De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Saúde indígena é tema de intercâmbio
05/03/2010
Autor: DANILO NASCIMENTO
Fonte: Folha de Boa Vista - http://www.folhabv.com.br/fbv/noticia.php?id=81404
A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) vai receber na terça-feira, 9, uma comitiva de autoridades canadenses interessadas em conhecer a realidade e a forma como o órgão brasileiro está trabalhando a saúde indígena no Brasil, em especial em Roraima, pela localização geográfica. O grupo também vai conhecer o polo de atendimento Xitei, que fica na terra indígena yanomami, e participará do lançamento da campanha de vacinação dos indígenas contra o vírus Influenza (H1N1) no dia 11.
A visita dos canadenses vai funcionar como uma espécie de intercâmbio, com troca de informações referentes aos métodos aplicados no atendimento da saúde indígena no Canadá e no Brasil. "Os técnicos dos países terão a oportunidade de conhecer as metodologias aplicadas no Canadá e no Brasil. Através dessa experiência, o grupo formado por técnicos do Ministério da Saúde do Brasil e da Funasa, e do órgão responsável pela saúde indígena do Canadá, terá acesso às experiências positivas de cada um dos países, aquelas que podem ser utilizadas para avançar no serviço de saúde indígena, tanto no Brasil como no Canadá", comentou o coordenador da Funasa, Marcelo Lopes.
Participam da visita a Roraima quatro funcionários do governo canadense, entre eles a representante da Secretaria Nacional de Saúde Indígena daquele país. Os integrantes da comitiva desembarcam em Manaus (AM) no domingo e seguem para Roraima na terça-feira. Outra equipe vai conhecer a realidade dos indígenas de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas.
Na comunidade Xitei os canadenses vão conhecer as instalações do posto de saúde indígena, as formas de abordagem utilizadas pelos profissionais que atuam junto aos indígenas e os problemas de saúde enfrentados pelos índios brasileiros.
"Hoje o Canadá utiliza a tecnologia da teleconferência no atendimento de saúde dos indígenas. Essa tecnologia é conhecida no Brasil como telessaúde e disponibiliza informações em tempo real para médicos, enfermeiros e técnicos através de comunicação via satélite. Os canadenses irão nos ajudar na verificação da viabilidade técnica para a implantação dessa nova tecnologia que pretendemos utilizar. Existe a possibilidade de a Funasa firmar um convênio com o Banco Mundial para financiar parte desse projeto. Nós já temos recursos alocados para avançar com alguns projetos-piloto ainda esse ano", comentou.
De acordo com o coordenador, o Departamento de Saúde Indígena da Funasa (Dsai) já assegurou recursos financeiros que garantem a instalação dos equipamentos para a realização das teleconferências em 20 bases na área yanomami.
DIFICULDADES - De acordo com Marcelo Lopes, uma grande dificuldade encontrada pela Funasa é a permanência do profissional da saúde na área indígena. Hoje há no local cerca de 300 profissionais entre técnicos de enfermagem, enfermeiros, dentistas e auxiliares de dentista. "Esses profissionais ficam fixos em área, porém nossa grande dificuldade é manter o profissional médico", comentou.
Por causa das dificuldades, o coordenador afirma que a teleconferência ajudaria no atendimento, pois o médico poderia trabalhar a distância no diagnóstico e tratamento dos enfermos.
A visita dos canadenses vai funcionar como uma espécie de intercâmbio, com troca de informações referentes aos métodos aplicados no atendimento da saúde indígena no Canadá e no Brasil. "Os técnicos dos países terão a oportunidade de conhecer as metodologias aplicadas no Canadá e no Brasil. Através dessa experiência, o grupo formado por técnicos do Ministério da Saúde do Brasil e da Funasa, e do órgão responsável pela saúde indígena do Canadá, terá acesso às experiências positivas de cada um dos países, aquelas que podem ser utilizadas para avançar no serviço de saúde indígena, tanto no Brasil como no Canadá", comentou o coordenador da Funasa, Marcelo Lopes.
Participam da visita a Roraima quatro funcionários do governo canadense, entre eles a representante da Secretaria Nacional de Saúde Indígena daquele país. Os integrantes da comitiva desembarcam em Manaus (AM) no domingo e seguem para Roraima na terça-feira. Outra equipe vai conhecer a realidade dos indígenas de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas.
Na comunidade Xitei os canadenses vão conhecer as instalações do posto de saúde indígena, as formas de abordagem utilizadas pelos profissionais que atuam junto aos indígenas e os problemas de saúde enfrentados pelos índios brasileiros.
"Hoje o Canadá utiliza a tecnologia da teleconferência no atendimento de saúde dos indígenas. Essa tecnologia é conhecida no Brasil como telessaúde e disponibiliza informações em tempo real para médicos, enfermeiros e técnicos através de comunicação via satélite. Os canadenses irão nos ajudar na verificação da viabilidade técnica para a implantação dessa nova tecnologia que pretendemos utilizar. Existe a possibilidade de a Funasa firmar um convênio com o Banco Mundial para financiar parte desse projeto. Nós já temos recursos alocados para avançar com alguns projetos-piloto ainda esse ano", comentou.
De acordo com o coordenador, o Departamento de Saúde Indígena da Funasa (Dsai) já assegurou recursos financeiros que garantem a instalação dos equipamentos para a realização das teleconferências em 20 bases na área yanomami.
DIFICULDADES - De acordo com Marcelo Lopes, uma grande dificuldade encontrada pela Funasa é a permanência do profissional da saúde na área indígena. Hoje há no local cerca de 300 profissionais entre técnicos de enfermagem, enfermeiros, dentistas e auxiliares de dentista. "Esses profissionais ficam fixos em área, porém nossa grande dificuldade é manter o profissional médico", comentou.
Por causa das dificuldades, o coordenador afirma que a teleconferência ajudaria no atendimento, pois o médico poderia trabalhar a distância no diagnóstico e tratamento dos enfermos.
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.