "bebedeiras", Antoniel Reginaldo, o "Toninho" e Alex Ramos Furtado, o "Neguinho", o acompanhavam.
O assassinato do cacique aconteceu na noite de seis de janeiro, quando o trio estava à margem da rodovia, próximo à rotatória de acesso à Aldeia Jaguapiru, efetuando disparos contra quem passava pelo local e acabaram atingindo "Cebola" e a dona-de-casa.
Os três acusados quando da realização da simulação do duplo atentado, não participaram e o inquérito, segundo a delegada, foi relatado e encaminhado ao Ministério Público Estadual para apreciação.
PROTESTOS
Com o assassinato de Gilson Valério, na época, indígenas fizeram um protesto na rodovia MS-156, e relembraram a morte dele e também contra o alto índice de acidente na região.
Os índios em grupo fecharam à rodovia e relembraram a morte do cacique "Cebola" e cobraram punição aos acusados pelo crime.
A manifestação na rodovia foi em protesto aos altos índices de violência e morte naquela região.
A rodovia que liga Dourados a Itaporã passa no meio das duas aldeias das cidades, e constantemente indígenas, muitos deles embriagados ou drogados, são vítimas de atropelamento.
Jovens, crianças indígenas e parentes de várias vítimas que morreram na rodovia, participaram na época da passeata com cartazes, pedindo paz e segurança na região.
Vale ressalta que quando do protesto, o movimento foi pacífico e muitos dos índios explicaram aos motoristas o motivo da manifestação e receberam apoio.
Durante a manifestação, os indígenas relembraram a morte do cacique Gilson Valério, o "Cebola", que havia vindo do Norte do país, onde atuava como enfermeiro em reservas indígenas daquela região, para participar da festa de formatura de uma das filhas. "Cebola" foi atingiu com um tiro nas costas, quando passava pela rodovia e morreu assim que deu entrada no pronto-socorro da cidade. O corpo de Gilson Valério, o "Cebola" foi sepultado no cemitério da aldeia do Jaguapiru, que fica as margens esquerda da rodovia sentido Dourados a Itaporã após ser velado por familiares, amigos e por alguns representantes da classe política douradense.
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