De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Canadenses visitam índios yanomami
11/03/2010
Autor: Vanessa Lima
Fonte: Folha de Boa Vista - http://www.folhabv.com.br/fbv/noticia.php?id=81829
O polo-base da região de Xitei, no município de Alto Alegre, é um dos 34 instalados pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) na reserva Yanomami para atender os mais de 11 mil indígenas da etnia que vivem em Roraima. São dois mil índios, divididos em 23 aldeias, que têm assistência à saúde apenas por esta base de apoio do órgão nacional.
Em visita à região, a comitiva do Ministério da Saúde do Canadá e integrantes do mesmo órgão do Brasil conheceram as instalações do polo-base e um pouco da cultura Yanomami apresentada pela comunidade Kanakiu, distante 20 minutos de caminhada do local de apoio das equipes da Funasa.
Depois de cerca de 1h30 de voo até a região Xitei, por volta das 8h30, a equipe, também formada por profissionais da fundação de Brasília e do Estado, foi recebida por funcionários do polo-base e indígenas. Por uma trilha no meio da floresta aberta pelos próprios indígenas, a equipe teve acesso em seguida aos cerca de 50 índios que compõem a comunidade Kanakiu. A Folha acompanhou a equipe.
Com pinturas no corpo e acessórios confeccionados artesanalmente com o que a natureza oferece, os indígenas apresentaram ao grupo de visitantes uma dança tradicional da comunidade em dia de festa. As boas-vindas, além de representarem um pouco da cultura dos índios, deixaram todos muito à vontade.
Os canadenses presentearam a comunidade com presentes confeccionados pelos indígenas do país. Colares feitos de miçanga, com bonecos pendurados como uma espécie de pingente e outros com totens trazendo o símbolo da população indígena canadense foram distribuídos entre os índios.
Como forma de demonstrar satisfação e gratidão pelos presentes recebidos, a comunidade também presenteou a comitiva canadense com penas de arara, urubu-rei, gavião e arpia real (ou gavião real). Os visitantes provaram ainda a fruta típica da região, conhecida como xoxumuko.
Apesar da dificuldade de entendimento entre os canadenses e indígenas, com a ajuda de intérpretes das duas línguas, as profissionais de saúde do Canadá fizeram questão de falar para a comunidade da satisfação em tê-los conhecido e o motivo da visita.
Mesmo vivendo da caça, os indígenas também se dedicam à plantação de culturas para sua alimentação. Os índios da comunidade Kanakiu têm plantação de banana e mandioca em sua maioria. O grupo também visitou a área, próxima à aldeia, aberta no meio da floresta para o cultivo das culturas.
De volta ao polo-base, que fica a 15 quilômetros da fronteira com a Venezuela, os profissionais conheceram o laboratório utilizado pela equipe da Funasa que trabalha no local e outros espaços.
"Ficamos impressionadas com o tanto que se consegue fazer com tão pouco. Mas percebemos também que eles [a Funasa] têm todos os equipamentos, materiais e recursos humanos para fazer a atenção básica de qualidade. E algumas vezes é melhor ter o básico e prestar uma atenção de qualidade do que ter tudo e não prestar uma boa atenção. Está sendo de grande importância essa troca de experiências entre Brasil e Canadá", destacou Debra Gillis, diretora de Atenção Básica e Saúde do Ministério da Saúde do Canadá.
Depois de um almoço preparado no capricho para os visitantes, a equipes se dividiram em quatro aviões de pequeno porte para retornar à capital. Devido à altitude e ao vento, uma parada no Pelotão de Fronteira (PEF) do Exército na região de Surucucus foi necessária, ainda em território Yanomami, para depois partir rumo ao destino de origem, o Aeroporto Internacional de Boa Vista.
Em visita à região, a comitiva do Ministério da Saúde do Canadá e integrantes do mesmo órgão do Brasil conheceram as instalações do polo-base e um pouco da cultura Yanomami apresentada pela comunidade Kanakiu, distante 20 minutos de caminhada do local de apoio das equipes da Funasa.
Depois de cerca de 1h30 de voo até a região Xitei, por volta das 8h30, a equipe, também formada por profissionais da fundação de Brasília e do Estado, foi recebida por funcionários do polo-base e indígenas. Por uma trilha no meio da floresta aberta pelos próprios indígenas, a equipe teve acesso em seguida aos cerca de 50 índios que compõem a comunidade Kanakiu. A Folha acompanhou a equipe.
Com pinturas no corpo e acessórios confeccionados artesanalmente com o que a natureza oferece, os indígenas apresentaram ao grupo de visitantes uma dança tradicional da comunidade em dia de festa. As boas-vindas, além de representarem um pouco da cultura dos índios, deixaram todos muito à vontade.
Os canadenses presentearam a comunidade com presentes confeccionados pelos indígenas do país. Colares feitos de miçanga, com bonecos pendurados como uma espécie de pingente e outros com totens trazendo o símbolo da população indígena canadense foram distribuídos entre os índios.
Como forma de demonstrar satisfação e gratidão pelos presentes recebidos, a comunidade também presenteou a comitiva canadense com penas de arara, urubu-rei, gavião e arpia real (ou gavião real). Os visitantes provaram ainda a fruta típica da região, conhecida como xoxumuko.
Apesar da dificuldade de entendimento entre os canadenses e indígenas, com a ajuda de intérpretes das duas línguas, as profissionais de saúde do Canadá fizeram questão de falar para a comunidade da satisfação em tê-los conhecido e o motivo da visita.
Mesmo vivendo da caça, os indígenas também se dedicam à plantação de culturas para sua alimentação. Os índios da comunidade Kanakiu têm plantação de banana e mandioca em sua maioria. O grupo também visitou a área, próxima à aldeia, aberta no meio da floresta para o cultivo das culturas.
De volta ao polo-base, que fica a 15 quilômetros da fronteira com a Venezuela, os profissionais conheceram o laboratório utilizado pela equipe da Funasa que trabalha no local e outros espaços.
"Ficamos impressionadas com o tanto que se consegue fazer com tão pouco. Mas percebemos também que eles [a Funasa] têm todos os equipamentos, materiais e recursos humanos para fazer a atenção básica de qualidade. E algumas vezes é melhor ter o básico e prestar uma atenção de qualidade do que ter tudo e não prestar uma boa atenção. Está sendo de grande importância essa troca de experiências entre Brasil e Canadá", destacou Debra Gillis, diretora de Atenção Básica e Saúde do Ministério da Saúde do Canadá.
Depois de um almoço preparado no capricho para os visitantes, a equipes se dividiram em quatro aviões de pequeno porte para retornar à capital. Devido à altitude e ao vento, uma parada no Pelotão de Fronteira (PEF) do Exército na região de Surucucus foi necessária, ainda em território Yanomami, para depois partir rumo ao destino de origem, o Aeroporto Internacional de Boa Vista.
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